segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

O evangelho segundo o espiritismo


"Aquele que ama a correção ama a ciência, mas o que detesta a reprimenda é um insensato." -( Provérbios, 12: 1 )-



Amados irmãos, bom dia!
Feliz aquele que aprende as lições nas tribulações. O Senhor sempre nos fala como proceder em todas as situações.



JESUS EM CASA DE ZAQUEU

Tendo Jesus entrado em Jericó, passava pela cidade – e havia ali um homem chamado Zaqueu, chefe dos publicanos e muito rico – o qual, desejoso de ver a Jesus, para conhecê-lo, não o con- seguia devido à multidão, por ser ele de estatura muito baixa. – Por isso, correu à frente da turba e subiu a um sicômoro, para o ver, porquanto ele tinha de passar por ali. – Chegando a esse lugar, Jesus dirigiu paro o alto o olhar e, vendo-o, disse-lhe: Zaqueu, dá-te pressa em descer, porquanto preciso que me hospedes hoje em tua casa. –
Zaqueu desceu imediatamente e o recebeu jubiloso. – Vendo isso, todos murmuravam, a dizer: Ele foi hospedar-se em casa de um homem de má vida.

( Veja-se: “Introdução”, artigo – Publicanos ) 

Entretanto, Zaqueu, pondo-se diante do Senhor, lhe disse: Senhor, dou a metade dos meus bens aos pobres e, se causei dano a alguém, seja no que for, indenizo-o com quatro tantos. – Ao que Jesus lhe disse: Esta casa recebeu hoje a salvação, porque também este é filho de Abraão; – visto que o Filho do homem veio para procurar e salvar o que estava perdido. -( S. Lucas, 19:1 - 10 )-



Estudo do Livro dos Espíritos



738. Para conseguir a melhora da Humanidade, não podia Deus empregar outros meios que não os flagelos destruidores?

“Pode e os emprega todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. O homem, porém não se aproveita desses meios.
Necessário, portanto, se torna que seja castigado no seu orgulho e que se lhe faça sentir a sua fraqueza.”

a) — Mas, nesses flagelos, tanto sucumbe o homem de bem como o perverso. Será justo isso?

“Durante a vida, o homem tudo refere ao seu corpo; entretanto, de maneira diversa pensa depois da morte. Ora, conforme temos dito, a vida do corpo bem pouca coisa é. Um século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade. Logo, nada são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses, de que tanto vos queixais. Representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro. Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, formam o mundo real. Esses os filhos de Deus e o objeto de toda a sua solicitude. Os corpos são meros disfarces com que eles aparecem no mundo. Por ocasião das grandes calamidades que dizimam os homens, o espetáculo é semelhante ao de um exército cujos soldados, durante a guerra, ficassem com seus uniformes estragados, rotos, ou perdidos. O general se preocupa mais com seus soldados do que com os uniformes deles.”

b) — Mas, nem por isso as vítimas desses flagelos deixam de o ser.

“Se considerásseis a vida qual ela é e quão pouca coisa representa com relação ao infinito, menos importância lhe daríeis. Em outra vida, essas vítimas acharão ampla compensação aos seus sofrimentos, se souberem suportá-los sem murmurar.”

Venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em caso de flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo. Se, pelo pensamento, pudéssemos elevar-nos de maneira a dominar a Humanidade e a abrangê-la em seu conjunto, esses tão terríveis flagelos não nos pareceriam mais do que passageiras tempestades no destino do mundo.



Que a graça e a paz sejam conosco!

Nenhum comentário:

Postar um comentário