quarta-feira, 18 de setembro de 2019

O Céu e o Inferno


"Bendizei ao Senhor, todas as suas obras, em todos os lugares onde ele domina. Bendize ó minha alma ao Senhor". -( Salmos, 102: 22 )-




Amados irmãos, bom dia!
Que nossos corações sejam gratos ao Senhor e que o louvor seja uma constante em nossas vidas.




16. Também se invoca a favor do dogma da eternidade das penas o seguinte argumento: “A recompensa conferida aos bons, sendo eterna, deve ter por corolário a eterna punição. Justo é proporcionar a punição à recompensa. ”Refutação: Deus criou as almas para fazê-las felizes ou desgraçadas?
Evidentemente a felicidade da criatura deve ser o fito do Criador, ou Ele não seria bom. Ela atinge a felicidade pelo próprio mérito, que, adquirido, não mais o perde. O contrário seria a sua degeneração. A felicidade eterna é, pois, a consequência da sua imortalidade. Antes, porém, de chegar à perfeição, tem lutas a sustentar, combates a travar com as más paixões. Não tendo sido criada perfeita, mas suscetível de o ser, a fim de que tenha o mérito de suas obras, a alma pode cair em faltas, que são consequentes à sua natural fraqueza. E se por esta fraqueza fora eternamente punida, era caso de perguntar por que não a criou Deus mais forte? A punição é antes uma advertência do mal já praticado, devendo ter por fim reconduzi-la ao bom caminho. Se a pena fosse irremissível, o desejo de melhorar seria supérfluo; nem o fim da criação seria alcançado, porquanto haveria seres predestinados à felicidade ou à desgraça. Se uma alma se arrepende, pode regenerar-se, e podendo regenerar-se pode aspirar à felicidade. E Deus seria justo se lhe recusasse os respectivos meios? Sendo o bem o fim supremo da Criação, a felicidade, que é o seu prêmio, deve ser eterna; e o castigo, como meio de alcançá-la, temporário. A noção mais comezinha da justiça humana prescreve que se não pode castigar perpetuamente quem se mostra desejoso de praticar o bem.




Que a graça e a paz sejam conosco!

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