domingo, 31 de maio de 2015

A história do Espiritismo - Palestra


"E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará". -( São João, 8: 32 )-



Amados irmãos, bom dia!
Hoje sugerimos uma palestra que em muito irá nos ajudar a conhecer a história do Espiritismo. São verdades que possibilitam o entendimento e a compreensão da doutrina.
Que os bons Espíritos nos auxilem a assimila-las.






A graça e a paz sejam conosco!

sábado, 30 de maio de 2015

As mesas girantes


"E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará". -( São João, 8: 32 )-



Amados irmãos, bom dia!
O Senhor tem seus planos e só Ele sabe quando e como realizar. Cabe a nós nos dispormos a seguir seus caminhos para que, quando Ele a nós se dirigir, estejamos prontos, assim como Maria, a dizer o nosso sim.
Permite em determinadas ocasiões que fenômenos e prodígios sejam realizados, a fim de despertarem ao seu chamamento as suas criaturas. No estudo que se segue os podemos observar.








                                                                As mesas girantes



"É necessário dizer-se que o fenômeno tomou, em seguida, outro aspecto. As pancadas, em vez de se produzirem sobre as paredes e sobre o assoalho, faziam-se ouvir na mesa, em torno da qual estavam reunidos os experimentadores. Este modo de proceder fora indicado pelos próprios Espíritos.
O primeiro fato observado foi o da movimentação de objetos diversos. Designaram-no vulgarmente pelo nome de mesas girantes ou dança das mesas. Este fenômeno, que parece ter sido notado primeiramente na América [...], se produziu rodeado de circunstâncias estranhas, tais como ruídos insólitos, pancadas sem nenhuma causa ostensiva. Em seguida, propagou-se rapidamente pela Europa e pelas outras partes do mundo.

As primeiras manifestações inteligentes se produziram por meio de mesas que se levantavam e, com um dos pés, davam certo número de pancadas, respondendo desse modo – sim, ou – não, conforme fora convencionado, a uma pergunta feita. Até aí nada de convincente havia para os cépticos, porquanto bem podiam crer que tudo fosse obra do acaso. Obtiveram-se depois respostas mais desenvolvidas com o auxílio das letras do alfabeto: dando o móvel um número de pancadas correspondente ao número de ordem de cada letra, chegava-se a formar palavras e frases que respondiam às questões propostas. A precisão das respostas e a correlação que denotavam com as perguntas causaram espanto. O ser misterioso que assim respondia, interrogado sobre a sua natureza, declarou que era Espírito ou Gênio, declinou um nome e prestou diversas informações a seu respeito. Há aqui uma circunstância muito importante, que se deve assinalar. É que ninguém imaginou os Espíritos como meio de explicar o fenômeno; foi o próprio fenômeno que revelou a palavra.

Vale enfatizar que, a propósito dessas manifestações novas na América, muitos intelectuais, como o juiz John W. Edmonds, o professor James J. Mapes, o célebre professor Roberto Hare, o sábio Robert Dale Owen, dentre outros, aproximaram-se das novas idéias com o objetivo de esclarecer as pessoas quanto à ilusão em que estavam imersas. Mas, em vez disso, eles, os sábios, recuando honestamente em seus propósitos, declararam a veracidade dos fatos, aumentando ainda mais o interesse pelas manifestações mediúnicas, portadoras de mensagens vindas do mundo espiritual.

A notícia dos fenômenos misteriosos que se produziam na América suscitou na França viva curiosidade e, em pouco tempo, a experiência das mesas girantes atingiu grau extraordinário. Nos salões, a moda era interrogá-las sobre as mais fúteis questões. Era um passatempo de nova espécie e que fez furor.

Em 1853, a Europa inteira tinha as atenções gerais convergidas para o fenômeno das chamadas mesas girantes e dançantes, considerado o maior acontecimento do século pelo Rev.mo Padre Ventura de Raulica, então o mais ilustre representante da teologia e da filosofia católicas.
A imprensa informava e tecia largos comentários acerca das estranhas manifestações, e, a não ser o grande físico inglês Faraday, o sábio químico Chevreul,  o marquês de Mirville, o abade Moigno, Arago, Babinet e alguns outros eminentes homens de ciência, bem poucos se importavam em descobrir-lhes as causas, em explicá-las, a maioria dos acadêmicos olhando os fenômenos com superioridade e desdém.

