sexta-feira, 3 de abril de 2020

A Gênese


"Infeliz, sacudida pela tempestade e sem alívio, eis que te vou construir em pedra de jaspe e preparar teus alicerces de safira." -( Isaías, 54: 11 )-




Amados irmãos, bom dia!
O Senhor nos permite as dificuldades, como instrutora de nossa necessidade interior de evolução. Quando nos dispomos à sua vontade, a vida renasce em nós e nossos caminhos tornam-se planos, mesmos que surjam adversidades. Nisso conhecemos também o amor do Pai.




13. Por sua natureza, a revelação espírita tem duplo caráter: participa ao mesmo tempo da revelação divina e da revelação científica. 
Participa da primeira, porque foi providencial o seu aparecimento e não o resultado da iniciativa, nem de um desígnio premeditado do homem; porque os pontos fundamentais da doutrina provêm do ensino que deram os Espíritos encarregados por Deus de esclarecer os homens acerca de coisas que eles ignoravam, que não podiam aprender por si mesmos e que lhes importa conhecer, hoje que estão aptos a compreendê-las.

Participa da segunda, por não ser esse ensino privilégio de indivíduo algum, mas ministrado a todos do mesmo modo; por não serem os que o transmitem e os que o recebem seres passivos, dispensados do trabalho da observação e da pesquisa, por não renunciarem ao raciocínio e ao livre-arbítrio; porque não lhes é interdito o exame, mas, ao contrário, recomendado; enfim, porque a doutrina não foi ditada completa, nem imposta à crença cega; porque é deduzida, pelo trabalho do homem, da observação dos fatos que os Espíritos lhe põem sob os olhos e das instruções que lhe dão, instruções que ele estuda, comenta, compara, a fim de tirar ele próprio as ilações e aplicações. 

Numa palavra, o que caracteriza a revelação espírita é o ser divina a sua origem e da iniciativa dos Espíritos, sendo a sua elaboração fruto do trabalho do homem.




Que a graça e a paz sejam conosco!

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