segunda-feira, 18 de maio de 2020

A Gênese


"Promete-vos o Senhor dos exércitos, Deus de Israel,  que a Jonadab, filho de Recab, não faltarão descendentes que se hão de conservar na minha presença." -( Jeremias, 34: 19 )-




Amados irmãos, bom dia!
As promessas do Senhor nos acompanharão durante toda a nossa existência. Sua palavra é única e imutável.




61. Qual, então, a utilidade dessas manifestações, ou, se o preferirem, dessa revelação, uma vez que os Espíritos não sabem mais do que nós, ou não nos dizem tudo o que sabem? 

Primeiramente, como já o declaramos, eles se abstêm de nos dar o que podemos adquirir pelo trabalho; em segundo lugar, há coisas cuja revelação não lhes é permitida, porque o grau do nosso adiantamento não as comporta. Afora isto, as condições da nova existência em que se acham lhes dilatam o círculo das percepções: os Espíritos veem o que não viam quando estavam na Terra; libertos dos entraves da matéria e dos cuidados da vida corpórea, julgam as coisas de um ponto de vista mais elevado e, portanto, mais são; a sua perspicácia abrange mais vasto horizonte; compreendem seus erros, retificam suas ideias e se desembaraçam dos prejuízos humanos. É nisto que consiste a superioridade dos Espíritos com relação à humanidade corpórea e daí vem a possibilidade de serem seus conselhos, segundo o grau de adiantamento que alcançaram, mais judiciosos e desinteressados do que os dos encarnados. 

O meio em que se encontram lhes permite, ademais, iniciar-nos nas coisas, que ignoramos, relativas à vida futura e que não podemos aprender no meio em que estamos. Até o presente, o homem apenas formulara hipóteses sobre o seu porvir; tal a razão por que suas crenças a esse respeito se fracionaram em tão numerosos e divergentes sistemas, desde o niilismo até as concepções fantásticas do inferno e do paraíso. Hoje, são as testemunhas oculares, os próprios atores da vida de além-túmulo que nos vêm dizer o que é essa vida, o que só eles o podiam fazer. 

Suas manifestações, conseguintemente, serviram para dar-nos a conhecer o mundo invisível que nos rodeia e do qual nem suspeitávamos e só esse conhecimento seria de capital importância, supondo que nada mais pudessem os Espíritos ensinar-nos. 

Se fordes a um país que ainda não conheçais, recusareis as informações que vos dê o mais humilde campônio que encontrardes? Deixareis de interrogá-lo sobre o estado dos caminhos simplesmente por ser ele um camponês? Certamente não esperareis obter, por seu intermédio, esclarecimentos de grande alcance, mas, de acordo com o que ele é na sua esfera, poderá, sobre alguns pontos, informar-vos melhor do que um sábio que não conheça o país. Tirareis das suas indicações deduções que ele próprio não tiraria, sem que por isso deixe de ser um instrumento útil às vossas observações, embora apenas servisse para vos informar acerca dos costumes dos camponeses. Outro tanto se dá no que concerne às nossas relações com os Espíritos, entre os quais o menos qualificado pode servir para nos ensinar alguma coisa. 




Que a graça e a paz sejam conosco!

Nenhum comentário:

Postar um comentário