sábado, 30 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." -( 1 Coríntios, 13: 4-& )-



Amados irmãos, bom dia!

Somos filhos do amor e devemos ser manifestações de amor. Só o amor vencerá.



                                                                   141 

                                                          Amor fraternal  

“Permaneça o amor fraternal.” Paulo -( Hebreus, 13:1 )-  

As afeições familiares, os laços consangüíneos, as simpatias naturais podem ser manifestações muito  santas da alma, quando a criatura as eleva no altar do  sentimento superior, contudo, é razoável que o espírito não venha a cair sob o peso  das inclinações próprias. 

O equilíbrio é a posição ideal. 

Por demasia de cuidado, inúmeros pais prejudicam os filhos. Por excesso de preocupações, muitos cônjuges descem às cavernas do  desespero, defrontados pelos insaciáveis monstros do  ciúme que lhes aniquilam a felicidade. 

Em razão da invigilância, belas amizades terminam em abismo de sombra. 

O apelo evangélico, por isto mesmo, reveste­-se de imensa importância. 

A fraternidade pura é o mais sublime dos sistemas de relações entre as almas. O homem que se sente filho de Deus e sincero irmão das criaturas não é vitima dos fantasmas do despeito, da inveja, da ambição, da desconfiança. 

Os que se amam fraternalmente alegram­-se com o júbilo dos companheiros; sentem­-se felizes com a ventura que lhes visita os semelhantes. As afeições violentas, comumente conhecidas na Terra, passam vulcânicas e inúteis.

Na teia das reencarnações, os títulos afetivos modificam­-se constantemente. É que o amor fraternal, sublime e puro, representando o objetivo supremo do esforço  de compreensão, é a luz imperecível que sobreviverá no caminho eterno.



Que a graça e a paz sejam conosco!

sexta-feira, 29 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"Na sua aflição, clamaram ao Senhor e ele os tirou da tribulação em que se encontravam." -( Salmos, 107: 28 )-



Amados irmãos, bom dia!

A confiança no Senhor nos faz vivos para a vida!



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                                                       Saibamos lembrar  

“Lembrai­-vos das minhas prisões.” Paulo -( Colossenses, 4:18 )-  

Nas infantilidades e irreflexões costumeiras, os crentes recordam apenas a luminosa auréola dos espíritos santificados na Terra. 

Supõem muitos encontrá­-los, facilmente, além do túmulo, a fim de receber­-lhes preciosas lembranças. Não aguardam senão o céu, através de repouso brilhante na imensidade cósmica...

Quantos se lembrarão de Paulo tão ­somente na glorificação? Entretanto, nesta observação aos colossenses, o grande apóstolo exorta os amigos a lhe rememorarem as prisões, como a dizer que os discípulos não devem cristalizar o pensamento na antevisão de facilidades celestes e, sim, refletir, seriamente, no trabalho justo pela posse do reino divino. 

A conquista da espiritualidade sublimada tem igualmente os seus caminhos. 

É indispensável percorrê-­los. Antes de fixarmos a coroa resplandecente dos apóstolos fiéis, meditemos nos espinhos que lhes feriram a fronte. 

Paulo conseguiu  atingir as culminâncias, entretanto, quantos golpes de açoite, pedradas e ironias suportou, adaptando-­se aos ensinamentos do Cristo, em escalando a montanha!... 

– Não mires, apenas, a superioridade manifesta daqueles a quem consagras admiração e respeito. 

Não te esqueças de imitá-­los afeiçoando-­te aos serviços sacrificiais a que se devotaram para alcançar os divinos fins.



Que a graça e a paz sejam conosco!

quinta-feira, 28 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"Estejam vigilantes, mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes." -(1 Coríntios, 16: 13 )-



Amados irmãos, bom dia!

Não temos nenhum motivo para duvidarmos do nosso Criador.



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                                                            Oferendas  

“Porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-­se a si mesmo.” Paulo -( Hebreus, 7:27 )-  

As criaturas humanas vão sempre bem na casa farta, ante o  céu  azul. Entretanto, logo surjam dificuldades, ei-­las à procura de quem as substitua nos lugares de aborrecimento e dor. 

Muitas vezes, pagam preço  elevado pela fuga e adiam indefinidamente a experiência benéfica a que foram convidadas pela mão do  Senhor. Em razão disso, os religiosos de todos os tempos estabelecem complicados problemas com as oferendas da fé. 

Nos ritos primitivos não houve qualquer hesitação, perante o sacrifício de jovens e crianças. 

Com o escoar do tempo, o homem passou à matança de ovelhas, touros e bodes nos santuários. Por muitos séculos perdurou o plano de óbolos em preciosidades e riquezas destinadas aos serviços do culto. 

Com todas essas demonstrações, porém, o homem não procura senão aliciar  a simpatia exclusiva de Deus, qual se o Pai estivesse inclinado aos particularismos terrestres. A maioria dos que oferecem dádivas materiais não procede assim, ante as casas da fé, por amor à obra divina, mas com o propósito deliberado de comprar o  favor do céu, eximindo­-se ao trabalho de auto­ aperfeiçoamento. 

Nesse sentido, contudo, o Cristo forneceu  preciosa resposta aos seus tutelados do mundo. Longe de pleitear quaisquer prerrogativas, não enviou  substitutos ao  Calvário ou animais para sacrifício nos templos e, sim, abraçou, ele mesmo, a cruz pesada, imolando­-se em favor das criaturas e dando a entender que todos os discípulos serão compelidos ao testemunho próprio, no altar da própria vida.



Que a graça e a paz sejam conosco!

quarta-feira, 27 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"Mas em todas essas coisas somos mais que vencedores por meio daquele que nos amou." -( Romanos, 8: 37 )-



Amados irmãos, bom dia!

O que esperar se já temos todos os cuidados do nosso Criador?



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                                                        Vejamos isso  

“Porque o Cristo me enviou, não para batizar, mas para  evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que  a cruz do  Cristo se não faça vã.” Paulo -( I Coríntios, 1:17 )-  

Geralmente, quando encarnados, sentimos vaidoso prazer em atrair o maior  número de pessoas para o nosso modo de crer. Somos invariavelmente bons pregadores e eminentemente sutis na criação  de raciocínios que esmaguem os pontos de vista de quantos nos não  possam compreender no imediatismo da luta. 

No primeiro pequeno triunfo obtido, tornamo­-nos operosos na consulta aos livros santos, não para adquirir mais vasta iluminação  e, sim, com o objetivo de pesquisar as letras humanas das divinas escrituras, buscando acentuar as afirmativas vulneráveis de nossos opositores. 

Se católicos romanos, insistimos pela observância de nossos amigos à freqüência da missa e dos sacramentos materializados; se adeptos das igrejas reformadas, exigimos o comparecimento  geral ao culto externo; e, se espiritistas, buscamos multiplicar as sessões de intercâmbio com o plano invisível. 

Semelhante esforço não deixa de ser louvável em algumas de suas características, todavia, é imperioso recordar que o aprendiz do Evangelho, quando  procura sinceramente compreender o Cristo, sente­-se visceralmente renovado na conduta íntima. Quando Jesus penetra o coração de um homem, converte­o em testemunho  vivo do bem e manda­-o a evangelizar os seus irmãos com a própria vida e, quando  um homem alcança Jesus, não se detém, pura e simplesmente, na estação das palavras brilhantes, mas vive de acordo com o Mestre, exemplificando o trabalho e o  amor que iluminam a vida, a fim de que a glória da cruz se não faça vã.