Voltando aos dias da tumultuosa França de meados de 1853, vemos que grupos e mais grupos de experimentadores curiosos se haviam organizado num fechar de olhos. A maravilhosa loucura do século XIX já se havia infiltrado no cérebro da Humanidade [...]. E Paris inteira assistia, atônita e estarrecida, a este turbilhão feérico de fenômenos imprevistos que, para a maioria, só alucinadas imaginações poderiam criar, mas que a realidade impunha aos mais cépticos e frívolos. A Imprensa francesa, diante da demonstração irrefragável dos novos fatos [manifestações de Espíritos], que saltavam aos olhos de todos, franqueou mais amplamente suas colunas ao noticiário a respeito, dessa forma ateando mais fogo nos debates e controvérsias que então se levantaram entre os observadores menos superficiais.

Mas as mesas continuaram...

Veio o Santo Ofício e, em 4 de agosto de 1856, condenou os fenômenos em voga, dizendo serem consequência de hipnotismo e magnetismo (já que pouca gente acreditava em peripécias do diabo), e tachava de hereges as pessoas por intermédio das quais eles eram produzidos.
Estava, assim, cumprido o papel dos fenômenos dessa fase inicial — invasão organizada, no dizer do escritor inglês Arthur Conan Doyle —, programada pelos Espíritos Superiores, com vistas à chegada de uma nova era de progresso para os homens". -( FEB )-







A graça e a paz sejam conosco!

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Fenômenos mediúnicos que antecederam a Codificação


"Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará". - ( São João 8:32 )- 


Bom dia meus irmãos!
Que Deus nos abençoe, nos fortalecendo no trabalho do bem, vencendo as vicissitudes da vida e adquirindo conhecimentos para sermos sempre melhores conosco e com o próximo.
Que Sua luz esteja em nós!






                                                                   Fenômenos de Hydesville
  

"Em 1847, a casa [uma tosca cabana] de um certo John Fox [e sua mulher Margareth], residente em Hydesville, pequena cidade do Estado de New York, foi perturbada por estranhas manifestações;
ruídos inexplicáveis faziam-se ouvir com tal intensidade que essa família não pôde mais repousar.

Apesar das mais numerosas pesquisas, não se pôde encontrar o autor dessa bulha insólita; logo, porém, se notou que a causa produtora parecia ser inteligente.

As filhas do casal Fox, Margareth e Kate e ainda a mais velha, Lia, casada, eram médiuns. Kate, de 11 anos, no dia 31 de março de 1848, quando as pancadas (em inglês chamadas raps) se tornaram mais persistentes e fortes, resolveu desafiar o mistério, travando-se um diálogo com o que todos julgavam fosse o diabo: — Senhor Pé-rachado, faça o que eu faço, batendo palmas. Imediatamente se ouviram pancadas, em número igual ao das palmas. A Sra. Margareth, animada, disse, por sua vez: Agora faça exatamente como eu. Conte um, dois, três, quatro.

Logo se fizeram ouvir as pancadas correspondentes. É um espírito? perguntou, em seguida. Se for, dê duas batidas. A resposta, afirmativa, não se fez esperar. — Se for um espírito assassinado, dê duas batidas. Foi assassinado nesta casa? Duas pancadas estrepitosas se fizeram ouvir.

Chamados os vizinhos, estes foram testemunhas dos mesmos fenômenos. Todos os meios de vigilância foram postos em ação para a descoberta do invisível batedor, mas o inquérito da família e o de toda a vizinhança foi inútil. Não se pôde descobrir a causa real daquelas singulares manifestações.

As experiências seguiram-se, numerosas e precisas. Os curiosos, atraídos por esses fenômenos novos, não se contentaram mais com perguntas e respostas. Um deles, chamado Isaac Post, teve a ideia de nomear em voz alta as letras do alfabeto, pedindo ao Espírito para bater uma pancada quando a letra entrasse na composição das palavras que quisesse fazer compreender. Desde esse dia, ficou descoberta a telegrafia espiritual; este processo é o que vemos aplicado nas mesas girantes.


Foi através desse processo — o uso do alfabeto na telegrafia espiritual — que os Espíritos enviaram mensagens reveladoras dos desígnios superiores, como esta a seguir:

“Caros amigos, deveis proclamar ao Mundo estas verdades. É a aurora de uma nova era; e não deveis tentar ocultá-la por mais tempo. Quando houverdes cumprido o vosso dever, Deus vos protegerá; e os bons Espíritos velarão por vós.”

Os Fox, vítimas da intolerância e do fanatismo dos conservadores da fé, resolveram, então, oferecer-se para mostrar publicamente os fenômenos à população reunida no Corynthian-Hall, o maior salão da cidade de Rochester. Essas apresentações, após passarem pelo exame rigoroso de três comissões, foram declaradas verdadeiras, e, como era de se esperar, grande foi o tumulto, com o quase linchamento das jovens Fox. Mas a perseguição traz, como consequência, o aumento do número de adeptos para as ideias que combate. Assim, poucos anos depois, já havia alguns milhares de seguidores do espiritualismo moderno nos Estados Unidos". ( FEB ).






