quinta-feira, 15 de agosto de 2019

O Céu e o Inferno


"Ó vós humildes, olhai e alegrai-vos, vós que buscais a Deus, reanime-se o vosso coração". -( Salmos, 68: 33 )-




Amados irmãos, bom dia!
Quando tudo parecer desmoronar, lembremos do Senhor que jamais nos abandona e a todos quer bem. Suas promessas são eternas e cabe ao nosso livre arbítrio aceitá-las ou não.




6. Esta mistura de idéias cristãs e pagãs nada tem de surpreendente. Jesus não podia de um só golpe destruir inveteradas crenças, faltando aos homens conhecimentos necessários para conceber a infinidade do Espaço e o número infinito dos mundos; a Terra para eles era o centro do Universo; não lhe conheciam a forma nem a estrutura internas; tudo se limitava ao seu ponto de vista: as noções do futuro não podiam ir além dos seus conhecimentos. Jesus encontrava-se, pois, na impossibilidade de os iniciar no verdadeiro estado das coisas; mas não querendo, por outro lado, com sua autoridade, sancionar prejuízos aceitos, absteve-se de os retificar, deixando ao tempo essa missão. Ele limitou-se a falar vagamente da vida bem-aventurada, dos castigos reservados aos culpados, sem referir-se jamais nos seus ensinos a castigos e suplícios corporais, que constituíram para os cristãos um artigo de fé. Eis aí como as idéias do inferno pagão se perpetuaram até aos nossos dias. E foi preciso a difusão das modernas luzes, o desenvolvimento geral da inteligência humana para se lhe fazer justiça. Como, porém, nada de positivo houvesse substituído as idéias recebidas, ao longo período de uma crença cega sucedeu, transitoriamente, o período de incredulidade a que vem pôr termo a Nova Revelação. Era preciso demolir para reconstruir, visto como é mais fácil insinuar idéias justas aos que em nada crêem, sentindo que algo lhes falta, do que fazê-lo aos que possuem uma idéia robusta, ainda que absurda.




Que a graça e a paz sejam conosco!

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