sábado, 1 de agosto de 2020

A Gênese


"Eu, porém, cantarei vosso poder e desde o amanhecer celebrarei vossa bondade; porque vós sois o meu amparo, um refúgio no dia da tribulação." -( Salmos, 58: 17 )-




Amados irmãos, bom dia!
Meu coração exulta de alegria e minha vida caminha segura, pois, existo pela misericórdia e pelo amor do Senhor. A ele, toda honra, glória e gratidão.




14. Dessas divergências no tocante ao futuro do homem nasceram a dúvida e a incredulidade. Entretanto, a incredulidade dá lugar a um penoso vácuo. O homem encara com ansiedade o desconhecido em que tem fatalmente de penetrar. Gela-o a ideia do nada. Diz-lhe a consciência que alguma coisa lhe está reservada para além do presente. Que será? Sua razão, com o desenvolvimento que alcançou, já lhe não permite admitir as histórias com que o acalentaram na infância, nem aceitar como realidade a alegoria. Qual o sentido dessa alegoria? A Ciência lhe rasgou um canto do véu; não lhe revelou, porém, o que mais lhe importa saber. O homem interroga em vão, nada lhe responde ela de maneira peremptória e apropriada a lhe acalmar as apreensões. Por toda parte depara com a afirmação a se chocar com a negação, sem que de um lado ou de outro se apresentem provas positivas. Daí a incerteza, e a incerteza sobre o que concerne à vida futura faz que o homem se atire, tomado de uma espécie de frenesi, para as coisas da vida material. Esse o inevitável efeito das épocas de transição: rui o edifício do passado, sem que ainda o do futuro se ache construído. O homem se assemelha ao adolescente que, já não tendo a crença ingênua dos seus primeiros anos, ainda não possui os conhecimentos próprios da maturidade. Apenas sente vagas aspirações, que não sabe definir. 




Que a graça e a paz sejam conosco!

Nenhum comentário:

Postar um comentário