Que a graça e a paz sejam conosco!

terça-feira, 26 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"Assim acintece com vocês: agora é hora de tristeza para vocês, mas eu os verei outra vez e vocês se alegrarão e ninguém tirará essa alegria de vocês." -( João, 16: 22 )-



Amados irmãos, bom dia!

Os planos do Senhor sempre serão os melhores para seus filhos. Ele nos prepara, a cada dia, para suas novas bençãos.



                                                                   137 

                                                               Inimigos  

“Amai, pois, os vossos inimigos.”  Jesus -( Lucas, 6:35 )-  

A afirmativa do Mestre Divino merece meditação em toda parte. 

Naturalmente que a recomendação, quanto ao amor aos inimigos, pede análise especial.

A multidão, em geral, não traduz o verbo amar senão pelas atividades cariciosas. Para que um homem demonstre capacidade afetiva, ante os olhos vulgares, precisará movimentar imenso cabedal de palavras e atitudes ternas, quando  sabemos que o amor  pode resplandecer no coração das criaturas sem qualquer  exteriorização superficial. 

Porque o Pai nos confira experiências laboriosas e rudes, na Terra ou noutros mundos, não lhe podemos atribuir qualquer negação de amor. 

No terreno a que se reporta o Amigo Divino, é justo nos detenhamos em legítimas ponderações. Onde há luta há antagonismo, revelando a existência de circunstâncias com as quais não seria lícito concordar em se tratando do bem comum. 

Quando o Senhor  nos aconselhou  amar  os inimigos, não exigiu  aplausos ao  que rouba ou  destrói, deliberadamente, nem mandou multiplicarmos as asas da perversidade ou da má ­fé. Recomendou, realmente, auxiliarmos os mais cruéis; no entanto, não com aprovação indébita e sim com a disposição sincera e fraternal de ajudá-­los a se reerguerem para a senda divina, através da paciência, do recurso reconstrutivo ou do  trabalho restaurador. 

O Mestre, acima de tudo, preocupou-­se em preservar­-nos contra o veneno  do ódio, evitando­-nos a queda em disputas inferiores, inúteis ou desastrosas. 

Ama, pois, os que se mostram contrários ao teu  coração, amparando­-os fraternalmente com todas as possibilidades de socorro ao teu  alcance, convicto de que semelhante medida te livrará do calamitoso duelo do mal contra o mal.



Que a graça e a paz sejam conosco!

segunda-feira, 25 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"Aparta-te do mal e faze o bem, procura a paz e segue-a." -( Salmos, 34: 14 )-



Amados irmãos, bom dia!

Jamais seremos um planeta digno, enquanto o mal prevalecer. Façamos de tudo para que seja eliminado do nosso comportamento.



                                                                136 

                                                            Conflito  

“Acho  então  esta  lei  em  mim:  quando  quero  fazer  o  bem, o mal está comigo.” Paulo -( Romanos, 7:21 )-  

Os discípulos sinceros do Evangelho, à maneira de Paulo de Tarso, encontram grande conflito na própria natureza. Quase sempre são defrontados por enormes dificuldades nos testemunhos. 

No instante justo, quando lhes cabe revelar a presença do Divino Companheiro no  coração, eis que uma palavra, uma atitude ligeira os traem, diante da própria consciência, indicando-­lhes a continuidade das antigas fraquezas. 

A maioria experimenta sensações de vergonha e dor. Alguns atribuem as quedas à influenciação de espíritos maléficos e, geralmente, procuram o inimigo no plano exterior, quando  deveriam sanar  em si mesmos a causa indesejável de sintonia com o mal. 

É indubitável que ainda nos achamos em região muito distante daquela em que possamos viver isentos de vibrações adversas, todavia, é necessário verificar a observação de Paulo, em nós próprios. Enquanto o homem se mantém no gelo da indiferença ou na inquietação da teimosia, não é chamado à análise pura; entretanto, tão logo desperta para a renovação, converte-­se o campo íntimo em zona de batalha. 

Contra a aspiração bruxuleante do bem, no dia que passa, levanta­-se a pesada bagagem de sombras acumuladas em nossas almas desde os séculos transcorridos. Indispensável, portanto, grande serenidade e resistência de nossa parte, a fim de que o progresso alcançado não se perca. 

O Senhor concede-­nos a claridade de Hoje para esquecermos as trevas de Ontem, preparando­-nos para o Amanhã, no rumo da luz imperecível.



Que a graça e a paz sejam conosco!

domingo, 24 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"Então o anjo do Senhor apareceu a Gideão e lhe disse: O Senhor está com você poderoso guerreiro." -( Juízes, 6: 2 )-



Amados irmãos, bom dia!

Nosso Criador sempre está presente cuidando de nós. Como pais cuidando de seus filhos.



                                                                  135                                             

                                                   Renovação necessária  

“Não extingais o Espírito.” Paulo -( I Tessalonicenses, 5:19 )-  

Quando o apóstolo dos gentios escreveu esta exortação, não desejava dizer  que o Espírito pode ser destruído, mas procurava renovar a atitude mental de quantos vivem sufocando as tendências superiores. 

Não raro, observamos criaturas que agem contra a própria consciência, a fim de não se categorizarem entre os espirituais. 

Entretanto, as entidades encarnadas permanecem dentro de laborioso  aprendizado, para se erguerem do mundo na qualidade de espíritos gloriosos. Esta é a maior finalidade da escola humana. 

Os homens, contudo, demoram-­se largamente a distância da grande verdade. Habitualmente, preferem o convencionalismo a rigor e, somente a custo, abrem o entendimento às realidades da alma. 

Os costumes, efetivamente, são  elementos poderosos e determinantes na evolução, todavia, apenas quando  inspirados por princípios de ordem superior. É necessário, portanto, não asfixiarmos os germens da vida edificante que nascem, todos os dias, no coração, ao influxo do Pai Misericordioso. 

Irmãos nossos existem que regressam da Terra pela mesma porta da ignorância e da indiferença pela qual entraram. Eis por  que, no balanço das atividades de cada dia, os discípulos deverão interrogar a si mesmos: –  “Que fiz hoje? acentuei os traços da criatura inferior  que fui até ontem ou  desenvolvi as qualidades elevadas do espírito que desejo reter amanhã?”



Que a graça e a paz sejam conosco!

sábado, 23 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"Senhor, meu Deus, a ti clamei por socorro e tu me curaste." -( Salmos, 30: 2 )-



Amados irmãos, bom dia!

Busquemos, sem cessar, os favores do Senhor. Só nele encontramos a vida.


   

                                                                 134 

                                                     Nutrição espiritual  

“Bom  é  que  o  coração se  fortifique  com  graça  e  não  com  manjares,  que  de  nada  aproveitaram  aos  que  a  eles  se  entregaram.” Paulo -( Hebreus, 13:9 )-  

Há vícios de nutrição da alma, tanto quanto existem na alimentação  do  corpo. 

Muitas pessoas trocam a água pura pelas bebidas excitantes, qual ocorre a muita gente que prefere lidar com a ilusão perniciosa, em se tratando dos problemas espirituais. 

