domingo, 16 de junho de 2019

O livro dos médiuns


"Eu vos louvarei, Senhor, de todo o coração, todas as vossas maravilhas narrarei". -( Salmos, 9: 2 )-




Amados irmãos, bom dia!
Jamais deixemos de confiar no Senhor e em seus caminhos. Mesmo que a nós possam parecer estranhos, é nele que devemos caminhar, pois, temos o que aprender nele.




                                                       XXIV

Falar-vos-ei da necessidade de observardes, nas vossas sessões, a maior regularidade, isto é, de evitardes toda confusão, toda divergência de idéias. A divergência favorece a substituição dos Espíritos bons pelos maus e quase sempre são estes que respondem às questões propostas.
Por outro lado, numa reunião composta de elementos diversos e desconhecidos uns dos outros, por que meio se hão de evitar as idéias contraditórias, a distração, ou, ainda pior, uma vaga indiferença zombeteira? Esse meio quisera eu achá-lo eficaz e certo. Talvez esteja na concentração dos fluidos esparsos em torno dos médiuns. Unicamente eles, mas, sobretudo, os que são estimados, retêm na reunião os bons Espíritos. Porém, a influência deles mal chega para dispersar a turba dos Espíritos levianos. É excelente o trabalho de exame das comunicações. Nunca será demais aprofundarem-se as questões e, principalmente, as respostas. O erro é fácil, mesmo para os Espíritos animados das melhores intenções. A lentidão da escrita, durante a qual o Espírito se afasta do assunto, que ele esgota logo que o concebeu, a mobilidade e a indiferença para com certas formas convindas, todas estas razões e muitas outras vos criam o dever de só limitada confiança dispensardes ao que obtiverdes, subordinando-o sempre ao exame, ainda quando se trate das mais autênticas comunicações.

                                                                                       Jorge (Espírito Familiar).




Que a graça e a paz sejam conosco!

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