segunda-feira, 15 de abril de 2019

O livro dos médiuns


"Às margens dos rios de Babilônia, nos assentávamos chorando, lembrando-nos de Sião". -( Salmos, 136: 1 )-




Amados irmãos, bom dia!
Quando não caminhamos segundo os ensinamentos do Senhor, a ausência de alegria se faz presente e nos achamos vazios e desanimados. Que saibamos reconhecer nossa fragilidade e buscar forças nos ensinamentos eternos que nos foram dados, pois, só no Senhor há vida.




FRAUDES ESPÍRITAS 

314. Os que não admitem a realidade das manifestações físicas geralmente atribuem à fraude os efeitos produzidos. Fundam-se em que os prestidigitadores hábeis fazem coisas que parecem prodígios, para quem não lhes conhece os segredos; donde concluem que os médiuns não passam de escamoteadores. Já refutamos este argumento, ou, antes, esta opinião, notadamente nos nossos artigos sobre o Sr. Home e nos números da Revue de janeiro e fevereiro de 1858. Aqui, pois, não diremos mais do que algumas palavras, antes de falarmos de coisa mais séria. Há, em suma, uma consideração que não escapará a quem quer que reflita um pouco. Existem, sem dúvida, prestidigitadores de prodigiosa habilidade, mas são raros. Se todos os médiuns praticassem a escamoteação, forçoso seria reconhecer que esta arte fez, em pouco tempo, inauditos progressos e se tornou de súbito vulgaríssima, apresentando-se inata em pessoas que dela nem suspeitavam e, até, em crianças. Do fato de haver charlatães que preconizam drogas nas praças públicas, mesmo de haver médicos que, sem irem à praça pública, iludem a confiança dos seus clientes, seguir-se-á que todos os médicos são charlatães e que a classe médica haja perdido a consideração que merece? De haver indivíduos que vendem tintura por vinho, segue-se que todos os negociantes de vinho são falsificadores e que não há vinho puro? De tudo se abusa, mesmo das coisas mais respeitáveis e bem se pode dizer que também a fraude tem o seu gênio. Mas, a fraude sempre visa a um fim, a um interesse material qualquer; onde nada haja a ganhar, nenhum interesse há em enganar. Por isso foi que dissemos, falando dos médiuns mercenários, que a melhor de todas as garantias é o desinteresse absoluto.




Que a graça e a paz sejam conosco!

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