domingo, 20 de fevereiro de 2022

O Pão Nosso

 

"Nisso consiste o amor de Deus: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e nos enviou o seu filho como propiciação pelos nossos pecados. Amados, visto que Deus assim os amou nós também devemos amar uns aos outros." -( João, 4: 9-11 )-



Amados irmãos, bom dia!

O amor de Deus é o que nos dá vida verdadeira. Seja ele o nosso modelo e ideal.



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                                                  O “mas” e os discípulos  

“Tudo posso naquele que me fortalece.” Paulo -( Filipenses, 4:13 )-  

O discípulo aplicado assevera: – De mim mesmo, nada possuo de bom, mas Jesus me suprirá de recursos, segundo as minhas necessidades. –  Não disponho de perfeito conhecimento do caminho, mas Jesus me conduzirá. 

O aprendiz preguiçoso declara: – Não descreio da bondade de Jesus, mas não tenho forças para o trabalho  cristão. – Sei que o caminho permanece em Jesus, mas o mundo não me permite segui-­lo.

O primeiro galga a montanha da decisão. Identifica as próprias fraquezas, entretanto, confia no Divino Amigo e delibera viver-­lhe as lições. O segundo estima o descanso no vale fundo da experiência inferior. Reconhece as graças que o Mestre lhe conferiu, todavia, prefere furtar­-se a elas. 

O primeiro fixou a mente na luz divina e segue adiante. O segundo parou o  pensamento nas próprias limitações. 

O “mas” é a conjunção que, nos processos verbalistas, habitualmente nos define a posição  íntima perante o Evangelho. Colocada à frente do Santo Nome, exprime­-nos a firmeza e a confiança, a fé e o valor, contudo, localizada depois dele, situa­-nos a indecisão e a ociosidade, a impermeabilidade e a indiferença. 

Três letras apenas denunciam-­nos o rumo. – Assim recomendam meus princípios, mas Jesus pede outra coisa. – Assim aconselha Jesus, mas não posso fazê-­lo. Através de uma palavra pequena e simples, fazemos a profissão de fé ou a confissão de ineficiência. 

Lembremo­-nos de que Paulo de Tarso, não obstante apedrejado  e perseguido, conseguiu afirmar, vitorioso, aos filipenses: – “Tudo posso naquele que me fortalece.” 



Que a graça e a paz sejam conosco!

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