O alimento do coração, para ser efetivo na vida eterna, há de basear-­se nas realidades simples do caminho evolutivo. É imprescindível estejamos fortificados com os valores iluminativos, sem atender aos deslumbramentos da fantasia que procede do exterior. 

E justamente na estrada religiosa é que semelhante esforço exige mais amplo aprimoramento. 

O crente, de maneira geral, está sempre sequioso de situações que lhe atendam aos caprichos nocivos, quanto o gastrônomo anseia pelos pratos exóticos; entretanto, da mesma sorte que os prazeres da mesa em nada aproveitam nas atividades essenciais, as sensações empolgantes da zona fenomênica se tornam inúteis ao espírito, quando este não possui recursos interiores suficientes para compreender as finalidades. 

Inúmeros aprendizes guardam a experiência religiosa, que lhes diz respeito, por questão puramente intelectual. Imperioso, porém, é reconhecer que o alimento da alma para fixar-­se, em definitivo, reclama o coração  sinceramente interessado nas verdades divinas. Quando um homem se coloca nessa posição íntima, fortifica­-se realmente para a sublimação, porque reconhece tanto material de trabalho digno, em torno dos próprios passos, que qualquer sensação transitória, para ele, passa a localizar-­se nos últimos degraus do caminho



Que a graça e a paz sejam conosco!

sexta-feira, 22 de abril de 2022

O Pão Nosso


"O generoso  prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá." -( Proverbios, 11: 25 )-



Amados irmãos, bom dia!

Precisamos aprender a desapegar de coisas materiais. Não é fácil, mas, precisamos.



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                                                     O grande futuro  

“Mas agora o meu reino não é daqui”  Jesus -( João, 18:36 )-  

Desde os primórdios do Cristianismo, observamos aprendizes que se retiram deliberadamente do mundo, alegando que o Reino do Senhor não pertence à Terra. 

Ajoelham-­se, por tempo indeterminado, nas casas de adoração, e acreditam efetuar na fuga a realização da santidade. 

Muitos cruzam os braços à frente dos serviços de regeneração e, quando  interrogados, expressam revolta pelos quadros chocantes que a experiência terrena lhes oferece, reportando-­se ao Cristo, diante de Pilatos, quando o Mestre asseverou  que o seu reino ainda não se instalara nos círculos da luta humana. 

No entanto, é justo ponderar que o Cristo não deserdou o planeta. A palavra d’Ele não afiançou a negação absoluta da felicidade celeste para a Terra, mas apenas definiu a paisagem então existente, sem esquecer a esperança no  porvir. 

O Mestre esclareceu: – “Mas agora o meu reino não é daqui.” 

Semelhante afirmativa revela­-lhe a confiança. 

Jesus, portanto, não pode endossar a falsa atitude dos operários em desalento, tão­ só porque a sombra se fez mais densa em torno de problemas transitórios ou porque as feridas humanas se fazem, por vezes, mais dolorosas. Tais ocorrências, muita vez, obedecem a pura ilusão visual. 

A atividade divina jamais cessa e justamente no quadro da luta benéfica é que o discípulo insculpirá a própria vitória. Não nos cabe, pois, a deserção pela atitude contemplativa e, sim, avançar, confiantemente, para o grande futuro.



Que a graça e a paz sejam conosco!

quinta-feira, 21 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"Que diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? -( Romanos, 8: 31 )-



Amados irmãos, bom dia!

Que diremos?



                                                                  132 

                                                              Em tudo  

“Tornando-­nos  recomendáveis  em  tudo:  na  muita  paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias.” Paulo -( II Coríntios, 6:4 )-  

A maioria dos aprendizes do Evangelho não encara seriamente o fundo  religioso da vida, senão nas atividades do culto exterior. 

Na concepção de muitos bastará frequentar, assíduos, as assembléias da fé e todos os enigmas da alma estarão decifrados, no capítulo das relações com Deus. 

Entretanto, os ensinamentos do Cristo apelam para a renovação  e aprimoramento individual em todas as circunstâncias. 

Que dizer de um homem, aparentemente contrito nos atos públicos da confissão  religiosa a que pertence e mergulhado em palavrões no santuário  doméstico? 

Não são poucos os que se declaram crentes, ao lado da multidão, revelando-­se indolentes no trabalho, desesperados na dor, incontinentes na alegria, infiéis nas facilidades e blasfemos nas angústias do coração. 

Por que motivo pugnaria Jesus pela formação dos seguidores tão ­só para ser  incensado por eles, durante algumas horas da semana, em genuflexão? 

Atribuir ao  Mestre semelhante propósito seria rebaixar-­lhe os sublimes princípios. 

É indispensável que os aprendizes se tornem recomendáveis em tudo, revelando a excelência das idéias que os alimentam, tanto em casa, quanto nas igrejas, tanto nos serviços comuns, quanto nas vias públicas. 

Certo, ninguém precisará viver exclusivamente de mãos­ postas ou de olhar  fixo no firmamento; todavia, não nos esqueçamos de que a gentileza, a boa ­vontade, a cooperação e a polidez são aspectos divinos da oração viva no apostolado do  Cristo



Que a graça e a paz sejam conosco!

quarta-feira, 20 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"Mais quem me ouvir viverá em segurança e estará tranquilo, sem temer nenhum mal." -( Provérbios, 1: 33 )-



Amados irmãos, bom dia!

A nossa vida está nas mãos do Senhor, portanto, o que haveremos de preocupar?



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                                                    O mundo e a crença  

“O Cristo, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para que  o vejamos e acreditemos.” -( Marcos, 15:32 )-  

Por isso que são muito raros os homens habilitados à verdadeira compreensão da crença pura em seus valores essenciais, encontramos os que injuriaram o Cristo para confirmá­-lo. 

A mentalidade milagreira sempre nadou  na superfície dos sentidos, sem atingir a zona do espírito eterno, e, se não alcança os fins menos dignos aos quais se dirige, descamba para os desafios mordazes. E, no caso do Mestre, as observações não partem somente do populacho. 

Assevera Marcos que os principais dos sacerdotes com os escribas partilhavam dos movimentos insultuosos, como a dizer  que intelectualismo não traduz elevação espiritual. Os manifestantes conservavam­-se surdos para a Boa Nova do Reino, cegos para a contemplação dos benefícios recebidos, insensíveis ao toque do amor  que Jesus endereçara aos corações. Pretendiam apenas um espetáculo. Descesse o Cristo da Cruz, num passe de mágica, e todos os problemas de crença inferior estariam resolvidos. 

O divino interpelado, contudo, não lhes deu  outra resposta, além do  silêncio, dando­-lhes a entender a magnitude de seu  gesto inacessível ao propósito  infantil dos inquiridores. 

Se és discípulo sincero do Evangelho, não te esqueças de que, ainda hoje, a situação não é muito diversa. Trabalha, ponderadamente, no serviço da fé. Une­-te ao Senhor, dá quanto puderes em nome d’Ele e prossegue servindo  na extensão do bem, convicto de que o vasto mundo  inferior apenas te pedirá maliciosamente distrações e sinais.



Que a graça e a paz sejam conosco!

terça-feira, 19 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"Venham a mim todos os que estão cansados e sobrecarregados e eu lhes darei descanso. -( Mateus, 11: 28 )-



Amados irmãos, bom dia!

