quarta-feira, 25 de agosto de 2021

A Gênese

 

"Porque o Senhor Deus é nosso sol e nosso escudo, o Senhor dá a graça e a glória; Ele não recusa os seus bens àqueles que caminham na inocência." -( Salmos, 83: 12 )-



Amados irmãos, bom dia!

Busquemos a pureza de coração para dirigir nossas vidas.



                                        Aparição de Jesus após sua morte 

56. Mas Maria (Madalena) se conservou fora, perto do sepulcro, a derramar lágrimas. E, estando a chorar, como se abaixasse para olhar dentro do sepulcro — viu dois anjos vestidos de branco, assentados no lugar onde estivera o corpo de Jesus, um à cabeceira, o outro do lado dos pés. — Disseram-lhe eles:  “Mulher, por que choras?” Ela respondeu: “É que levaram o meu Senhor e não sei onde o puseram.” Tendo dito isto, voltou-se e viu a Jesus de pé, sem saber, entretanto que fosse Jesus. — Este então lhe disse: “Mulher, por que choras? A quem procuras?” Ela, pensando fosse o jardineiro, lhe disse: “Senhor, se foste tu quem o tirou, dize-me onde o puseste e eu o levarei.” Disse-lhe Jesus: “Maria.” Logo ela se voltou e disse: “Rabboni”, isto é: “Meu Senhor.” — Jesus lhe respondeu: “Não me toques, porquanto ainda não subi para meu Pai; mas vai ter com meus irmãos e dize-lhes de minha parte: “Subo a meu Pai e vosso Pai, a meu Deus e vosso Deus.” Maria Madalena foi então dizer aos discípulos que vira o Senhor e que este lhe dissera aquelas coisas. (João, 20:11 a 18.) 

57. Naquele mesmo dia, indo dois deles para um burgo chamado Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios177 — falavam entre si de tudo o que se passara. — E aconteceu que, quando conversavam e discorriam sobre isso, Jesus se lhes juntou e se pôs a caminhar com eles; — seus olhos, porém, estavam tolhidos, a fim de que não o pudessem reconhecer. — Ele disse: “De que vínheis falando a caminhar e por que estais tão tristes?” Um deles, chamado Cleofas, tomando a palavra disse: “Serás em Jerusalém o único estrangeiro que não saiba do que aí se passou estes últimos dias?” — “Que foi?” perguntou Ele. Responderam-lhe: “A respeito de Jesus de Nazaré, que foi um poderoso profeta diante de Deus e diante de toda a gente, e acerca do modo por que os príncipes dos sacerdotes e os nossos senadores o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. — Ora, nós esperávamos fosse Ele quem resgatasse a Israel, no entanto, já estamos no terceiro dia depois que tais coisas se deram. — É certo que algumas mulheres das que estavam conosco nos espantaram, pois que, tendo ido ao seu sepulcro antes do romper do dia, nos vieram dizer que anjos mesmos lhes apareceram, dizendo-lhes que Ele está vivo. — E alguns dos nossos, tendo ido também ao sepulcro, encontraram todas as coisas conforme as mulheres haviam referido; mas, quanto a Ele, não o encontraram.” Disse-lhes então Jesus: “Ó insensatos, de coração tardo a crer em tudo o que os profetas hão dito! Não era preciso que o Cristo sofresse todas essas coisas e que entrasse assim na sua glória?” — E, a começar de Moisés, passando em seguida por todos os profetas, lhes explicava o que em todas as Escrituras fora dito dele. Ao aproximarem-se do burgo para onde se dirigiam, Ele deu mostras de que ia mais longe. — Os dois o obrigaram a deter-se, dizendo-lhe: “Fica conosco, que já é tarde e o dia está em declínio.” Ele entrou com os dois. — Estando com eles à mesa tomou do pão, abençoou-o e lhes deu. — Abriram-se-lhes ao mesmo tempo os olhos e ambos o reconheceram; Ele, porém, lhes desapareceu das vistas. Então, disseram um ao outro: “Não é verdade que o nosso coração ardia dentro de nós, quando Ele pelo caminho nos falava, explicando-nos as Escrituras?” — E, erguendo-se no mesmo instante, voltaram a Jerusalém e viram que os onze apóstolos e os que continuavam com eles estavam reunidos — e diziam: “O Senhor em verdade ressuscitou e apareceu a Simão.” — Então, também eles narraram o que lhes acontecera em caminho e como o tinham reconhecido ao partir o pão. Enquanto assim confabulavam, Jesus se apresentou no meio deles e lhes disse: “A paz seja convosco; sou eu, não vos assusteis.” — Mas, na perturbação e no medo de que foram tomados, eles imaginaram estar vendo um Espírito. E Jesus lhes disse: “Por que vos turbais? Por que se elevam tantos pensamentos nos vossos corações? — Olhai para as minhas mãos e para os meus pés e reconhecei que sou eu mesmo. Tocai-me e considerai que um Espírito não tem carne, nem osso, como vedes que eu tenho.” — Dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés. Mas como eles ainda não acreditavam, tão transportados de alegria e de admiração se achavam, disse-lhes: “Tendes aqui alguma coisa que se coma?” — Eles lhe apresentaram um pedaço de peixe assado e um favo de mel. — Ele comeu diante deles e, tomando os restos, lhes deu, dizendo: “Eis que, estando ainda convosco, eu vos dizia que era necessário se cumprisse tudo o que de mim foi escrito na lei de Moisés, nos profetas e nos Salmos.” Ao mesmo tempo lhes abriu o espírito, a fim de que entendessem as Escrituras — e lhes disse: “É assim que está escrito e assim era que se fazia necessário sofresse o Cristo e ressuscitasse dentre os mortos ao terceiro dia; — e que se pregasse em seu nome a penitência e a remissão dos pecados em todas as nações, a começar por Jerusalém. — Ora, vós sois testemunhas dessas coisas. — Vou enviar-vos o dom de meu Pai, o qual vos foi prometido; mas, por enquanto, permanecei na cidade, até que eu vos haja revestido da força do Alto.” (Lucas, 24:13 a 49.) 

