domingo, 15 de setembro de 2019

O Céu e o Inferno


"Porque o Senhor é bom; sua misericórdia é eterna e sua fidelidade se estende de geração em geração". -( Salmos, 99: 5 )-




Amados irmãos, bom dia!
Recebemos chuvas de bençãos todos os dias; que nossos corações sejam gratos ao Senhor nosso Deus.




13. Deus é soberanamente justo. A soberana justiça não é inexorável absolutamente, nem leva a complacência ao ponto de deixar impunes todas as faltas; ao contrário, pondera rigorosamente o bem e o mal, recompensando um e punindo outro equitativa e proporcionalmente, sem se enganar jamais na aplicação. Se por uma falta passageira, resultante sempre da natureza imperfeita do homem e muitas vezes do meio em que vive, a alma pode ser castigada eternamente sem esperança de clemência ou de perdão, não há proporção entre a falta e o castigo — não há justiça. Reconciliando-se com Deus, arrependendo-se, e pedindo para reparar o mal praticado, o culpado deve subsistir para o bem, para os bons sentimentos. Mas, se o castigo é irrevogável, esta subsistência para o bem não frutifica, e um bem não considerado significa injustiça. Entre os homens, o condenado que se corrige tem por comutada e às vezes mesmo perdoada a sua pena; e, assim, haveria mais equidade na justiça humana que na divina. Se a pena é irrevogável, inútil será o arrependimento, e o culpado, nada tendo a esperar de sua correção, persiste no mal, de modo que Deus não só o condena a sofrer perpetuamente, mas ainda a permanecer no mal por toda a eternidade. Nisso não há nem bondade nem Justiça.




Que a graça e a paz sejam conosco!





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