"Felizes são aqueles que ajudam os pobres, pois o Senhor Deus os ajudará
quando estiverem em dificuldades!" -( Salmos 41: 1 )-
Amados irmãos, bom dia!
Pela sua onipotência sabe o Senhor de tudo o que precisamos, portanto, coloquemos nossa confiança nele e esperemos, agradecidos, pois, ele sempre nos sustenta.
Fim providencial das manifestações espíritas
50. O fim providencial das manifestações é convencer os incrédulos de que tudo para o homem não se acaba com a vida terrestre, e dar aos crentes ideias mais justas sobre o futuro.
Os bons Espíritos nos vêm instruir para nosso melhoramento e
avanço, e não para revelar-nos o que não devemos saber ainda, ou o que só deve ser conseguido pelo nosso trabalho.
Se bastasse interrogar os Espíritos para obter a solução de todas as dificuldades científicas, ou para fazer descobertas e invenções lucrativas, todo ignorante podia tornar-se sábio sem estudar, todo preguiçoso ficar rico sem trabalhar; é o que Deus não quer.
Os Espíritos ajudam o homem de gênio pela inspiração oculta, mas não o eximem do trabalho nem das investigações, a fim de lhe deixar o mérito.
51. Faria ideia bem falsa dos Espíritos, quem neles quisesse ver auxiliares dos leitores da buena-dicha.
Os Espíritos sérios se recusam a ocupar-se de coisas fúteis; os frívolos e zombeteiros tratam de tudo, respondem a tudo, predizem tudo o que se quer, sem se importarem com a verdade, e encontram maligno prazer em mistificar as pessoas demasiado crédulas. Neste caso, é essencial conhecer-se perfeitamente a natureza das perguntas que se podem dirigir aos Espíritos. (Ver O livro dos médiuns, item 286.)
52. Fora do terreno do que pode ajudar o nosso progresso moral, só há incerteza nas revelações que se podem obter dos Espíritos.
A primeira consequência má, para aquele que desvia sua faculdade do fim providencial, é ser mistificado pelos Espíritos enganadores que pululam ao redor dos homens; a segunda é cair sob o domínio desses mesmos Espíritos, que podem, por pérfidos conselhos, conduzi-lo a adversidades reais e materiais na Terra; a terceira é perder, depois da vida terrestre, fruto do conhecimento do Espiritismo.
53. As manifestações não são, pois, destinadas a servir aos interesses materiais; sua utilidade está nas consequências morais que delas dimanam; não tivessem, elas, porém, como resultado senão fazer conhecer uma nova Lei da natureza, demonstrar materialmente a existência da alma e sua imortali-
dade, e já isso seria muito, porque era largo caminho novo aberto à Filosofia.
Estudo do Livro dos Espíritos
617. As leis divinas, que é o que compreendem no seu âmbito? Concernem a alguma outra coisa, que não somente ao procedimento moral?
“Todas as da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o autor de tudo. O sábio estuda as leis da matéria, o homem de bem estuda e pratica as da alma.”
a) — Dado é ao homem aprofundar umas e outras?
“É, mas uma única existência não lhe basta para isso.”
Efetivamente, que são alguns anos para a aquisição de tudo o de que precisa o ser, a fim de se considerar perfeito, embora apenas se tenha em conta a distancia que vai do selvagem ao homem civilizado? Insuficiente seria, para tanto, a existência mais longa que se possa imaginar. Ainda com mais forte razão o será quando curta, como é para a maior parte dos homens. Entre as leis divinas, umas regulam o movimento e as relações da matéria bruta: as leis físicas, cujo estudo pertence ao domínio da Ciência.
As outras dizem respeito especialmente ao homem considerado em si mesmo e nas suas relações com Deus e com seus semelhantes. Contêm as regras da vida do corpo, bem como as da vida da alma: são as leis morais.
Que a graça e a paz sejam conosco!
617. As leis divinas, que é o que compreendem no seu âmbito? Concernem a alguma outra coisa, que não somente ao procedimento moral?
“Todas as da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o autor de tudo. O sábio estuda as leis da matéria, o homem de bem estuda e pratica as da alma.”
a) — Dado é ao homem aprofundar umas e outras?
“É, mas uma única existência não lhe basta para isso.”
Efetivamente, que são alguns anos para a aquisição de tudo o de que precisa o ser, a fim de se considerar perfeito, embora apenas se tenha em conta a distancia que vai do selvagem ao homem civilizado? Insuficiente seria, para tanto, a existência mais longa que se possa imaginar. Ainda com mais forte razão o será quando curta, como é para a maior parte dos homens. Entre as leis divinas, umas regulam o movimento e as relações da matéria bruta: as leis físicas, cujo estudo pertence ao domínio da Ciência.
As outras dizem respeito especialmente ao homem considerado em si mesmo e nas suas relações com Deus e com seus semelhantes. Contêm as regras da vida do corpo, bem como as da vida da alma: são as leis morais.
Que a graça e a paz sejam conosco!
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