terça-feira, 24 de maio de 2022

O Pão Nosso

 

"Quando a ansiedade já me dominava no íntimo, o teu consolo trouxe alívio à minha alma." -( Salmos, 94: 19 )-



Amados irmãos, bom dia!

Desculpem a ausência nesses últimos dias, tive que viajar a trabalho e estamos juntos novamente.

O nosso Criador está sempre acalentando nossos corações e cuidadndo de todas as nossas situações.



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                                                   O filho egoísta  

“Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo, há  tantos  anos,  sem  jamais  transgredir  um  mandamento  teu,  e  nunca  me  deste  um  cabrito  para  alegrar-­me  com  os  meus  amigos.” -( Lucas, 15:29 )-  

A parábola não apresenta somente o filho pródigo. Mais aguçada atenção e encontraremos o filho egoísta. 

O ensinamento velado do Mestre demonstra dois extremos da ingratidão  filial. 

Um reside no esbanjamento; o outro, na avareza. 

São as duas extremidades que fecham o círculo da incompreensão humana. 

De maneira geral, os crentes apenas enxergaram o filho que abandonou o  lar paterno, a fim de viver nas estroinices do escândalo, tornando­-se credor de todas as punições; e raros aprendizes conseguiram fixar o pensamento na conduta condenável do irmão  que permanecia sob o teto familiar, não menos passível de repreensão. 

Observando a generosidade paterna, os sentimentos inferiores que o  animam sobem à tona e ei-­lo na demonstração de sovinice. Contraria-­o a vibração de amor reinante no ambiente doméstico; alega, como autêntico preguiçoso, os anos de serviço  em família; invoca, na posição  de crente vaidoso, a suposta observância da Lei Divina e desrespeita o genitor, incapaz de partilhar­-lhe o justo contentamento. 

Esse tipo de homem egoísta é muito vulgar nos quadros da vida. Ante o  bem ­estar e a alegria dos outros, revolta-­se e sofre, através da secura que o aniquila e do ciúme que o envenena. 

Lendo a parábola com atenção, ignoramos qual dos filhos é o  mais infortunado, se o pródigo, se o egoísta, mas atrevemo-­nos a crer  na imensa infelicidade do segundo, porque o primeiro já possuía a bênção do remorso em seu  favor.



Que a graça e a paz sejam conosco!



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