sábado, 6 de outubro de 2018

O livro dos médiuns


"Por amor a Sião, eu me calarei, por amor de Jerusalém não terei sossêgo, até que sua justiça brilhe como a aurora e sua salvação como uma flama." -( Isaías, 62: 1 )-




Amados irmãos, bom dia!
Busquemos incessantemente o estado de oração para o bem de todos. Que não nos calemos frente a toda forma de desrespeito.




125. Resta-nos falar do singular fenômeno dos agêneres que, por muito extraordinário que pareça à primeira vista, não é mais sobrenatural do que os outros. Porém, como o explicamos na Revue Spirite (fevereiro de 1859), julgamos inútil tratar dele aqui pormenorizadamente. Diremos tão-som ente que é uma variedade da aparição tangível. É o estado de certos Espíritos que podem revestir momentaneamente as formas de uma pessoa viva, ao ponto de causar completa ilusão. (Do grego a privativo, e geine, geinomaï, gerar: que não foi gerado.)

No entanto, no original francês, foi ele narrado por Kardec sob a versão seguinte: “Santo Antônio de Pádua achava-se na Espanha e, no instante em que predicava, seu pai, que estava em Pádua, era levado ao suplício sob a acusação de homicídio. Nesse momento, Santo Antônio aparece, demonstra a inocência de seu pai e revela o verdadeiro criminoso, mais tarde punido. Comprovou-se que nesse momento Santo Antônio não havia deixado a Espanha.”

Kardec louvou-se em compêndio de autor que evidentemente se equivocou, como a outros escritores, relativamente a esse fato, sucedeu à sua época. (O livro Antônio de Pádua — Sua Vida de Milagres e Prodígios, de Almerindo Martins de Castro, 7ª edição, FEB, 1987, esclarece devidamente o fenômeno referido no texto kardequiano.)




Estudo do Livro dos Espíritos




962. Como pode haver cépticos, uma vez que a alma traz ao homem o sentimento das coisas espirituais?

“Eles são em número muito menor do que se julga. Muitos se fazem de espíritos fortes, durante a vida, somente por orgulho. No momento da morte, porém, deixam de ser tão fanfarrões.”

A responsabilidade dos nossos atos é a consequência da realidade da vida futura. Dizem-nos a razão e a justiça que, na partilha da felicidade a que todos aspiram, não podem estar confundidos os bons e os maus. Não é possível que Deus queira que uns gozem, sem trabalho, de bens que outros só alcançam com esforço e perseverança.
A idéia que, mediante a sabedoria de suas leis, Deus nos dá de sua justiça e de sua bondade não nos permite acreditar que o justo e o mau estejam na mesma categoria a seus olhos, nem duvidar de que recebam, algum dia, um a recompensa, o castigo o outro, pelo bem ou pelo mal que tenham feito. Por isso é que o sentimento inato que temos da justiça nos dá a intuição das penas e recompensas futuras.





Que a graça e a paz sejam conosco!

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