"Eu, porém, Senhor, vos rogo. desde a aurora a vós se eleva a minha prece." -( Salmos, 88: 14 )-
Amados irmãos, bom dia!
Como é maravilhoso amanhecer na certeza dos cuidados do Senhor. A ele, todo o louvor, eternamente.
Desaparecimento do corpo de Jesus
64. O desaparecimento do corpo de Jesus após sua morte há sido objeto de inúmeros comentários. Atestam-no os quatro evangelistas, baseados nas narrativas das mulheres que foram ao sepulcro no terceiro dia depois da crucificação e lá não o encontraram. Viram alguns, nesse desaparecimento, um fato milagroso, atribuindo-o outros a uma subtração clandestina. Segundo outra opinião, Jesus não teria tido um corpo carnal, mas apenas um corpo fluídico; não teria sido, em toda a sua vida, mais do que uma aparição tangível; numa palavra: uma espécie de agênere. Seu nascimento, sua morte e todos os atos materiais de sua vida teriam sido apenas aparentes. Assim foi que, dizem, seu corpo, voltado ao estado fluídico, pôde desaparecer do sepulcro e com esse mesmo corpo é que Ele se teria mostrado depois de sua morte. É fora de dúvida que semelhante fato não se pode considerar radicalmente impossível, dentro do que hoje se sabe acerca das propriedades dos fluidos; mas, seria, pelo menos, inteiramente excepcional e em formal oposição ao caráter dos agêneres. (Cap. XIV, item 36.) Trata-se, pois, de saber se tal hipótese é admissível, se os fatos a confirmam ou contradizem.
Que a graça e a paz sejam conosco!
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