"Exultai no Senhor, ó justos, pois aos retos convém o louvor." -( Salmos, 32: 1 )-
Amados irmãos, bom dia!
Seja nosso coração grato ao Senhor, pois, a cada amanhecer, ele sempre já nos preparou a caminhada.
O instinto e a inteligência
11. Qual a diferença entre o instinto e a inteligência? Onde acaba
um e o outro começa? Será o instinto uma inteligência rudimentar, ou será
uma faculdade distinta, um atributo exclusivo da matéria?
O instinto é a força oculta que solicita os seres orgânicos a atos espontâneos e involuntários, tendo em vista a conservação deles. Nos atos instintivos
não há reflexão, nem combinação, nem premeditação. É assim que a planta procura o ar, se volta para a luz, dirige suas raízes para a água e para a
terra nutriente; que a flor se abre e fecha alternadamente, conforme se lhe
faz necessário; que as plantas trepadeiras se enroscam em torno daquilo
que lhes serve de apoio, ou se lhe agarram com as gavinhas. É pelo instinto
que os animais são avisados do que lhes é útil ou nocivo; que buscam, conforme a estação, os climas propícios; que constroem, sem ensino prévio,
com mais ou menos arte, segundo as espécies, leitos macios e abrigos para as suas progênies, armadilhas para apanhar a presa de que se nutrem; que
manejam destramente as armas ofensivas e defensivas de que são providos;
que os sexos se aproximam; que a mãe choca os filhos e que estes procuram
o seio materno. No homem, no começo da vida o instinto domina com exclusividade; é por instinto que a criança faz os primeiros movimentos, que
toma o alimento, que grita para exprimir as suas necessidades, que imita o
som da voz, que tenta falar e andar. No próprio adulto, certos atos são instintivos, tais como os movimentos espontâneos para evitar um risco, para
fugir a um perigo, para manter o equilíbrio do corpo; tais ainda o piscar
das pálpebras para moderar o brilho da luz, a respiração etc.
Que a graça e a paz sejam conosco!
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