sexta-feira, 31 de agosto de 2018

O livro dos médiuns


"O Senhor deu-me a língua de um discípulo para que eu saiba reconfortar pela palavra o que está abatido. Cada manhã Ele desperta meus ouvidos para que escute como discípulo." -( Isaías, 50: 4 )-




Amados irmãos, bom dia!
Não fomos feitos para vivermos isoladamente. Devemos nos ocupar em cuidar uns dos outros; isso é fraternidade.




89. Tais fatos assumem, não raro, o caráter de verdadeiras perseguições. Conhecemos seis irmãs que moravam juntas e que, durante muitos anos, todas as manhãs encontravam suas roupas espalhadas, rasgadas e cortadas em pedaços, por mais que tomassem a precaução de guardá-las à chave. A muitas pessoas tem acontecido que, estando deitadas, mas completamente acordadas, lhes sacudam os cortinados da cama, tirem com violência as cobertas, levantem os travesseiros e mesmo as joguem fora do leito.
Fatos destes são muito mais frequentes do que se pensa; porém, as mais das vezes, os que deles são vítimas nada ousam dizer, de medo do ridículo. Somos sabedores de que, por causa desses fatos, se tem pretendido curar, como atacados de alucinações, alguns indivíduos, submetendo-os ao tratamento a que se sujeitam os alienados, o que os torna realmente loucos. A Medicina não pode compreender estas coisas, por não admitir, entre as causas que as determinam, senão o elemento material; donde, erros frequentemente funestos. A história descreverá um dia certos tratamentos em uso no século dezenove, como se narram hoje certos processos de cura da Idade Média.
Admitimos perfeitamente que alguns casos são obra da malícia ou da malvadez. Porém, se tudo bem averiguado, provado ficar que não resultam da ação do homem, dever-se-á convir em que são obra, ou do diabo, como dirão uns, ou dos Espíritos, como dizemos nós. Mas de que Espíritos?




Estudo do Livro dos Espíritos



927. Não há dúvida que, à felicidade, o supérfluo não é forçosamente indispensável, porém o mesmo não se dá com o necessário. Ora, não será real a infelicidade daqueles a quem falta o necessário?

“Verdadeiramente infeliz o homem só o é quando sofre da falta do necessário à vida e à saúde do corpo. Todavia, pode acontecer que essa privação seja de sua culpa. Então, só tem que se queixar de si mesmo. Se for ocasionada por outrem, a responsabilidade recairá sobre aquele que lhe houver dado causa.”




 Que a graça e a paz sejam conosco!

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