terça-feira, 6 de janeiro de 2015

O dever moral


“Sede pois, vós outros, perfeitos, como vosso Pai Celestial é perfeito” ( São Mateus, 5:48

 

Caros irmãos, bom dia!

Estamos profundamente agradecidos pelo entendimento dos percalços que estamos passando, por dificuldades em conectar com a internet, mas mesmo assim estamos tentando postar diariamente nossa página neste mês de janeiro. Mas temos certeza que Deus e a espiritualidade tem nos acompanhado e sabe da nossa intenção. E em fevereiro tudo voltará ao normal.
 
 
 

 

O dever moral

 

O dever é obrigação moral, diante de si mesmo primeiro e dos outros em seguida. O dever é a lei da vida; ele se encontra nos mais ínfimos detalhes...na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de ser cumprido, porque se acha em antagonismo com as seduções do interesse e do coração; suas vitórias não tem testemunhos e suas derrotas não tem repressão. O dever íntimo do homem está entregue ao seu livre arbítrio; “sua consciência, o adverte e o sustenta”. O dever começa precisamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranquilidade do vosso próximo; termina no limite que não gostaríeis de ver ultrapassado em relação a vós mesmos. A igualdade “dos homens” diante da dor é uma sublime previdência de Deus, que quer que seus filhos, instruídos pela experiência comum, não cometam o  mal argumentando com a ignorância dos seus feitos. O dever é o resumo prático de todas as especulações morais; é uma bravura da alma que afronta as angústias da luta; é austero e flexível, pronto a dobrar-se às diversas complicações, permanece inflexível diante de suas tentações. O homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais que as criaturas e as criaturas mais do que a si mesmo; ele é ao mesmo tempo, juiz e escravo em sua própria causa... o homem deve amar o dever, não porque o preserve dos males da vida, aos quais a Humanidade não pode subtrair, mas porque dá à alma o vigor necessário ao seu desenvolvimento. O dever cresce e irradia sob mais elevada forma em cada uma das etapas superiores da Humanidade; a obrigação moral não cessa jamais da criatura para com Deus; ela deve refletir as virtudes do Eterno que não aceita esboço imperfeito, porque quer que a beleza da sua obra resplandeça diante dele”. (Instrução do espírito Lázaro, Paris, 1863. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 17).

 

 

Agradecemos a todos pela leitura da página e também a Deus por ter permitido sermos instrumentos deste trabalho, mesmo tendo consciência de todas as nossas imperfeições. Obrigado.

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