Nossa confiança nos cuidados que o Senhor tem por nós, é a maior certeza da verdadeira felicidade.



                                                                     130 

                                                               Onde estão?  

“Tomai sobre vós o meu jugo, e  aprendei de mim, que  sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para  as vossas almas.”  Jesus -( Mateus, 11:29 )-  

Dirigiu-­se Jesus à multidão dos aflitos e desalentados proclamando o divino  propósito de aliviá-­los. –  “Vinde a mim!  –  clamou  o Mestre –  tomai sobre vós o meu  jugo, e aprendei comigo, que sou manso e humilde de coração!” 

Seu  apelo amoroso vibra no mundo, através de todos os séculos do  Cristianismo. Compacta é a turba de desesperados e oprimidos da Terra, não obstante o  amorável convite. 

É que o Mestre no “Vinde a mim!” espera naturalmente que as almas inquietas e tristes o  procurem para a aquisição do ensinamento  divino. Mas nem todos os aflitos pretendem renunciar ao objeto de suas desesperações e nem todos os tristes querem fugir à sombra para o encontro com a luz. 

A maioria dos desalentados chega a tentar a satisfação  de caprichos criminosos com a proteção de Jesus, emitindo rogativas estranhas. Entretanto, quando os sofredores se dirigirem sinceramente ao Cristo, hão  de ouvi-­lo, no silêncio do santuário interior, concitando-­lhes o espírito a desprezar as disputas reprováveis do campo inferior. Onde estão os aflitos da Terra que pretendem trocar o cativeiro das próprias paixões pelo jugo suave de Jesus Cristo? Para esses foram pronunciadas as santas palavras “Vinde a mim!”, reservando­-lhes o Evangelho poderosa luz para a renovação indispensável



Que a graça e a paz sejam conosco!

segunda-feira, 18 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"Direi ao Senhor: ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza e nele confio." -( Salmos, 91: 2 )-



Amados irmãos, bom dia!

Felizes os que confiam tudo ao Senhor. Ele jamais nos desampara.



                                                                    129 

                                                           Ao partir do pão  

“E  eles  lhes  contaram  o  que  lhes  acontecera  no  caminho, e como deles foi conhecido ao partir do pão.” -( Lucas, 24:35 )-  

Muito importante o episódio em que o Mestre é reconhecido  pelos discípulos que se dirigiam para Emaús, em desesperação. 

Jesus seguira­-os, qual amigo oculto, fixando­-lhes a verdade no coração com as fórmulas verbais, carinhosas e doces. 

Grande parte do caminho foi atravessada em companhia daquele homem, amoroso e sábio, que ambos interpretaram por generoso e simpático desconhecido e, somente ao partir do pão, reconhecem o Mestre muito amado. 

Os dois aprendizes não conseguiram a identificação nem pelas palavras, nem pelo gesto afetuoso; contudo, tão logo surgiu o pão materializado, dissiparam todas as dúvidas e creram. Não será o mesmo que vem ocorrendo no mundo há milênios? 

Compactas multidões de candidatos à fé se afastam do serviço divino, por  não atingirem, depois de certa expectação, as vantagens que aguardavam no  imediatismo da luta humana. Sem garantia financeira, sem caprichos satisfeitos, não  comungam na crença renovadora, respeitável e fiel. É necessário combater semelhante miopia da alma. 

Louvado seja o Senhor por todas as lições e testemunhos que nos confere, mas continuarás muito longe da verdade se o procuras apenas na divisão dos bens fragmentários e perecíveis.



Que a graça e a paz sejam conosco!

domingo, 17 de abril de 2022

O Pão Nosso


"Já fui jovem e agora sou velho, mas nunca vi o justo desamparado nem seus filhos mendigando o pão." -( Salmos, 37: 25 )-



Amados irmãos, bom dia!

Feliz Páscoa a todos!

Nós, agraciados com  os cuidados do Criador, vivemos a páscoa todos os dias!



                                                                 128 

                                                     É porque ignoram  

“E isto vos farão, porque não conhecem ao Pai nem a mim.”  Jesus. -( João, 16:3 )-  

Dolorosas perplexidades não raro assaltam os discípulos, inspirando-­lhes interrogações. 

Por que a desarmonia, em torno do esforço fraterno? A jornada do bem encontra barreiras sombrias. 

Tenta-­se o estabelecimento da luz, mas a treva penetra as estradas. Formulam-­se projetos simples para a caridade que a má ­fé procura perturbar ao primeiro impulso de realização. 

Quase sempre, a demonstração destrutiva parte de homens assinalados pela posição de evidência, indicados pela força das circunstâncias para exercer a função  de orientadores do pensamento  geral. 

São esses que, na maioria das ocasiões, se arvoram em expositores de imposições e exigências descabidas. 

O aprendiz sincero de Jesus, todavia, não deve perder tempo  com interrogações e ansiedades que se não justificam. O Mestre Divino esclareceu esse grande problema por antecipação. A ignorância é a fonte comum do desequilíbrio. E se esse ou aquele grupo  de criaturas busca impedir as manifestações do bem, é que desconhece, por  enquanto, as bênçãos do Céu. Nada mais que isto. 

É necessário, pois, esquecer as sombras que ainda dominam a maior parte dos setores terrestres, vivendo cada discípulo na luz que palpita no serviço do  Senhor.



Que a graça e a paz sejam conosco!

sábado, 16 de abril de 2022

O Pão Nosso


"O Senhor é bom, um refúgio em tempo de angústia. Ele protege os que nele confiam." -( Naum, 1: 7 )-



 Amados irmãos, bom dia!

127 Lei de retorno  

“E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da  vida;  e  os  que  fizeram  o  mal,  para  a  ressurreição  da  condenação.”  Jesus -( João, 5:29 )-  

Em raras passagens do Evangelho, a lei reencarnacionista permanece tão  clara quanto aqui, em que o ensino do Mestre se reporta à ressurreição da condenação. 

Como entenderiam estas palavras os teólogos interessados na existência de um inferno ardente e imperecível? 

As criaturas dedicadas ao bem encontrarão a fonte da vida em se banhando  nas águas da morte corporal. Suas realizações do porvir seguem na ascensão justa, em correspondência direta com o esforço perseverante que desenvolveram no rumo  da espiritualidade santificadora, todavia, os que se comprazem no mal cancelam as próprias possibilidades de ressurreição na luz. 

Cumpre-­lhes a repetição do curso expiatório. É a volta à lição ou ao remédio. Não lhes surge diferente alternativa. A lei de retorno, pois, está contida amplamente nessa síntese de Jesus. 

Ressurreição é ressurgimento. E o sentido de renovação não se compadece com a teoria das penas eternas. 

Nas sentenças sumárias e definitivas não há recurso salvador. Através da referência do Mestre, contudo, observamos que a Providência Divina é muito mais rica e magnânima que parece. Haverá ressurreição para todos, apenas com a diferença de que os bons tê­la-­ão em vida nova e os maus em nova condenação, decorrente da criação  reprovável deles mesmos.



Que a graça e a paz sejam conosco!

sexta-feira, 15 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor." -( Provérbios, 19: 21 )-



Amados irmãos, bom dia!

Como é maravilhoso viver sob os cuidados do Criador!



