quarta-feira, 20 de junho de 2018

O livro dos médiuns


"Ele cuidou do seu povo, libertou-o da perdição." -( Eclesiástico, 50: 4 )-




Amados irmãos, bom dia!
A cada amanhecer temos a certeza renovada dos cuidados do Senhor conosco.
Alegremo-nos.




25. Não podemos omitir uma categoria a que chamaremos incrédulos por decepções . Abrange os que passaram de uma confiança exagerada à incredulidade, porque sofreram desenganos. Então, desanimados, tudo abandonaram, tudo rejeitaram. Estão no caso de um que negasse a boa-fé, por haver sido ludibriado.
Ainda aí o que há é o resultado de incompleto estudo do Espiritismo e de falta de experiência. Aquele a quem os Espíritos mistificam, geralmente é mistificado por lhes perguntar o que eles não devem ou não podem dizer, ou por que não se acha bastante instruído sobre o assunto, para distinguir da impostura a verdade.
Muitos, aos demais, só vêem no Espiritismo um novo meio de adivinhação e imaginam que os Espíritos existem para predizer a sorte de cada um. Ora, os Espíritos levianos e zombeteiros não perdem ocasião de se divertirem à custa dos que pensam desse modo. É assim que anunciarão maridos às moças; ao ambicioso, honras, heranças, tesouros ocultos, etc. Daí, muitas vezes, desagradáveis decepções, das quais, entretanto, o homem sério e prudente sempre sabe preservar-se.





Estudo do Livro dos Espíritos




863. Os costumes sociais não obrigam muitas vezes o homem a enveredar por um caminho de preferência a outro e não se acha ele submetido à direção da opinião geral, quanto à escolha de suas ocupações? O que se chama respeito humano não constitui óbice ao exercício do livre-arbítrio?

“São os homens e não Deus quem faz os costumes sociais. Se eles a estes se submetem, é porque lhes convêm. Tal submissão, portanto, representa um ato de livre-arbítrio, pois que, se o quisessem, poderiam libertar-se de semelhante jugo. Por que, então, se queixam? Falece-lhes razão para acusarem os costumes sociais. A culpa de tudo devem lançá-la ao tolo amor-próprio de que vivem cheios e que os faz preferirem morrer de fome a infringi-los. Ninguém lhes leva em conta esse sacrifício feito à opinião pública, ao passo que Deus lhes levará em conta o sacrifício que fizerem de suas vaidades. Não quer isto dizer que o homem deva afrontar sem necessidade aquela opinião, como fazem alguns em quem há mais originalidade do que verdadeira filosofia. Tanto desatino há em procurar alguém ser apontado a dedo, ou considerado animal curioso, quanto acerto em descer voluntariamente e sem murmurar, desde que não possa manter-se no alto da escala.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

Nenhum comentário:

Postar um comentário