Ouvi-me vós que seguis a justiça e que buscais o Senhor: Olhai a rocha de que fôstes talhados , a pedreira de onde vos tiraram." -( Isaías, 51: 1 )-
Amados irmãos, bom dia!
Fomos criados pelo Senhor, ele é nossa rocha. Nos criou para sermos como ele e cuida para que o façamos.
91. Estes fenômenos, conquanto operados por Espíritos inferiores, são com frequência provocados por Espíritos de ordem mais elevada, com o fim de demonstrarem a existência de seres incorpóreos e de uma potência superior ao homem. A repercussão que eles têm, o próprio temor que causam, chamam a atenção e acabarão por fazer que se rendam os mais incrédulos. Acham estes mais simples lançar os fenômenos a que nos referimos à conta da imaginação, explicação muito cômoda e que dispensa outras. Todavia, quando objetos vários são sacudidos ou atirados à cabeça de uma pessoa, bem complacente imaginação precisaria ela ter, para fantasiar que tais coisas sejam reais, quando não o são.
Desde que se nota um efeito qualquer, ele tem necessariamente uma causa. Se uma observação fria e calma nos demonstra que esse efeito independe de toda vontade humana e de toda causa material; se, demais nos dá evidentes sinais de inteligência e de vontade livre, o que constitui o traço mais característico, forçoso será atribuí-lo a uma inteligência oculta. Que seres misteriosos, são esses? É o que os estudos espíritas nos ensinam do modo menos contestável, pelos meios que nos facultam de nos comunicarmos com eles.
Esses estudos, além disso, nos ensinam a distinguir o que é real do que é falso, ou exagerado, nos fenômenos de que não fomos testemunha. Se um efeito insólito se produz: ruído, movimento, mesmo aparição, a primeira idéia que se deve ter é a de que provém de uma causa inteiramente natural, por ser a mais provável. Tem-se então que buscar essa causa com o maior cuidado e não admitir a intervenção dos Espíritos, senão muito cientemente. Esse o meio de se evitar toda ilusão. Um, por exemplo, que, sem se haver aproximado de quem quer que fosse, recebesse uma bofetada, ou bengalada nas costas, como tem acontecido, não poderia duvidar da presença de um invisível.
Cada um deve estar em guarda, não somente contra narrativas que possam ser, quando menos, acoimadas de exagero, mas também contra as próprias impressões, cumprindo não atribuir origem oculta a tudo o que não compreenda.
Uma infinidade de causas muito simples e muito naturais pode produzir efeitos à primeira vista estranhos e seria verdadeira superstição ver por toda parte Espíritos ocupados em derribar móveis, quebrar louças, provocar, enfim, as mil e uma perturbações que ocorrem nos lares, quando mais racional é atribuí-las ao desazo.
Estudo do Livro dos Espíritos
929. Pessoas há, que, baldas de todos os recursos, embora no seu derredor reine a abundância, só têm diante de si a perspectiva da morte. Que partido devem tomar? Devem deixar-se morrer de fome?
“Nunca ninguém deve ter a idéia de deixar-se morrer de fome. O homem acharia sempre meio de se alimentar, se o orgulho não se colocasse entre a necessidade e o trabalho. Costuma-se dizer: ‘Não há ofício desprezível; o seu estado não é o que desonra o homem.’ Isso, porém, cada um diz para os outros e não para si.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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