quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

A fé e a caridade


"Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e mesmo a língua dos anjos, se não não tivesse caridade eu nada seria"... ( São Paulo, 1ª Epístola aos Coríntios )

Bom dia caros irmãos!
Hoje, o dia que antecede o aniversário de Jesus, mais uma vez viemos comentar sobre o verdadeiro espírito desta tão festejada data, esperamos que estas leituras  reflitam em nós os exemplos de Jesus, o verdadeiro amor, caridade e fé.


O Cristo não se recusava;  aquele que se dirigisse a Ele, quem quer que fosse, não repelia: a mulher adúltera, o criminoso, eram socorridos por Ele; não temia jamais  que sua própria consideração viesse a sofrer com isso. Quando pois  o tomareis como modelo de todas vossas ações?  Se a caridade reinasse na terra, o  mal não teria mais predominância; fugiria envergonhado, se esconderia, porque se encontraria deslocado por toda parte. Então o mal desapareceria, ficai bem compenetrados disto. Começai por dar exemplo de vós mesmos, sede caridosos com todos indistintamente; esforçai-vos por não notar aqueles que vos olham com desdém e deixai a Deus o cuidado de toda a justiça, porque cada dia, em seu reino Ele separa o joio do trigo ( Pascal, Sens, 1862)... deveis amar os infelizes, os criminosos, como criaturas de Deus, às quais o perdão  e a misericórdia serão concedidos, se se arrependerem como a vós mesmos, pelas faltas que cometeis contra a lei... a verdadeira caridade não consiste somente na esmola que dais, nem mesmo nas palavras de consolação com  as quais podeis acompanhá-las. Não é só isso que Deus exige de vós. A caridade sublime, ensinada por Jesus, consiste também na benevolência concedida sempre e em todas as coisas, ao vosso próximo. Podeis ainda exercitar essa sublime virtude sobre muitos seres que não precisam de esmolas e que palavras de amor, de consolação e de encorajamento conduzirão ao Senhor. A lei do Cristo que regerá os homens e só ela será o freio e a esperança e conduzirá as almas às moradas  bem-aventuradas, amai-vos, pois como filhos de um mesmo pai; não façais diferença entre  os outros infelizes; porque Deus quem quer que todos sejam iguais, portanto, não desprezeis a ninguém; Deus permite que grandes criminosos estejam entre vós, a fim de que vos sirvam de ensinamento. Logo, quando os homens forem conduzidos às verdadeiras leis de Deus, não haverá mais necessidades desses ensinamentos e todos os Espíritos Impuros e revoltados serão dispersados nos mundos inferiores, de acordo com  as sua tendências... deveis àqueles de  quem falo o socorro de vossas PRECES: é a verdadeira caridade... olhai vosso modelo, Jesus;  que diria Ele se visse  esse infeliz perto de si? Lamenta-lo-ia, o consideraria como um doente bem miserável e o estenderia  a mão. Não podeis fazer, em realidade, mas, pelo menos, podeis ORAR, por ele, assistir seu Espírito durante alguns instantes que deve ainda passar sobre a vossa terra. O arrependimento  pode tocar-lhe o coração, se orardes com fé. Ele é vosso próximo como o melhor dentre todos os homens; sua alma transviada e revoltada foi criada, como a vossa, para se aperfeiçoar; ajudai-o, pois, a sair do lamaçal e ORAI por ele (Elizabeth de França, Havre, 1862)...  Amar no sentido profundo da palavra é ser leal, honesto, probo, consciencioso, para fazer aos outros o que se quereria para si mesmo, é procurar ao redor de si mesmo;  o sentido  íntimo de todas as dores que oprimem vossos irmãos, para abrandá-las; é encarar a grande família humana como a sua, porque essa família, vós a encontrareis, em um certo período, em mundos mais avançados, e os Espíritos que a compõem, são como  vós filhos de Deus, destinados a se elevarem ao infinito. E por isso que não  podeis recusar aos vossos irmãos o que Deus vos deu livremente, visto que,  a vosso turno, estaríeis bem contentes se vossos irmãos vos dessem do que tivésseis necessidades.  A todos os sofrimentos dai, pois, uma palavra de esperança e de apoio, a fim de que sejais todo amor, todo justiça... Amai bastante a fim de serdes amados ( Sansão, membro da sociedade Espírita de Paris, 1863). O Evangelho Segundo O Espiritismo, cap 11, baseado em São Mateus, cap. 18: 23-35. 


                             
                                



Que o verdadeiro espirito do natal seja presente em nós.

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