"Acaso poderá aliar-se a vós um tribunal iníquo, que pratica vexames sob a aparência de lei?" -( Salmos, 93: 20 )-
Amados irmãos, bom dia!
Muito oportuna essa reflexão, pois, é o que estamos vivendo atualmente em nosso país e em alguns outros países do mundo. O ser humano distancia-se de Deus e de seus caminhos e pratica o mal. O Senhor julgará a todos segundo seu proceder.
7. Para homens que só possuíam da espiritualidade da alma uma idéia confusa, o fogo material nada tinha de improcedente, mesmo porque já participava da crença pagã, quase universalmente propagada. Igualmente a eternidade das penas nada tinha que pudesse repugnar a homens desde muitos séculos submetidos à legislação do terrível Jeová. No pensamento de Jesus o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. Sabia ele ao demais que o tempo e o progresso se incumbiriam de explicar o sentido alegórico, mesmo porque, segundo a sua predição, o Espírito de Verdade viria esclarecer aos homens todas as coisas. O caráter essencial das penas irrevogáveis é a ineficácia do arrependimento, e Jesus nunca disse que o arrependimento não mereceria a graça do Pai. Ao contrário, sempre que se lhe deparou ensejo, ele falou de um Deus clemente, misericordioso, solícito em receber o filho pródigo que voltasse ao lar paterno; inflexível, sim, para o pecador obstinado, porém, pronto sempre a trocar o castigo pelo perdão do culpado sinceramente arrependido. Este não é, por certo, o traço de um Deus sem
piedade. Também convém assinalar que Jesus nunca pronunciou contra quem quer que fosse, mesmo contra os maiores culpados, a condenação irremissível.
Que a graça e a paz sejam conosco!
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