sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

O Pão Nosso

 

"Bom é louvar ao Senhor e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo; para de manhã anunciar tua benignidade e todas as noites a tua fidelidade." -( Salmos, 92, 1-2 )-



Amados irmãos, bom dia!

Como é maravilhoso nosso Criador. Sua alegria nos acaricia o coração a cada amanhecer.



48 Compreendamos  

“Sacrifícios,  e  ofertas,  e  holocaustos  e  oblações  pelo  pecado não quiseste, nem te agradaram” Paulo -( Hebreus, 10:8 )-  

O mundo antigo não compreendia as relações com o Altíssimo, senão  através de suntuosas oferendas e pesados holocaustos. Certos povos primitivos atingiram requintada extravagância religiosa, conduzindo sangue humano aos altares. 

Tais manifestações infelizes vão­-se atenuando no cadinho dos séculos; no  entanto, ainda hoje se verificam lastimáveis pruridos de excentricidade, nos votos dessa natureza. 

O Cristianismo operou completa renovação no entendimento das verdades divinas; contudo, ainda em suas fileiras costumam surgir absurdas promessas, que apenas favorecem a intromissão da ignorância e do vício. 

A mais elevada concepção de Deus que podemos abrigar no santuário do  espírito é aquela que Jesus nos apresentou, em no­-Lo revelando Pai amoroso e justo, à espera dos nossos testemunhos de compreensão e de amor. 

Na própria Crosta da Terra, qualquer chefe de família, consciencioso e reto, não deseja os filhos em constante movimentação de ofertas inúteis, no propósito de arrefecer-­lhe a vigilância afetuosa. Se tais iniciativas não agradam aos progenitores humanos, caprichosos e falíveis, como atribuir semelhante falha ao Todo­ Misericordioso, no pressuposto de conquistar a benemerência celeste? É indispensável trabalhar contra o criminoso engano. 

A felicidade real somente é possível no lar cristão do mundo, quando os seus componentes cumprem as obrigações que lhes competem, ainda mesmo ao  preço de heróicas decisões. Com o Nosso Pai Celestial, o programa não é diferente, porque o Senhor Supremo não nos pede sacrifícios e lágrimas e, sim, ânimo sereno  para aceitar-­lhe a vontade sublime, colocando-­a em prática.



Que a graça e a paz sejam conosco!

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