"Senhor, meu coração não se enche de orgulho, meu olhar não se levanta arrogante. Não procuro grandezas, nem coisas superiores a mim." -( Salmos, 130: 1 )-
Amados irmãos, bom dia!
Descansemos no Senhor e confiemos. O melhor que nos poderá acontecer é viver sob a vontade do nosso Pai Celestial.
18. A passagem que diz: “O Senhor passeava pelo jardim à tarde, quando se levanta vento brando”, é uma imagem ingênua e um tanto pueril, que a crítica não deixou de assinalar; mas nada tem que surpreenda, se nos reportamos à ideia que os hebreus dos tempos primitivos faziam de Deus. Para aquelas inteligências frustas, incapazes de conceber abstrações, Deus havia de ter uma forma concreta e eles tudo referiam à humanidade, como único ponto que conheciam. Moisés, por isso, lhes falava como a crianças, por meio de imagens sensíveis. No caso de que se trata, tem-se personificada a Potência Soberana, como os pagãos personificavam, em figuras alegóricas, as virtudes, os vícios e as ideias abstratas. Mais tarde, os homens despojaram da forma a ideia, do mesmo modo que a criança, tornada adulta, procura o sentido moral dos contos com que a acalentaram. Deve-se, portanto, considerar essa passagem como uma alegoria, figurando a Divindade a vigiar em pessoa os objetos da sua criação. O grande rabino Wogue a traduziu assim: “Eles ouviram a voz do eterno Deus, percorrendo o jardim, do lado donde vem o dia.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
Nenhum comentário:
Postar um comentário