Amados irmãos, bom dia!
Só haverá paz quando a justiça for para todos. Estamos vivendo tempos sombrios devido à dureza dos corações.
53. A idéia que geralmente se faz dos Espíritos torna à pri-
meira vista incompreensível o fenômeno das manifestações.
Como estas não podem dar-se, senão exercendo o Espírito
ação sobre a matéria, os que julgam que a idéia de Espírito
implica a de ausência completa de tudo o que seja matéria
perguntam, com certa aparência de razão, como pode ele
obrar materialmente. Ora, aí o erro, pois que o Espírito não
é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscri-
to. O Espírito encarnado no corpo constitui a alma. Quan-
do o deixa, por ocasião da morte, não sai dele despido de
todo o envoltório. Todos nos dizem que conservam a forma
humana e, com efeito, quando nos aparecem, trazem as
que lhes conhecíamos.
Observemo-los atentamente, no instante em que acabem de deixar a vida; acham-se em estado de perturbação;
tudo se lhes apresenta confuso, em torno; vêem perfeito ou
mutilado, conforme o gênero da morte, o corpo que tiveram; por outro lado se reconhecem e sentem vivos; alguma coisa lhes diz que aquele corpo lhes pertence e não
compreendem como podem estar separados dele. Continuam
a ver-se sob a forma que tinham antes de morrer e esta
visão, nalguns, produz, durante certo tempo, singular ilu-
são: a de se crerem ainda vivos. Falta-lhes a experiência do
novo estado em que se encontram, para se convencerem
da realidade. Passado esse primeiro momento de perturbação, o corpo se lhes torna uma veste imprestável de que se
despiram e de que não guardam saudades. Sentem-se mais
leves e como que aliviados de um fardo. Não mais experiência -
mentam as dores físicas e se consideram felizes por pode-
rem elevar-se, transpor o espaço, como tantas vezes o fize-
ram em sonho, quando vivos1. Entretanto, malgrado à falta
do corpo, comprovam suas personalidades; têm uma for-
ma, mas que os não importuna nem os embaraça; têm,
finalmente, a consciência de seu eu e de sua individualidade. Que devemos concluir daí? Que a alma não deixa
tudo no túmulo, que leva consigo alguma coisa.
Estudo do Livro dos Espíritos
891. Estando em a Natureza o amor materno, como é que
há mães que odeiam os filhos e, não raro, desde a
infância destes?
“Às vezes, é uma prova que o Espírito do filho escolheu, ou uma expiação, se aconteceu ter sido mau pai, ou
mãe perversa, ou mau filho, noutra existência (392). Em
todos os casos, a mãe má não pode deixar de ser animada
por um mau Espírito que procura criar embaraços ao filho,
a fim de que sucumba na prova que buscou. Mas, essa
violação das leis da Natureza não ficará impune e o Espírito do filho será recompensado pelos obstáculos de que haja triunfado.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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