                                                                 126 

                                                            O espinho  

“E  para  que  me  não  exaltasse  pelas  excelências  das  revelações,  foi-­me  dado  um  espinho  na  carne,  mensageiro  de  Satanás.” Paulo -( II Coríntios, 12:7 )-  

Atitude sumamente perigosa louvar o homem a si mesmo, presumindo  desconhecer que se encontra em plano de serviço árduo, dentro do qual lhe compete emitir diariamente testemunhos difíceis. 

É posição mental não somente ameaçadora, quanto falsa, porque lá vem um momento inesperado em que o espinho do coração  aparece. O discípulo prudente alimentará a confiança sem bazófia, revelando­-se corajoso sem ser metediço. Reconhece a extensão de suas dívidas para com o Mestre e não encontra glória em si mesmo, por verificar que toda a glória pertence a Ele mesmo, o Senhor. 

Não são poucos os homens do mundo, invigilantes e inquietos, que, após receberem o incenso da multidão, passam a curtir as amarguras da soledade; muitos deles se comprazem nos galarins da fama, qual se estivessem convertidos em ídolos eternos, para chorarem, mais tarde, a sós, com o seu espinho ignorado nos recessos do ser. Por que assumir posição de mestre infalível, quando não passamos de simples aprendizes? 

Não será mais justo servir ao Senhor, na mocidade ou  na velhice, na abundância ou na escassez, na administração ou na subalternidade, com o espírito de ponderação, observando os nossos pontos vulneráveis, na insuficiência e imperfeição do que temos sido, até agora? Lembremo-­nos de que Paulo de Tarso esteve com Jesus pessoalmente; foi indicado para o serviço divino em Antioquia pelas próprias vozes do Céu; lutou, trabalhou  e sofreu  pelo Evangelho  do Reino e, escrevendo aos coríntios, já envelhecido e cansado, ainda se referiu ao espinho que lhe foi dado para que se não  exaltasse no sublime trabalho das revelações



Que a graça e a paz sejam conosco!

quinta-feira, 14 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou." -( Colossenses, 3: 13 )-



Amados irmãos, bom dia!

Não somos perfeitos, portanto, saibamos conviver som nossas imperfeições, assim como as dos nossos irmãos.



                                                                125 

                                                           Separação  

“Todavia, digo­-vos a verdade: a vós convém que eu vá.”  Jesus -( João, 16:7 )-  

Semelhante declaração do Mestre ressoa em nossas fibras mais íntimas. 

Ninguém sabia amar tanto quanto Ele, contudo, era o primeiro a reconhecer  a conveniência da partida, em favor dos companheiros. 

Que teria acontecido se Jesus teimasse em permanecer? 

Provavelmente, as multidões terrestres teriam acentuado as tendências egoísticas, consolidando­-as.

Porque o Divino Amigo havia buscado Lázaro no sepulcro, ninguém mais se resignaria à separação pela morte. Por se haverem limpado alguns leprosos ninguém aceitaria, de futuro, a cooperação  proveitosa das moléstias físicas. O resultado lógico seria a perturbação geral no mecanismo evolutivo. 

O Mestre precisava ausentar-­se para que o esforço de cada um se fizesse visível no plano divino da obra mundial. De outro  modo, seria perpetuar a indolência de uns e o egoísmo de outros. Sob diferentes aspectos, repete-­se, diariamente, a grande hora da família evangélica em nossos agrupamentos afins. Quantas vezes surgirá a viuvez, a orfandade, o sofrimento da distância, a perplexidade e a dor por elevada conveniência ao bem comum? Recordai a presente passagem do Evangelho, quando a separação vos faça chorar, porque se a morte do corpo é renovação  para quem parte é também vida nova para os que ficam.



Que a graça e a paz sejam conosco!

quarta-feira, 13 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"Ele fortalece o cansado e dá grande vigor ao que está sem forças." -( Isaías, 40: 29 )-



Amados irmãos, bom dia!

Busquemos a vida plena no nosso Criador. Ele é a fonte de vida em nós.



                                                                 124 

                                                             Não falta  

“E,  se  os  deixar  ir  em  jejum  para  suas  casas,  desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe.”  Jesus -( Marcos, 8:3 )-  

A preocupação de Jesus pela multidão necessitada continua viva, através do  tempo. 

Quantas escolas religiosas palpitam no seio das nações, ao influxo do amor  providencial do Mestre Divino? 

Pode haver homens perversos e desesperados que perseveram na malícia e na negação, mas não se vê coletividade sem o socorro da fé. 

Os próprios selvagens recebem postos de assistência do Senhor, naturalmente de acordo com a rusticidade de suas interpretações primitivistas. 

Não falta alimento do céu às criaturas. Se alguns espíritos se declaram descrentes da Paternidade de Deus, é que se encontram incapazes ou enfermos pelas ruínas interiores a que se entregaram. 

Jesus manifesta invariável preocupação em nutrir o espírito dos tutelados, através de mil modos diferentes, desde a taba do indígena às catedrais das grandes metrópoles. Nesses postos de socorro sublime, o homem aprende, em esforço gradativo, a alimentar­-se espiritualmente, até trazer a igreja ao próprio lar, transportando­-a do  santuário doméstico para o recinto do próprio coração. 

Pouca gente medita na infinita misericórdia que serve, no mundo, à mesa edificante das idéias religiosas. 

Inclina­-se o Mestre ao bem de todos os homens. Cheio de abnegação  e amor sabe alimentar, com recursos específicos, o ignorante e o sábio, o indagador e o crente, o revoltado e o infeliz. Mais que ninguém, compreende Jesus que, de outro modo, as criaturas cairiam, exaustas, nos imensos despenhadeiros que marginam a senda evolutiva.



Que a graça e a paz sejam conosco!

terça-feira, 12 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"Sejam sempre dedicados na obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil." -( 1 Coríntios, 15: 58 )-



Amados irmãos, bom dia!

A confiança no Senhor é o maior estímulo para a nossa caminhada e nela não nos decepcionaremos, jamais.



                                                                 123 

                                                      Condição comum  

“Imediatamente,  o  pai  do  menino,  clamando  com  lágrimas,  disse:  Eu  creio,  Senhor!  ajuda  a  minha  incredulidade.” -( Marcos, 9:24 )-  

Aquele homem da multidão, em se aproximando de Jesus com o filho  enfermo, constitui expressão representativa do espírito  comum da humanidade terrestre.

Os círculos religiosos comentam excessivamente a fé em Deus, todavia, nos instantes da tempestade, são escassos os devotos que permanecem firmes na confiança.

Revelam­-se as massas muito atentas aos cerimoniais do  culto  exterior, participam das edificações alusivas à crença, contudo, ante as dificuldades do  escândalo, quase toda gente resvala no despenhadeiro das acusações recíprocas. 

Se falha um missionário, verifica­-se a debandada. 

A comunidade dos crentes pousa os olhos nos homens falíveis, cegos às finalidades ou indiferentes às instituições. Em tal movimento de insegurança espiritual, sem paradoxo, as criaturas humanas crêem e descrêem, confiando hoje e desfalecendo amanhã. Somos defrontados, ainda, pelo regime de incerteza de espíritos infantis que mal começam a conceber noções de responsabilidade. 