Que nossos esforços no aprendizado com o Cristo, não seja em vão, que sua prática seja viva em nós.
Jesus no ilumine com a sua docilidade. 

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Pontos principais da Doutrina Espírita



 "Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará". - ( São João, 8:32 ) -


Queridos irmãos, bom dia!
Estamos radiantes de felicidade com a participação de vocês em nossas reflexões, sabendo que a cada dia mais irmãos se interessam pelo entendimento e a prática dos ensinamentos do Mestre Jesus. Somente assim temos a certeza de estarmos trilhando o caminho certo, com a aprovação Dele, da Espiritualidade Superior e de vocês.
Muito obrigado!





                                                 


                             Pontos principais da Doutrina Espírita



"Allan Kardec, na Introdução de O Livro dos Espíritos, trata dos pontos principais dos ensinos transmitido pelos Espíritos Superiores. Ressalta, principalmente que os próprios seres que comunicam se designam a si mesmos pelo nome de Espíritos ou Gênios, declarando, alguns pelo menos, terem  pertencido a homens que viveram na Terra. Eles compõem o mundo espiritual, como nós o mundo corporal durante a vida terrena.

Passa, em seguida a resumir esses pontos principais:
Deus é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom. Criou o Universo que abrange todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais. Os seres materiais constituem o mundo visível ou corpóreo, e os seres imateriais, o mundo invisível ou espírita, isto é, dos Espíritos. O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo. O mundo corporal é secundário; poderia deixar de existir ou não ter jamais existido, sem que por isso se alterasse a essência do mundo espírita.

Os Espíritos revestem temporariamente um invólucro material perecível, cuja destruição pela morte lhes restitui a liberdade. Entre as diferentes espécies de seres corpóreos, Deus escolheu a espécie humana para a encarnação dos Espíritos.

A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. Há no homem três  coisas: 1- o corpo ou ser material, análogo aos animais e animados pelo  mesmo princípio vital;
2-  a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo;
3- o laço ou períspirito que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito... O laço ou períspirito, que prende ao corpo o Espírito, é uma espécie de envoltório semi-material. A morte é a  destruição do invólucro mais grosseiro. O Espírito conserva o segundo, que lhe constitui etéreo, invisível para nós no estado normal, porém que pode tornar-lhe acidentalmente visível e mesmo tangível, como sucede no fenômeno das aparições.

O Espírito, não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de perceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito, que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Os Espíritos pertencem  a diferentes classes e não são iguais, nem em poder, nem em inteligência, nem em saber, nem em moralidade. Os da primeira ordem são Espíritos superiores,  que se distinguem dos outros pela sua perfeição, seus conhecimentos, sua proximidade de Deus, pela pureza de seus sentimentos e por seu amor do bem: são os anjos ou puros Espíritos. Os das outras classes se acham cada vez mais distanciados dessa perfeição, mostrando-se os das categorias inferiores, na sua maioria, eivados das nossas paixões: o ódio, a inveja, o ciúme, o orgulho, etc. 

Os Espíritos não ocupam perpetuamente a mesma categoria. Todos se melhoram, passando pelos diferentes graus de hierarquia espírita. Esta melhora se efetua por meio da encarnação, que é imposta a uns como expiação, a outros como missão. A vida material é uma prova que lhes cumpre sofrer repetidamente, até que hajam atingido a absoluta perfeição moral. 

Deixando o corpo, a alma volve ao mundo dos Espíritos, donde saíra, para passar por nova existência material, após um lapso de tempo mais ou menos longo, durante o qual permanece em estado de Espírito errante. 

Tendo o Espírito que passar por muitas encarnações, segue-se que todos nós temos tido muitas existências e que teremos ainda outras, mais ou menos aperfeiçoadas, quer na Terra, quer em outros mundos. 

A encarnação dos Espíritos se dá sempre na espécie humana; seria erro acreditar-se que a alma ou Espírito possa encarnar no corpo de um animal. 

