domingo, 12 de agosto de 2018

O livro dos médiuns


"Cantai ao Senhor um cântico novo, do fim do mundo entoai seus louvores; que o mar o celebre com tudo o que contém, assim como as ilhas com seus habitantes" -( Isaías, 42: 10 )-




Amados irmãos, bom dia!
Celebremos cada amanhecer ao Senhor que tudo criou para que a vida pudesse existir.




70. Num navio da marinha imperial francesa, estacionado nos mares da China, toda a equipagem, desde os marinheiros até o estado-maior, se ocupava em fazer que as mesas falassem. Tiveram a idéia de evocar o Espírito de um tenente que pertencera à guarnição do mesmo navio e que morrera havia dois anos. O Espírito veio e, depois de várias comunicações que a todos encheram de espanto, disse o que segue, por meio de pancadas: “Peço-vos instantemente que mandeis pagar ao capitão a soma de... (indicava a cifra), que lhe devo e que lamento não ter podido restituir-lhe antes de minha morte.” Ninguém conhecia o fato: o próprio capitão esquecera esse débito, aliás mínimo. Mas, procurando nas suas contas, encontrou uma nota da dívida do tenente, de importância exatamente idêntica à que o Espírito indicara. Perguntamos: do pensamento de quem podia essa indicação ser o reflexo?




Estudo do Livro dos Espíritos




908. Como se poderá determinar o limite onde as paixões deixam de ser boas para se tornarem más?

“As paixões são como um corcel, que só tem utilidade quando governado e que se torna perigoso desde que passe a governar. Uma paixão se torna perigosa a partir do momento em que deixais de poder governá-la e que dá em resultado um prejuízo qualquer para vós mesmos, ou para outrem.”

As paixões são alavancas que decuplicam as forças do homem e o auxiliam na execução dos desígnios da Providência. Mas, se, em vez de as dirigir, deixa que elas o dirijam, cai o homem nos excessos e a própria força que, manejada pelas suas mãos, poderia produzir o bem, contra ele se volta e o esmaga.
Todas as paixões têm seu princípio num sentimento, ou numa necessidade natural. O princípio das paixões não é, assim, um mal, pois que assenta numa das condições providenciais da nossa existência. A paixão propriamente dita é a exageração de uma necessidade ou de um sentimento. Está no excesso e não na causa e este excesso se torna um mal, quando tem como consequência um mal qualquer.
Toda paixão que aproxima o homem da natureza animal afasta-o da natureza espiritual.
Todo sentimento que eleva o homem acima da natureza animal denota predominância do Espírito sobre a matéria e o aproxima da perfeição.





Que a graça e a paz sejam conosco!

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