segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

O Pão Nosso

 

Amados irmãos, bom dia!


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                                                         Razão dos apelos 

“Pelo  que,  sendo  chamado,  vim  sem  contradizer.  Pergunto pois: por que razão mandastes chamar-me?” Pedro -( Atos, 10:29 )-  

A pergunta de Pedro ao centurião Cornélio é traço de grande significação  nos atos apostólicos. O funcionário romano era conhecido por suas tradições de homem caridoso  e reto, invocava a presença do discípulo de Jesus atendendo a elevadas razões de ordem moral, após generoso alvitre de um emissário do Céu e, contudo, atingindo­-lhe o círculo doméstico, o ex­-pescador de Cafarnaum interroga, sensato: 

– “Por que razão mandastes chamar­-me?” 

Simão precisava conhecer as finalidades de semelhante exigência, tanto  quanto o servidor vigilante necessita saber onde pisa e com que fim é convocado aos campos alheios. 

Esse quadro expressivo sugere muitas considerações aos novos aprendizes do Evangelho. Muita gente, por ouvir referências a esse ou  àquele Espírito  elevado  costuma invocar-­lhe a presença nas reuniões doutrinárias. A resolução, porém, é intempestiva e desarrazoada. Por que reclamar a companhia que não merecemos? Não se pode afirmar que o impulso se filie à leviandade, entretanto, precisamos encarecer a importância das finalidades em jogo.

 Imaginai-­vos chamando Simão Pedro a determinado círculo  de oração e figuremos a aquiescência do venerável apóstolo ao  apelo. Naturalmente, sereis obrigados a expor ao grande emissário  celestial os motivos da requisição. E, pautando no bom senso as nossas atitudes mentais, indaguemos de nós mesmos se possuímos bastante elevação para ver, ouvir e compreender-­lhe o espírito glorioso. 

Quem de nós responderá afirmativamente? Teremos, assim, suficiente audácia de invocar o sublime Cefas, tão ­somente para ouvi-­lo falar?



Que a graça e a paz sejam conosco!

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