quarta-feira, 23 de março de 2022

O Pão Nosso

 

"Nossa proteção está no Senhor, ele é o nosso auxílio e a nossa proteção." -( Salmos, 33: 20 )-



Amados irmãos, bom dia!

Deixem por conta do nosso Criador a solução das nossas necessidades. Ele sabe o que precisamos e o que nos convém.



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                                                          Cruz e disciplina  

“E  constrangeram  um  certo  Simão  Cireneu,  pai  de  Alexandre e de Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a que  levasse a cruz”. -( Marcos, 15:21 )-  

Muitos estudiosos do Cristianismo combatem as recordações da cruz, alegando que as reminiscências do Calvário constituem indébita cultura de sofrimento. 

Asseveram negativa a lembrança do Mestre, nas horas da crucificação, entre malfeitores vulgares. 

Somos, porém, daqueles que preferem encarar todos os dias do Cristo por  gloriosas jornadas e todos os seus minutos por  divinas parcelas de seu ministério  sagrado, ante as necessidades da alma humana. 

Cada hora da presença dele, entre as criaturas, reveste­-se de beleza particular e o instante do madeiro afrontoso está repleto de majestade simbólica. Vários discípulos tecem comentários extensos, em derredor  da cruz do  Senhor, e costumam examinar com particularidades teóricas os madeiros imaginários que trazem consigo. 

Entretanto, somente haverá tomado a cruz de redenção que lhe compete aquele que já alcançou o poder de negar a si mesmo, de modo a seguir nos passos do  Divino Mestre. Muita gente confunde disciplina com iluminação espiritual. Apenas depois de havermos concordado com o jugo suave de Jesus Cristo, podemos alçar aos ombros a cruz que nos dotará de asas espirituais para a vida eterna. 

Contra os argumentos, quase sempre ociosos, dos que ainda não  compreenderam a sublimidade da cruz, vejamos o exemplo do  Cireneu, nos momentos culminantes do Salvador. A cruz do Cristo foi a mais bela do mundo, no  entanto, o homem que o ajuda não o faz por vontade própria e, sim, atendendo a requisição  irresistível. E, ainda hoje, a maioria dos homens aceita as obrigações inerentes ao próprio dever, porque a isso é constrangida.



Que a graça e a paz sejam conosco!

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