quarta-feira, 17 de julho de 2019

O Céu e o Inferno


"Disse comigo mesmo: Velarei sobre os meus atos, para não pecar com a língua. Porei um freio em meus lábios, enquanto o ímpio estiver diante de mim". -( Salmos, 38: 2 )-




Amados irmãos, bom dia!
Devido às nossas ferrugens morais, somos nós os nossos maiores inimigos, portanto, que saibamos buscar no Senhor a força para nossa transformação interior.




5. Este estado de coisas é entretido e prolongado por causas puramente humanas, que o progresso fará desaparecer. A primeira é a feição com que se insinua a vida futura, feição que poderia contentar as inteligências pouco desenvolvidas, mas que não conseguiria satisfazer a razão esclarecida dos pensadores refletidos. Assim, dizem estes: “Desde que nos apresentam como verdades absolutas princípios contestados pela lógica e pelos dados positivos da Ciência, é que eles não são verdades.” Daí, a incredulidadede uns e a crença dúbia de um grande número. A vida futura é lhes uma idéia vaga, antes uma probabilidade do que certeza absoluta; acreditam, desejariam que assim fosse, mas apesar disso exclamam: “Se todavia assim não for! O presente é positivo, ocupemo-nos dele primeiro, que o futuro por sua vez virá.” E depois, acrescentam, definitivamente que é a alma? Um ponto, um átomo, uma faísca, uma chama? Como se sente, vê ou percebe? É que a alma não lhes parece uma realidade efetiva, mas uma abstração. Os entes que lhes são caros, reduzidos ao estado de átomos no seu modo de pensar, estão perdidos, e não têm mais a seus olhos as qualidades pelas quais se lhes fizeram amados; não podem compreender o amor de uma faísca nem o que a ela possamos ter. Quanto a si mesmos, ficam mediocremente satisfeitos com a perspectiva de se transformarem em mônadas. Justifica-se assim a preferência ao positivismo da vida terrestre, que algo possui de mais substancial. É considerável o número dos dominados por este pensamento.




Que a graça e a paz sejam conosco!

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