"Ao estrondo da queda de Babilônia se comoveu a terra e até entre as nações chegou seu eco." -( Jeremias, 50: 46 )-
Amados irmãos, bom dia!
Feliz o povo cujo Deus é o Senhor.
12. A inteligência se revela por atos voluntários, refletidos, premeditados, combinados, de acordo com a oportunidade das circunstâncias. É incontestavelmente um atributo exclusivo da alma.
Todo ato maquinal é instintivo; o ato que denota reflexão, combinação,
deliberação é inteligente. Um é livre, o outro não o é.
O instinto é guia seguro, que nunca se engana; a inteligência, pelo
simples fato de ser livre, está, por vezes, sujeita a errar.
Ao ato instintivo falta o caráter do ato inteligente; revela, entretanto,
uma causa inteligente, essencialmente apta a prever. Se se admitir que o
instinto procede da matéria, ter-se-á de admitir que a matéria é inteligente,
até mesmo bem mais inteligente e previdente do que a alma, pois que o
instinto não se engana, ao passo que a inteligência se equivoca.
Se se considerar o instinto uma inteligência rudimentar, como se há
de explicar que, em certos casos, seja superior à inteligência que raciocina? Como explicar que torne possível se executem atos que esta não pode
realizar? Se ele é atributo de um princípio espiritual de especial natureza,
qual vem a ser esse princípio? Pois que o instinto se apaga, dar-se-á que
esse princípio se destrua? Se os animais são dotados apenas de instinto, não
tem solução o destino deles e nenhuma compensação os seus sofrimentos,
o que não estaria de acordo nem com a justiça, nem com a bondade de
Deus. (Cap. II, 19.)
Que a graça e a paz sejam conosco!
Nenhum comentário:
Postar um comentário