As diferentes existências corpóreas do Espírito são sempre progressivas e nunca regressivas; mas, a rapidez do seu progresso depende dos esforços que faça para chegar à perfeição. [...] Os Espíritos encarnados habitam os diferentes globos do Universo. Os não encarnados ou errantes não ocupam uma região determinada e circunscrita; estão por toda parte no espaço e ao nosso lado, vendo-nos e acotovelando-nos de contínuo. É toda uma população invisível, a mover-se em torno de nós. Os Espíritos exercem incessante ação sobre o mundo moral e mesmo sobre o mundo físico. Atuam sobre a matéria e sobre o pensamento e constituem uma das potências da Natureza, causa eficiente de uma multidão de fenômenos até então inexplicados ou mal explicados e que não encontram explicação racional senão no Espiritismo. 

As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os maus nos impelem para o mal; é-lhes um gozo ver-nos sucumbir e assemelhar-nos a eles. 

As comunicações dos Espíritos com os homens são ocultas ou ostensivas. As ocultas se verificam pela influência boa ou má que exercem sobre nós, à nossa revelia. Cabe ao nosso juízo discernir as boas das más inspirações. [...] Os Espíritos se manifestam espontaneamente ou mediante evocação. [...] Os Espíritos são atraídos na razão da simpatia que lhes inspire a natureza moral do meio que os evoca. Os Espíritos Superiores se comprazem nas reuniões sérias, onde predominam o amor do bem e o desejo sincero, por parte dos que as compõem, de se instruírem e melhorarem. A presença deles afasta os Espíritos inferiores que, inversamente, encontram livre acesso e podem obrar com toda a liberdade entre pessoas frívolas ou impelidas unicamente pela curiosidade e onde quer que existam maus instintos [...]. 

Distinguir os bons dos maus Espíritos é extremamente fácil. Os Espíritos superiores usam constantemente de linguagem digna, nobre, repassada da mais alta moralidade [...]. A dos Espíritos inferiores, ao contrário, é inconsequente, amiúde, trivial e até grosseira. 

A moral dos Espíritos superiores se resume, como a do Cristo, nesta máxima evangélica: Fazer aos outros o que quereríamos que os outros nos fizessem, isto é, fazer o bem e não o mal. Neste princípio encontra o homem uma regra universal de proceder, mesmo para as suas menores ações. [...] Ensinam, finalmente que, no mundo dos Espíritos, nada podendo estar oculto, o hipócrita será desmascarado e patenteadas todas as suas torpezas; que a presença inevitável, e de todos os instantes, daqueles para com quem houvermos procedido mal constitui um dos castigos que nos estão reservados; que ao estado de inferioridade e superioridade dos Espíritos correspondem penas e gozos desconhecidos na Terra. Mas, ensinam também não haver faltas irremissíveis, que a expiação não possa apagar. Meio de consegui-lo encontra o homem nas diferentes existências que lhe permitem avançar, conformemente aos seus desejos e esforços, na senda do progresso, para a perfeição, que é o seu destino final. 

Eis, assim, os pontos principais da Doutrina Espírita, que serão desenvolvidos no transcorrer deste Curso". -( FEB )-






A graça e a paz sejam conosco!

quarta-feira, 27 de maio de 2015

O tríplice aspecto da Doutrina


"Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará". -( São João, 8: 32 )-


Amados irmãos, bom dia!
Mais uma manhã que nos agraciou o Senhor de aqui estarmos e termos a oportunidade de refletir sobre os caminhos aos quais nos chamou a percorrer. Sejamos gratos e procuremos nos melhorar para que sejamos dignos de sermos chamados de seus "filhos".
Continuando nossos estudos, que os bons Espíritos nos auxiliem na compreensão e na prática.






O aspecto científico


“Nenhuma ciência existe que haja saído prontinha do cérebro de um homem. Todas, sem exceção de nenhuma, são fruto de observações sucessivas, apoiadas em observações precedentes, como em um ponto conhecido, para chegar ao desconhecido. Foi assim que os Espíritos procederam, com relação ao Espiritismo. Daí o ser gradativo o ensino que ministram.

Os fatos ou fenômenos espíritas, isto é, produzidos por espíritos desencarnados, são a substância mesma da Ciência Espírita, cujo objeto é o estudo e conhecimento desses fenômenos, para fixação das leis que os regem. Eles constituem o meio de comunicação entre o nosso mundo físico e o mundo espiritual, de características diferentes, mas que não impedem o intercâmbio, que sempre houve, entre os vivos e os mortos, segundo a terminologia usual.

O caráter científico deflui ainda das seguintes conclusões de Allan Kardec: O Espiritismo, pois, não estabelece com o princípio absoluto senão o que se acha evidentemente demonstrado, ou o que ressalta logicamente da observação. Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará.

