"Há caminho que parece reto ao homem, seu fim, porém, é o caminho da morte". -( Provérbios, 14: 12 )-
Amados irmãos, bom dia!
Busquemos a sabedoria que nos é oferecida pelo Senhor. Em seu caminho encontramos a vida plena.
12. “Quais são os agentes secretos de tais fenômenos, os verdadeiros autores dessas cenas inexplicáveis? Os anjos, esses não aceitariam papéis indignos, como também não se prestariam aos caprichos todos da curiosidade.” O autor quer falar das manifestações físicas dos Espíritos, no número das quais algumas há evidentemente pouco dignas de Espíritos superiores. Nós lhe pediremos, contudo, que substitua o vocábulo anjo pelo de espíritos puros ou espíritos superiores, pois que assim teremos exatamente o que diz o Espiritismo. Indignas, porém, dos bons Espíritos, não se pode considerar uma multidão de comunicações dadas pela escrita, pela palavra, pela audição, etc., pois que tais comunicações seriam e são dignas dos homens mais eminentes da Terra. O mesmo poderemos dizer quanto às curas, aparições e um sem-número de fatos que os livros santos citam em profusão como obra de anjos ou de santos. Se, pois, os anjos e os santos produziram outrora fenômenos semelhantes, por que não os produzirão hoje? Por que serem idênticos fatos julgados bruxaria nas mãos de uns, enquanto nas mãos de outros se reputam santos milagres? Sustentar semelhante tese é abdicar toda a lógica. O autor da Pastoral labora em erro quando afirma que tais fenômenos são inexplicáveis. O que se dá é justamente o contrário, isto é, hoje esses fenômenos são perfeitamente explicados, tanto que se não consideram mais como maravilhosos e sobrenaturais. Dado, porém, de barato que assim não fora, tão lógico seria atribuí-los ao diabo, quanto era lógico noutros tempos dar a este as honras de todos os fenômenos naturais, cuja causa então se desconhecia. Por papéis indignos devemos entender os que visam o mal e o ridículo, a menos que queiramos qualificar de tal a obra salutar dos bons Espíritos, que promovem o bem, encaminhando os homens para Deus, pela virtude. Ora, o Espiritismo diz expressamente que os papéis indignos não cabem aos Espíritos superiores, como se infere dos seguintes preceitos: continua...
Que a graça e a paz sejam conosco!
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