Felizes, pois, aqueles que, à maneira do pai necessitado, se acercarem do  Cristo, confessando a precariedade da posição íntima. Assim, em afirmando a crença com a boca, pedirão, ao mesmo  tempo, ajuda para a sua falta de fé, atestando com lágrimas a própria miserabilidade.



Que a graça e a paz sejam conosco!

segunda-feira, 11 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitoria que vence o mundo: a nossa fé." -( 1 João, 5: 4 )-



Amados irmãos, bom dia!

Sem fé, é impossível agradar a Deus!



                                                               122 

                                                     Pecado e pecador  

“Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem, é  de Deus; mas quem faz o mal, não tem visto a Deus.” -( III João, 1:11 )-  

A sociedade humana não deveria operar a divisão de si própria, como sendo  um campo em que se separam bons e maus, mas sim viver qual grande família em que se integram os espíritos que começam a compreender o Pai e os que ainda não  conseguiram pressenti-­Lo. 

Claro que as palavras “maldade” e “perversidade” ainda comparecerão, por  vastíssimos anos, no dicionário terrestre, definindo  certas atitudes mentais inferiores; todavia, é forçoso convir  que a questão do mal vai obtendo novas interpretações na inteligência humana. 

O evangelista apresenta conceito justo. João não nos diz que o perverso está exilado de nosso Pai, nem que se conserva ausente da Criação. Apenas afirma que “não tem visto a Deus”. Isto não significa que devamos cruzar os braços, ante as ervas venenosas e zonas pestilenciais do caminho; todavia, obriga-­nos a recordar que um lavrador não  retira espinheiros e detritos do solo, a fim de convertê-­lo em precipícios. 

Muita gente acredita que o “homem caído” é alguém que deve ser  aniquilado. Jesus, no entanto, não adotou essa diretriz. Dirigindo­-se, amorosamente, ao pecador, sabia-­se, antes de tudo, defrontado por enfermo infeliz, a quem não se poderia subtrair as características de eternidade. Lute-­se contra o crime, mas ampare­-se a criatura que se lhe enredou  nas malhas tenebrosas. O Mestre indicou  o combate constante contra o mal, contudo, aguarda a fraternidade legítima entre os homens por marco sublime do Reino Celeste.



Que a graça e a paz sejam conosco!

domingo, 10 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"Jesus olhou para eles e respondeu: para o homem é impossível, mas para Deus, todas as coisas são possíveis." -( Mateus, 19: 26 )-



Amados irmãos, bom dia!

Nosso Criador fez todas as coisas. Que motivos teríamos para duvidar?


                                                                    121 

                                                                Monturo  

“Nem presta para a terra, nem para o monturo; lançam­-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” Jesus -( Lucas, 14:35 )-  

Segundo deduzimos, Jesus emprestou significação ao monturo. Terra e lixo, nesta passagem, revestem­se de valor essencial. 

Com a primeira, realizaremos a semeadura, com o segundo é possível fazer  a adubação, onde se faça necessária. 

Grande porção de aprendizes, imitando a atitude dos fariseus antigos, foge ao primeiro encontro com as “zonas estercorárias” do próximo; entretanto, tal se verifica porque lhes desconhecem as expressões proveitosas. 

O Evangelho está cheio de lições, nesse setor do conhecimento iluminativo. Se José da Galiléia ou  Maria de Nazaré simbolizam terras de virtudes fartas, o mesmo não sucede aos apóstolos que, a cada passo, necessitam recorrer à fonte das lágrimas que escorrem do monturo de remorsos e fraquezas, propriamente humanos, a fim de fertilizarem o terreno empobrecido de seus corações. 

De quanto  adubo dessa natureza precisaram Madalena e Paulo, por exemplo, até alcançarem a gloriosa posição em que se destacaram? Transformemos nossas misérias em lições. Identifiquemos o monturo que a própria ignorância amontoou em torno de nós mesmos, convertamo­-lo em adubo  de nossa “terra íntima” e teremos dado  razoável solução ao problema de nossos grandes males.



Que a graça e a paz sejam conosco!

sábado, 9 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"Concilia­-te  depressa  com  o  teu  adversário,  enquanto  estás  no  caminho  com  ele,  para  que  não  aconteça  que  o  adversário te entregue ao juiz e o juiz te entregue ao oficial de  justiça, e te encerrem na prisão.” Jesus -( Mateus, 5:25 )-



Amados irmãos, bom dia!

Não se ponha o sol sobre sua ira, já nos ensinou o Criador, pois, não devemos ter inimigos entre nós, somos todos irmãos.



                                                                 120 

                                                          Conciliação    

Muitas almas enobrecidas, após receberem a exortação desta passagem, sofrem intimamente por esbarrarem com a dureza do  adversário de ontem, inacessível a qualquer conciliação. 

A advertência do Mestre, no entanto, é fundamentalmente consoladora para a consciência individual. 

Assevera a palavra do Senhor – “concilia­-te”, o que equivale a dizer “faze de tua parte”. 

Corrige quanto for possível, relativamente aos erros do  passado, movimenta­-te no sentido de revelar a boa­ vontade perseverante. Insiste na bondade e na compreensão. Se o adversário é ignorante, medita na época em que também desconhecias as obrigações primordiais e observa se não agiste com piores características; se é perverso, categoriza-­o à conta de doente e dementado em vias de cura. 

Faze o bem que puderes, enquanto palmilhas os mesmos caminhos, porque se for o inimigo tão implacável que te busque entregar ao juiz, de qualquer modo, terás então igualmente provas e testemunhos a apresentar. 

Um julgamento legítimo  inclui todas as peças e somente os espíritos francamente impenetráveis ao bem sofrerão o rigor da extrema justiça. Trabalha, pois, quanto seja possível no capítulo da harmonização, mas se o  adversário te desdenha os bons desejos, concilia­-te com a própria consciência e espera confiante.



Que a graça e a paz sejam conosco!

sexta-feira, 8 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

“Mas  Paulo  respondeu:  Que  fazeis  vós,  chorando  e  magoando-­me o coração?” -( Atos, 21:13 )-



Amados irmãos, bom dia!

A falta de confiança no nosso Criador é a causa de todo sofrimento.

 

                                                                  119 

                                                          Ajuda sempre  

Constitui passagem das mais dramáticas nos Atos dos Apóstolos aquela em que Paulo de Tarso se prepara, à frente dos testemunhos que o aguardavam em Jerusalém. 

Na alma heróica do lutador não paira qualquer sombra de hesitação. 

Seu espírito, como sempre, está pronto. Mas, os companheiros choram e se lastimam; e, do coração sensível e valoroso  do batalhador do Evangelho, fluí a indagação dolorosa. 

Não obstante a energia serena que lhe domina a organização  vigorosa, Paulo sentia falta de amigos tão corajosos quanto ele mesmo. Os companheiros que o  seguiam estavam sinceramente dispostos ao  sacrifício, entretanto, não sabiam manifestar os sentimentos da alma fiel. É que o  pranto ou  a lamentação jamais ajudam, nos instantes de testemunho difícil. 

Quem chora, ao lado de um amigo em posição perigosa, desorganiza­-lhe a resistência. Jesus chorou no Horto, quando sozinho, mas, em Jerusalém, sob o peso da cruz, roga às mulheres generosas que O amparavam a cessação das lágrimas angustiosas. 

