sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

O Pão Nosso

 

"Não to mandei eu? Esforça-te e tem bom ânimo, não temas nem te espantes porque o Senhor teu Deus, é contigo, por onde quer que andares." -( Josué, 1: 9 )-



Amados irmãos, bom dia!

O amor do Senhor é o que nos move para a vida. 



                                                                     54 

                                                          Razão dos apelos  

“Pelo  que,  sendo  chamado,  vim  sem  contradizer.  Pergunto pois: por que razão mandastes chamar­me?” Pedro -( Atos, 10:29 )-  

A pergunta de Pedro ao centurião Cornélio é traço de grande significação  nos atos apostólicos. O funcionário romano era conhecido por suas tradições de homem caridoso  e reto, invocava a presença do discípulo de Jesus atendendo a elevadas razões de ordem moral, após generoso alvitre de um emissário do Céu e, contudo, atingindo­-lhe o círculo doméstico, o ex-­pescador de Cafarnaum interroga, sensato: 

– “Por que razão mandastes chamar­-me?” 

Simão precisava conhecer as finalidades de semelhante exigência, tanto  quanto o servidor vigilante necessita saber onde pisa e com que fim é convocado aos campos alheios. Esse quadro expressivo sugere muitas considerações aos novos aprendizes do Evangelho. 

Muita gente, por ouvir referências a esse ou  àquele Espírito  elevado  costuma invocar­-lhe a presença nas reuniões doutrinárias. A resolução, porém, é intempestiva e desarrazoada. Por que reclamar a companhia que não merecemos? Não se pode afirmar que o impulso se filie à leviandade, entretanto, precisamos encarecer a importância das finalidades em jogo. 

Imaginai-­vos chamando Simão Pedro a determinado círculo  de oração e figuremos a aquiescência do venerável apóstolo ao  apelo. Naturalmente, sereis obrigados a expor ao grande emissário  celestial os motivos da requisição. E, pautando no bom senso as nossas atitudes mentais, indaguemos de nós mesmos se possuímos bastante elevação para ver, ouvir e compreender-­lhe o espírito glorioso. Quem de nós responderá afirmativamente? Teremos, assim, suficiente audácia de invocar o sublime Cefas, tão­somente para ouvi-­lo falar? 



Que a graça e a paz sejam conosco!

Nenhum comentário:

Postar um comentário