"Escuta, ó meu povo, minha doutrina; às palavras da minha boca presta atenção. Abrirei os lábios, pronunciarei sentenças, desvendarei os mistérios das origens". -( Salmos, 77: 1 - 2 )-
Amados irmãos, bom dia!
Como é bom começar um dia com a certeza dos cuidados do Senhor. Ele nos quer a todos instruídos e vigilantes.
O Purgatório
1. O Evangelho não faz menção alguma do purgatório, que só foi admitido pela Igreja no ano de 593. É incontestavelmente um dogma mais racional e mais conforme com a justiça de Deus que o inferno, porque estabelece penas menos rigorosas e resgatáveis para as faltas de gravidade mediana.
O princípio do purgatório é, pois, fundado na equidade, porque, comparado à justiça humana, é a detenção temporária a par da condenação perpétua. Que julgar de um país que só tivesse a pena de morte para os crimes e os simples delitos? Sem o purgatório, só há para as almas duas alternativas extremas: a suprema felicidade ou o eterno suplício. E nessa hipótese, que seria das almas somente culpadas de ligeiras faltas? Ou compartilhariam da felicidade dos eleitos, ainda quando imperfeitas, ou sofreriam o castigo dos
maiores criminosos, ainda quando não houvessem feito muito mal, o que não seria nem justo, nem racional.
Que a graça e a paz sejam conosco!
Nenhum comentário:
Postar um comentário