Na alvorada da Ressurreição, pede a Madalena esclareça o motivo de seu pranto, junto ao sepulcro. A lição é significativa para todo aprendiz. Se um ente amado permanece mais tempo sob a tempestade necessária, não  te entregues a desesperos inúteis. A queixa não soluciona problemas. Ao invés de magoá-­lo com soluços, aproxima-­te dele e estende­-lhe as mãos.



Que a graça e a paz sejam conosco!

quinta-feira, 7 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"O Senhor é o refúgio para os oprimidos, uma torre segura na hora da adversidade." -( Salmos, 9: 9 )-



Amados irmãos, bom dia!

Nós jamais deveríamos nos preocupar com coisa alguma, pois, fomos criados para sermos felizes e tudo concorre para o bem dos que amam ao Criador.



                                                                  118 

                                                             É para isto  

“Não retribuindo mal por mal, nem injúria por injúria;  antes, pelo  contrário, bendizendo; sabendo que para isto fostes  chamados.” -( I Pedro, 3:9 )-  

A fileira dos que reclamam foi sempre numerosa em todas as tarefas do  bem. 

No apostolado evangélico, reparamos, igualmente, essa regra geral. 

Muitos aprendizes, em obediência ao pernicioso hábito, preferem o  caminho dos atritos ou  das dissidências escandalosas. No  entanto, mais algum raciocínio despertaria a comunidade dos discípulos para a maior compreensão. 

Convidar­-nos-­ia Jesus a conflitos estéreis, tão ­só para repetir os quadros do capricho  individual ou  da força tiranizante? 

Se assim fora, o ministério do Reino estaria confiado aos teimosos, aos discutidores, aos gigantes da energia física. 

É contra­ senso desfazer-­se o servidor da Boa Nova em lamentações que não  encontram razão de ser. 

Amarguras, perseguições, calúnias, brutalidade, desentendimento? São velhas figurações que atormentam as almas na Terra. 

A fim de contribuir na extinção delas é que o Senhor nos chamou às suas fileiras. Não as alimentes, emprestando-­lhes excessivo apreço. O cristão é um ponto vivo de resistência ao mal, onde se encontre. Pensa nisto e busca entender a significação do verbo suportar. Não olvides a obrigação de servir  com Jesus. É para isto que fomos chamados.



Que a graça e a paz sejam conosco!

quarta-feira, 6 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"Eu disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições, contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo. -( João, 16: 33 )-



Amados irmãos, bom dia!

Nosso Criador nos capacita para superarmos as adversidades. Ele não quer que sejamos infelizes e que passemos por esse mundo como sofredores. Devemos aprender com ele e não nos colocarmos como meros sofredores, conformados com uma vida infeliz. Fomos criados para sermos felizes, basta que para isso nos empenhemos em viver com bons propósitos em nossos corações.



                                                                   117 

                                                             Em família  

“Aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua  própria família e a recompensar seus pais, porque isto é bom e  agradável diante de Deus.” Paulo -( I Timóteo, 5:4 )-  

A luta em família é problema fundamental da redenção do homem na Terra. 

Como seremos benfeitores de cem ou mil pessoas, se ainda não aprendemos a servir  cinco ou dez criaturas? 

Esta é indagação lógica que se estende a todos os discípulos sinceros do Cristianismo. 

Bom pregador e mau servidor são dois títulos que se não coadunam. O apóstolo  aconselha o exercício da piedade no centro das atividades domésticas, entretanto, não alude à piedade que chora sem coragem ante os enigmas aflitivos, mas àquela que conhece as zonas nevrálgicas da casa e se esforça por  eliminá-­las, aguardando a decisão divina a seu tempo. 

Conhecemos numerosos irmãos que se sentem sozinhos, espiritualmente, entre os que se lhes agregaram ao círculo pessoal, através dos laços consanguíneos, entregando­-se, por isso, a lamentável desânimo. É imprescindível, contudo, examinar a transitoriedade das ligações corpóreas, ponderando que não existem uniões casuais no lar terreno. 

Preponderam aí, por enquanto, as provas salvadoras ou  regenerativas. Ninguém despreze, portanto, esse campo sagrado  de serviço por mais se sinta acabrunhado na incompreensão. Constituiria falta grave esquecer­-lhe as infinitas possibilidades de trabalho  iluminativo. 

É impossível auxiliar o mundo, quando ainda não conseguimos ser úteis nem mesmo a uma casa pequena – aquela em que a Vontade do Pai nos situou, a título precário. Antes da grande projeção pessoal na obra coletiva, aprenda o discípulo a cooperar, em favor dos familiares, no dia de hoje, convicto de que semelhante esforço representa realização essencial.



Que a graça e a paz sejam conosco!

terça-feira, 5 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"Que diremos, pois, diante dessas coisa? Se Deus é por nós, quem será contra nós? -( Romanos, 8: 31 )-



Amados irmãos, bom dia!

Nossa certeza é essa, o nosso Criador jamais nos deixa.



                                                                   116 

                                                            Ouçam-­nos  

“Disse-­lhe  Abraão:  Eles  têm  Moisés  e  os  profetas;  ouçam­-nos”. -( Lucas, 16:29 )-  

A resposta de Abraão ao rico da parábola ainda é ensinamento de todos os dias, no caminho comum. 

Inúmeras pessoas se aproximam das fontes de revelação espiritual, entretanto, não conseguem a libertação dos laços egoísticos de modo que vejam e ouçam, qual lhes convém aos interesses essenciais. 

Há precisamente um século, estabeleceu-­se intercâmbio mais intenso entre os dois planos, na grande movimentação do Cristianismo  redivivo; contudo, há aprendizes que contemplam o céu, angustiados tão ­só porque nunca receberam a mensagem direta de um pai ou de um filho na experiência humana.  

Alguns chegam ao disparate de se desviarem da senda alegando tais motivos. Para esses, o fenômeno e a revelação no Espiritismo evangélico são simples conjunto de inverdades, porque nada obtiveram de parentes mortos, em consecutivos anos de observação. 

Isso, porém, não passa de contra­ senso. Quem poderá garantir a perpetuidade dos elos frágeis das ligações terrestres? 

O impulso animal tem limites. Ninguém justifique a própria cegueira com a insatisfação do  capricho  pessoal. 

O mundo está repleto de mensagens e emissários, há milênios. O grande problema, no entanto, não está em requisitar-­se a verdade para atender ao círculo exclusivista de cada criatura, mas na deliberação de cada homem, quanto a caminhar com o próprio valor, na direção das realidades eternas.



Que a graça e a paz sejam conosco!

segunda-feira, 4 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam." -( Salmos, 23: 4 )-



Amados irmãos, bom dia!

A confiança em nosso Criador nos assegura a paz e a tranquilidade na caminhada. Nada pode abalar os planos dele.



                                                                 115 

                                                              A porta  

“Tornou, pois, Jesus a dizer­-lhes: Em verdade vos digo  que eu sou a porta das ovelhas.” -( João, 10:7 )-  

Não basta alcançar as qualidades da ovelha, quanto à mansidão e ternura, para atingir o Reino Divino. É necessário que a ovelha reconheça a porta da redenção, com o  discernimento imprescindível, e lhe guarde o rumo, despreocupando­-se dos apelos de ordem inferior, a eclodirem das margens do caminho. 

