"E tú serás uma esplêndida coroa na mão do Senhor, um diadema real entre as mãos do teu Deus." -( Isaías, 62: 3 )-
Amados irmãos, bom dia!
Busquemos nossa transformação para que nossa evolução seja real. Não vamos nos permitir ser como a manada dispersa que só se preocupa consigo.
127. A escrita direta, ou pneumatografia, é a que se produz espontaneamente, sem o concurso, nem da mão do médium, nem do lápis. Basta tomar-se de uma folha de papel branco, o que se pode fazer com todas as precauções necessárias, para se ter a certeza da ausência de qualquer fraude, dobrá-la e depositá-la em qualquer parte, numa gaveta, ou simplesmente sobre um móvel. Feito isso, se a pessoa estiver nas devidas condições, ao cabo de mais ou menos longo tempo encontrar-se-ão, traçados no papel, letras, sinais diversos, palavras, frases e até dissertações, as mais das vezes com uma substância acinzentada, análoga à plumbagina, doutras vezes com lápis vermelho, tinta comum e, mesmo, tinta de imprimir.
Eis o fato em toda a sua simplicidade e cuja reprodução, se bem pouco comum, não é, contudo, muito rara, porquanto pessoas há que a obtêm com grande facilidade. Se ao papel se juntasse um lápis, poder-se-ia supor que o Espírito se servira deste para escrever. Mas, desde que o papel é deixado inteiramente só, evidente se torna que a escrita se formou por meio de uma matéria depositada sobre ele. De onde tirou o Espírito essa matéria? Tal o problema, a cuja solução fomos levados pela caixa de rapé a que há pouco nos referíamos.
Estudo do Livro dos Espíritos
964. Mas, será necessário que Deus atente em cada um dos nossos atos, para nos recompensar ou punir? Esses atos não são, na sua maioria, insignificantes para ele?
“Deus tem suas leis a regerem todas as vossas ações. Se as violais, vossa é a culpa. Indubitavelmente, quando um homem comete um excesso qualquer, Deus não profere contra ele um julgamento, dizendo-lhe, por exemplo: Foste guloso, vou punir-te. Ele traçou um limite; as enfermidades e muitas vezes a morte são a consequência dos excessos. Eis aí a punição; é o resultado da infração da lei. Assim em tudo.”
Todas as nossas ações estão submetidas às leis de Deus. Nenhuma há, por mais insignificante que nos pareça, que não possa ser uma violação daquelas leis. Se sofremos as consequências dessa violação, só nos devemos queixar de nós mesmos, que desse modo nos fazemos os causadores da nossa felicidade, ou da nossa infelicidade futuras. Esta verdade se torna evidente por meio do apólogo seguinte:
“Um pai deu a seu filho educação e instrução, isto é, os meios de se guiar. Cede-lhe um campo para que o cultive e lhe diz: Aqui estão a regra que deves seguir e todos os instrumentos necessários a tornares fértil este campo e assegurares a tua existência. Dei-te a instrução, para compreenderes esta regra. Se a seguires, teu campo produzirá muito e te proporcionará o repouso na velhice. Se a desprezares, nada produzirá e morrerás de fome. Dito isso, deixa-o proceder livremente.”
Não é verdade que esse campo produzirá na razão dos cuidados que forem dispensados à sua cultura e que toda negligência redundará em prejuízo da colheita? Na velhice, portanto, o filho será ditoso, ou desgraçado, conforme haja seguido ou não a regra que seu pai lhe traçou. Deus ainda é mais previdente, pois que nos adverte, a cada instante, de que estamos fazendo bem ou mal. Envia-nos os Espíritos para nos inspirarem, porém não os escutamos. Há mais esta diferença: Deus faculta sempre ao homem, concedendo-lhe novas existências, recursos para reparar seus erros passados, enquanto ao filho de quem falamos, se empregou mal o seu tempo, nenhum recurso resta.
Que a graça e a paz sejam conosco!
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