quinta-feira, 18 de novembro de 2021

O Pão Nosso

 

"Meu filho, não te esqueça de meu ensinamento e guarda meus preceitos em teu coração." -( Provérbios, 3: 1 )-



Amados irmãos, bom dia!

A sabedoria está sempre pronta a se doar a quem a procura. Sejamos nós os primeiros a buscá-la.



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                                                             O arado 

“E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e  olha para trás é apto para o reino de Deus.” ( Lucas, 9:62 )  

Aqui, vemos Jesus utilizar na edificação do Reino Divino um dos mais belos símbolos. Efetivamente, se desejasse, o Mestre criaria outras imagens. Poderia reportar­-se às leis do mundo, aos deveres sociais, aos textos da profecia, mas prefere fixar o ensinamento em bases mais simples. O arado é aparelho de todos os tempos. É pesado, demanda esforço de colaboração entre o homem e a máquina, provoca suor e cuidado e, sobretudo, fere a terra para que produza. Constrói o  berço das sementeiras e, à sua passagem, o  terreno cede para que a chuva, o sol e os adubos sejam convenientemente aproveitados. É necessário, pois, que o discípulo sincero tome lições com o  Divino  Cultivador, abraçando-­se ao arado da responsabilidade, na luta edificante, sem dele retirar as mãos, de modo a evitar prejuízos graves à “terra de si mesmo”. Meditemos nas oportunidades perdidas, nas chuvas de misericórdia que caíram sobre nós e que se foram sem qualquer aproveitamento para nosso espírito, no sol de amor que nos vem vivificando há muitos milênios, nos adubos preciosos que temos recusado, por preferirmos a ociosidade e a indiferença. Examinemos tudo isto e reflitamos no símbolo de Jesus. Um arado promete serviço, disciplina, aflição e cansaço; no entanto, não se deve esquecer que, depois dele, chegam semeaduras e colheitas, pães no prato e celeiros guarnecidos.



Que a graça e a paz sejam conosco!

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