Daí concluirmos que a cordura, para ser vitoriosa, não dispensa a cautela na orientação a seguir. 

Nem sempre a perda do rebanho decorre do ataque de feras, mas sim porque as ovelhas imprevidentes transpõem barreiras naturais, surdas à voz do  pastor, ou  cegas quanto às saídas justas, em demanda das pastagens que lhes competem. Quantas são  acometidas, de inesperado, pelo lobo  terrível, porque, fascinadas pela verdura de pastos vizinhos, se desviam da estrada que lhes é própria, quebrando obstáculos para atender a destrutivos impulsos? 

Assim acontece com os homens no curso da experiência. Quantos espíritos nobres hão perdido oportunidades preciosas pela própria imprudência? Senhores de admiráveis patrimônios, revelam-­se, por vezes, arbitrários e caprichosos. Na maioria das situações, copiam a ovelha virtuosa e útil que, após a conquista de vários títulos enobrecedores, esquece a porta a ser atingida e quebra as disciplinas benéficas e necessárias, para entregar­-se ao lobo devorador.



Que a graça e a paz sejam conosco!

domingo, 3 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"E sabemos que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" -( Romanos, 8: 28 )-



Amados irmãos, bom dia!

Os cuidados do Criador estão sobre nós, eternamente.



                                                                    114 

                                                         Novos atenienses  

“Mas quando ouviram falar da ressurreição dos mortos,  uns  escarneciam  e  outros  diziam:  acerca  disso  te  ouviremos  outra vez.” -( Atos, 17:32 )-  

O contacto de Paulo com os atenienses, no Areópago, apresenta lição  interessante aos discípulos novos. 

Enquanto o apóstolo comentava as suas impressões da cidade célebre, aguçando talvez a vaidade dos circunstantes, pelas referências aos santuários e pelo  jogo sutil dos raciocínios, foi atentamente ouvido. 

É possível que a assembléia o  aclamasse com fervor, se sua palavra se detivesse no quadro filosófico das primeiras exposições. Atenas reverenciá­-lo-­ia, então, por sábio, apresentando-­o ao mundo na moldura especial de seus nomes inesquecíveis. 

Paulo, todavia, refere­-se à ressurreição dos mortos, deixando  entrever a gloriosa continuação da vida, além das ninharias terrestres. 

Desde esse instante, os ouvintes sentiram­-se menos bem e chegaram a escarnecer-­lhe a palavra amorosa e sincera, deixando-­o quase só. 

O ensinamento enquadra-­se perfeitamente nos dias que correm. 

Numerosos trabalhadores do Cristo, nos diversos setores da cultura moderna, são atenciosamente ouvidos e respeitados por autoridades nos assuntos em que se especializaram; contudo, ao declararem sua crença na vida além do corpo, em afirmando a lei de responsabilidade, para lá do sepulcro, recebem, de imediato, o  riso escarninho dos admiradores de minutos antes, que os deixam sozinhos, proporcionando­-lhes a impressão de verdadeiro deserto



Que a graça e a paz sejam conosco!

sábado, 2 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé." -( 2 Timóteo, 4: 7 )-



Amados irmãos, bom dia!

Nossa luta é fácil, embora pareça difícil. Nosso maior inimigo está em nós mesmos e, sendo assim, sabemos onde atacá-lo. Façamos!



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                                                              Tua fé  

“E  ele  lhe  disse:  Tem  bom  ânimo,  filha,  a  tua  fé  te  salvou; vai em paz.” -( Lucas, 8:48 )-  

É importante observar que o Divino Mestre, após o benefício dispensado, sempre se reporta ao prodígio da fé, patrimônio sublime daqueles que O procuram. Diversas vezes, ouvimo-­lo na expressiva afirmação: – “A tua fé te salvou.” Doentes do corpo e da alma, depois do alívio ou da cura, escutam a frase generosa. É que a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento  e iluminação da vida. 

O navegante sem rumo e que em nada confia, somente poderá atingir algum porto em virtude do jogo das forças sobre as quais se equilibra, desconhecendo, porém, de maneira absoluta, o que lhe possa ocorrer. 

O enfermo, descrente da ação de todos os remédios, é o primeiro a trabalhar  contra a própria segurança. 

O homem que se mostra desalentado em todas as coisas, não deverá aguardar a cooperação útil de coisa alguma. 

As almas vazias embalde reclamam o quinhão de felicidade que o mundo  lhes deve. 

As negações em que perambulam transformam­-nas, perante a vida, em zonas de amortecimento, quais isoladores em eletricidade. Passa corrente vitalizante, mas permanecem insensíveis. 

Nos empreendimentos e necessidades de teu  caminho, não te isoles nas posições negativas. Jesus pode tudo, teus amigos verdadeiros farão o possível por ti; contudo, nem o Mestre e nem os companheiros realizarão em sentido integral a felicidade que ambicionas, sem o concurso de tua fé, porque também tu és filho do mesmo Deus, com as mesmas possibilidades de elevação.



Que a graça e a paz sejam conosco!

sexta-feira, 1 de abril de 2022

O Pão Nosso

 

"Aquele que conhece perfeitamente o ama perfeitamente. Achegai-vos a Deus e ele se achegará a vós." -( Tiago, 4: 8 )-



Amados irmãos, bom dia!

Buscai e achareis, pois, ele sempre esteve conosco.



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                                                     Tabernáculos eternos  

"Também vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da  injustiça, para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles  nos tabernáculos eternos.”  Jesus -( Lucas, 16:9 )-  

Um homem despercebido das obrigações espirituais julgará encontrar nesta passagem um ladrão inteligente comprando o favor de advogados venais, de modo a reintegrar­-se nos títulos honrosos da convenção humana. 

Todavia, quando Jesus fala em amigos, refere­-se a irmãos sinceros e devotados, e, quando menciona as riquezas da injustiça, inclui o passado total da criatura, com todas as lições dolorosas que o  caracterizam. 

Assim também, quando se reporta aos tabernáculos eternos, não os localiza em paços celestiais. 

O Mestre situou o tabernáculo sagrado no coração do homem. Mais que ninguém, o Salvador  identificava­-nos as imperfeições e, evidenciando imensa piedade ante as deficiências que nos assinalam o espírito, proferiu as divinas palavras que nos servem ao estudo. Conhecendo­-nos os desvios, asseverou, em síntese, que devemos aproveitar  os bens transitórios, ao alcance de nossas mãos, mobilizando-­os na fraternidade legítima para que, esquecendo os crimes e ódios de outro tempo, nos façamos irmãos abnegados uns dos outros. 

Valorizemos, desse modo, a nossa permanência nos serviços da Terra, na condição de encarnados ou  desencarnados, favorecendo, por todos os recursos ao  nosso dispor, a própria melhoria e a elevação dos nossos semelhantes, agindo na direção da luz e amando sempre, porquanto, dentro dessas normas de solidariedade sublime, poderemos contar  com a dedicação de amigos fiéis que, na qualidade de discípulos mais dedicados e enobrecidos que nós, nos auxiliarão efetivamente, acolhendo-­nos em seus corações, convertidos em tabernáculos do Senhor, ajudando­-nos não  só a obter novas oportunidades de reajustamento e santificação, mas também endossando perante Jesus as nossas promessas e aspirações, diante da vida superior.



Que a graça e a paz sejam conosco!