"Mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas frças. Voam alto como águias; correm e não ficam exaustos." -( Isaías, 40: 31 )-
Amados irmãos, bom dia!
Minha felicidade é viver segundo a vontade do Senhor.
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O diabo
“Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós, os doze? E um de vós é diabo.” =( João, 6:70 )-
Quando a teologia se reporta ao diabo, o crente imagina, de imediato, o senhor absoluto do mal, dominando num inferno sem fim.
Na concepção do aprendiz, a região amaldiçoada localiza-se em esfera distante, no seio de tormentosas trevas... Sim, as zonas purgatoriais são inúmeras e sombrias, terríveis e dolorosas, entretanto, consoante a afirmativa do próprio Jesus, o diabo partilhava os serviços apostólicos, permanecia junto dos aprendizes e um deles se constituíra em representação do próprio gênio infernal.
Basta isto para que nos informemos de que o termo “diabo” não indicava, no conceito do Mestre, um gigante de perversidade, poderoso e eterno, no espaço e no tempo. Designa o próprio homem, quando algemado às torpitudes do sentimento inferior. Daí concluirmos que cada criatura humana apresenta certa percentagem de expressão diabólica na parte inferior da personalidade.
Satanás simbolizará então a força contrária ao bem.
Quando o homem o descobre, no vasto mundo de si mesmo, compreende o mal, dá-lhe combate, evita o inferno íntimo e desenvolve as qualidades divinas que o elevam à espiritualidade superior. Grandes multidões mergulham em desesperanças seculares, porque não conseguiram ainda identificar semelhante verdade. E, comentando esta passagem de João, somos compelidos a ponderar: – “Se, entre os doze apóstolos, um havia que se convertera em diabo, não obstante a missão divina do círculo que se destinava à transformação do mundo, quantos existirão em cada grupo de homens comuns na Terra?”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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