"Quando a ansiedade já dominava no íntimo, o teu consolo trouxe alívio à minha alma." -( Salmos, 94: 19 )-
Amados irmãos, bom dia!
O Senhor me ensina a cada dia, que não preciso me preocupar com nada. Ele quer, apenas, que eu viva e cuida disso como só ele é capaz. Gratidão eterna ao meu Criador!
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Piedade
“Mas é grande ganho a piedade com contentamento.” Paulo -( I Timóteo, 6:6 )-
Fala-se muito em piedade na Terra, todavia, quando assinalamos referências a semelhante virtude, dificilmente discernimos entre compaixão e humilhação.
– Ajudo, mas este homem é um viciado.
– Atenderei, entretanto, essa mulher é ignorante e má.
– Penalizo-me, contudo, esse irmão é ingrato e cruel.
– Compadeço-me, todavia, trata-se de pessoa imprestável.
Tais afirmativas são reiteradas a cada passo por lábios que se afirmam cristãos.
Realmente, de maneira geral, só encontramos na Terra essa compaixão de voz macia e mãos espinhosas.
Deita mel e veneno. Balsamiza feridas e dilacera-as. Estende os braços e cobra dívidas de reconhecimento. Socorre e espanca. Ampara e desestimula. Oferece boas palavras e lança reptos hostis. Sacia a fome dos viajores da experiência com pães recheados de fel.
A verdadeira piedade, no entanto, é filha legítima do amor.
Não perde tempo na identificação do mal. Interessa-se excessivamente no bem para descurar-se dele em troca de ninharias e sabe que o minuto é precioso na economia da vida.
O Evangelho não nos fala dessa piedade mentirosa, cheia de ilusões e exigências. Quem revela energia suficiente para abraçar a vida cristã, encontra recursos de auxiliar alegremente. Não se prende às teias da crítica destrutiva e sabe semear o bem, fortificar-lhe os germens, cultivar-lhe os rebentos e esperarlhe a frutificação.
Diz-nos Paulo que a “piedade com contentamento” é “grande ganho” para a alma e, em verdade, não sabemos de outra que nos possa trazer prosperidade ao coração
Que a graça e a paz sejam conosco!
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