58. Ora, Tomé, um dos doze apóstolos, chamado Dídimo, não se achava com eles quando veio Jesus. — Os outros discípulos então lhe disseram: “Vimos o Senhor.” Ele, porém, lhes disse: “Se eu não vir nas suas mãos as marcas dos  cravos que as atravessaram e não puser o dedo no buraco feito pelos cravos e minha mão no rasgão do seu lado, não acreditarei, absolutamente.” Oito dias depois, estando ainda os discípulos no mesmo lugar e com eles Tomé, Jesus se apresentou, achando-se fechadas as portas, e, colocando-se no meio deles, disse-lhes: “A paz seja convosco.” Disse em seguida a Tomé: “Põe aqui o teu dedo e olha minhas mãos; estende também a tua mão e mete-a no meu lado e não sejas incrédulo, mas fiel.” — Tomé lhe respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” — Jesus lhe disse: “Tu creste, Tomé, porque viste; ditosos os que creram sem ver.” (João, 20: 24 a 29.) 

59. Jesus também se mostrou depois aos seus discípulos à margem do mar de Tiberíades, mostrando-se desta forma: Simão Pedro e Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná, na Galileia, os filhos de Zebedeu e dois outros de seus discípulos estavam juntos. — Disse-lhes Simão Pedro: “Vou pescar.” Os outros disseram: “Também nós vamos contigo.” Foram-se e entraram numa barca; mas, naquela noite, nada apanharam. Ao amanhecer, Jesus apareceu à margem sem que seus discípulos conhecessem que era Ele. — Disse-lhes então: “Filhos, nada tendes que se coma?” Responderam-lhe: “Não.” Disse-lhes Ele: “Lançai a rede do lado direito da barca e achareis.” Eles a lançaram logo e quase não a puderam retirar, tão carregada estava de peixes. Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor.” Simão Pedro, ao ouvir que era o Senhor, vestiu-se (pois que estava nu) e se atirou ao mar. — Os outros discípulos vieram com a barca, e, como não estavam distantes da praia mais de duzentos côvados, puxaram daí a rede cheia de peixes. (João, 21:1 a 8.) 

60. Depois disso, Ele os conduziu para Betânia e, tendo levantado as mãos, os abençoou — e, tendo-os abençoado, se separou deles e foi arrebatado ao céu. Quanto a eles, depois de o terem adorado, voltaram para Jerusalém, cheios de alegria. — Estavam constantemente no Templo, louvando e bendizendo a Deus. Amém. (Lucas, 24:50 a 53.)

 177 N.E.: Antiga unidade de medida itinerária igual a um oitavo de milha romana, ou 185 metros. Correspondiam 60 estádios a 11 quilômetros, aproximadamente. 



Que a graça e a paz sejam conosco!

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