"Moab foi riscado do numero dos povos, porque desafiou o Senhor." -( Jeremias, 48: 42 )-
Amados irmãos, bom dia!
Que jamais nossas ferrugens morais nos façam desafiar o Senhor.
8. Pode dizer-se que o mal é a ausência do bem, como o frio é a ausência do calor. Assim como o frio não é um fluido especial, também o mal não é
atributo distinto; um é o negativo do outro. Onde não existe o bem, forçosamente existe o mal. Não praticar o mal, já é um princípio do bem. Deus
somente quer o bem; só do homem procede o mal. Se na Criação houvesse um
ser preposto ao mal, ninguém o poderia evitar; mas, tendo o homem a causa do
mal em SI MESMO, tendo simultaneamente o livre-arbítrio e por guia as Leis
divinas, evitá-lo-á sempre que o queira.
Tomemos para comparação um fato vulgar. Sabe um proprietário
que nos confins de suas terras há um lugar perigoso, onde poderia perecer
ou ferir-se quem por lá se aventurasse. Que faz, a fim de prevenir os acidentes? Manda colocar perto um aviso, proibindo que prossigam os que por ali
passem, devido ao perigo. Aí está a lei, que é sábia e previdente. Se, apesar
de tudo, um imprudente desatende o aviso, vai além do ponto onde este
se encontra e sai-se mal, de quem se pode ele queixar, senão de si próprio?
Assim sucede com todo o mal: evitá-lo-ia o homem se cumprisse as
Leis divinas. Por exemplo: Deus pôs limite à satisfação das necessidades;
por meio da saciedade o homem é avisado desse limite; se o ultrapassa, fá-lo voluntariamente. As doenças, as enfermidades, a morte, que daí podem
resultar, provêm da sua imprevidência, não de Deus.
Que a graça e a paz sejam conosco!
Nenhum comentário:
Postar um comentário