"Não toques no marco antigo, não penetres na terra dos órfãos". -( Provérbios, 23: 16 )-
Amados irmãos, bom dia!
A palavra do Senhor é eterna. Assim como os marcos antigos, ela é justa e permanece para sempre, portanto, saibamos respeitar sua sabedoria.
3. Se a lei de Moisés deve ser tão rigorosamente observada neste ponto, força é que o seja igualmente em todos os outros. Por que seria ela boa no tocante às evocações e má em outras de suas partes? É preciso ser consequente. Desde que se reconhece que a lei moisaica não está mais de acordo com a nossa época e costumes em dados casos, a mesma razão procede para a proibição de que tratamos. Demais, é preciso expender os motivos que justificavam essa proibição e que hoje se anularam completamente. O legislador hebreu queria que o seu povo abandonasse todos os costumes adquiridos no Egito, onde as evocações estavam em uso e facilitavam abusos, como se infere destas palavras de Isaías: “O Espírito do Egito se aniquilará de si mesmo e eu precipitarei seu conselho; eles consultarão seus ídolos, seus adivinhos, seus pítons e seus mágicos.”(19:3.)
Os israelitas não deviam contratar alianças com as nações estrangeiras, e sabido era que naquelas nações que iam combater encontrariam as mesmas práticas. Moisés devia pois, por política, inspirar aos hebreus aversão a todos os costumes que pudessem ter semelhanças e pontos de contacto com o inimigo. Para justificar essa aversão, preciso era que apresentasse tais práticas como reprovadas pelo próprio Deus, e daí estas palavras: — “O Senhor abomina todas essas coisas e destruirá, à vossa chegada, as nações que cometem tais crimes.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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