"Esperei no Senhor com toda a confiança, ele se inclinou para mim, ouviu os meus brados." -( Salmos, 39: 1 )-
Amados irmãos, bom dia!
Comecei a viver somente quando o Senhor se inclinou para mim e ouviu os meus brados. Depositemos, sempre, nossa confiança no Senhor.
18. Sendo o instinto o guia e as paixões as molas da alma no período
inicial do seu desenvolvimento, por vezes aquele e estas se confundem nos
efeitos. Há, contudo, entre esses dois princípios, diferenças que muito importa se considerem.
O instinto é guia seguro, sempre bom. Pode, ao cabo de certo tempo, tornar-se inútil, porém nunca prejudicial. Enfraquece-se pela predominância da inteligência.
As paixões, nas primeiras idades da alma, têm de comum com o
instinto o serem as criaturas solicitadas por uma força igualmente inconsciente. As paixões nascem principalmente das necessidades do corpo e dependem, mais do que o instinto, do organismo. O que, acima de tudo,
as distingue do instinto é que são individuais e não produzem, como este
último, efeitos gerais e uniformes; variam, ao contrário, de intensidade e
de natureza, conforme os indivíduos. São úteis, como estimulante, até a
eclosão do senso moral, que faz nasça de um ser passivo, um ser racional.
Nesse momento, as paixões tornam-se não só inúteis, como nocivas ao
progresso do Espírito, cuja desmaterialização retardam. Abrandam-se com
o desenvolvimento da razão.
19. O homem que constantemente só agisse pelo instinto poderia
ser muito bom, mas conservaria adormecida a sua inteligência. Seria qual
criança que não deixasse as andadeiras e não soubesse utilizar-se de seus
membros. Aquele que não domina as suas paixões pode ser muito inteligente, porém, ao mesmo tempo, muito mau. O instinto se aniquila por si
mesmo; as paixões somente pelo esforço da vontade podem domar-se.
Que a graça e a paz sejam conosco!
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