Gabriel Delanne, em sua obra O Fenômeno Espírita também salienta o papel científico do Espiritismo, quando diz: O Espiritismo é uma ciência cujo fim é a demonstração experimental da existência da alma e sua imortalidade, por meio de comunicações com aqueles aos quais impropriamente têm sido chamados mortos.

Sendo assim, a Ciência Espírita se classifica entre as ciências positivas ou experimentais e se utiliza do método analítico ou indutivo, porque observa e examina os fenômenos mediúnicos, faz experiências, comprova-os".



O aspecto filosófico


O aspecto filosófico do Espiritismo vem destacado na folha de rosto de O Livro dos Espíritos, a primeira obra do Espiritismo, quando Allan Kardec classifica a nova doutrina de Filosofia Espiritualista.

Na conclusão dessa mesma obra, Kardec enfatiza:

Falsíssima ideia formaria do Espiritismo quem julgasse que a sua força lhe vem da prática das manifestações materiais e que, portanto, obstando-se a tais manifestações, se lhe terá minado a base. Sua força está na sua filosofia, no apelo que dirige à razão, ao bom senso.
De fato, o Espiritismo é uma doutrina essencialmente filosófica, embora seus princípios sejam comprovados experimentalmente, o que lhe confere também o caráter científico. Quando o Homem pergunta, interroga, cogita, quer saber o «como» e o «porquê» das coisas, dos fatos, dos acontecimentos, nasce a FILOSOFIA, que mostra o que são as coisas e porque são as coisas o que são.

Em verdade, o Homem quer justificar-se a si mesmo e ao mundo em que vive, ao qual reage e do qual recebe contínuos impactos, procura compreender como as coisas e os fatos se ordenam, em suma, deseja conhecer sempre mais e mais.

O caráter filosófico do Espiritismo está, portanto, no estudo que faz do Homem, sobretudo Espírito, de seus problemas, de sua origem, de sua destinação. Esse estudo leva ao conhecimento do mecanismo das relações dos Homens que vivem na Terra com aqueles que já se despediram dela, temporariamente, pela morte, estabelecendo as bases desse permanente relacionamento, e demonstra a existência, inquestionável, de algo que tudo cria e tudo comanda, inteligentemente – DEUS.
Definindo as responsabilidades do Espírito – quando encarnado (alma) e também do desencarnado, o Espiritismo é Filosofia, uma regra moral de vida e comportamento para os seres da Criação, dotados de sentimento, razão e consciência.



O aspecto religioso


O Espiritismo [diz Allan Kardec] é uma doutrina filosófica de efeitos religiosos, como qualquer filosofia espiritualista, pelo que forçosamente vai ter às bases fundamentais de todas as religiões:
Deus, a alma e a vida futura. Mas, não é uma religião constituída, visto que não tem culto, nem rito, nem templos e que, entre seus adeptos, nenhum tomou, nem recebeu o título de sacerdote ou de sumo sacerdote.

No discurso de abertura da Sessão Anual Comemorativa dos Mortos, na Sociedade de Paris, publicado na Revista Espírita de dezembro de 1968, Allan Kardec, respondendo à pergunta O Espiritismo é uma Religião?, afirma, a certa altura:

O laço estabelecido por uma religião, seja qual for o seu objetivo é essencialmente moral, que liga os corações, que identifica os pensamentos, as aspirações, e não somente o fato de compromissos materiais, que se rompem à vontade, ou da realização de fórmulas que falam mais aos olhos do que ao espírito. O efeito desse laço moral é o de estabelecer entre os que ele une, como consequência da comunhão de vistas e de sentimentos, a fraternidade e a solidariedade, a indulgência e a benevolência mútuas. É nesse sentido que também se diz: a religião da amizade, a religião da família.

Se é assim, perguntarão, então o Espiritismo é uma religião? Ora, sim, sem dúvida, senhores! No sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e nós nos vangloriamos por isto, porque é a Doutrina que funda os vínculos da fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre bases mais sólidas: as próprias leis da Natureza.

Por que, então, declaramos que o Espiritismo não é uma religião? Em razão de não haver senão uma palavra para exprimir duas ideias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da de culto; porque desperta exclusivamente uma ideia de forma, que o Espiritismo não tem. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o público não veria aí mais que uma nova edição, uma variante, se se quiser, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e de privilégios; não o separaria das ideias de misticismo e dos abusos contra os quais tantas vezes a opinião se levantou.

Não tendo o Espiritismo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual da palavra, não podia nem devia enfeitar-se com um título sobre cujo valor inevitavelmente se teria equivocado. Eis por que simplesmente se diz: doutrina filosófica e moral.
Em suma, concluímos com Emmanuel:

Podemos tomar o Espiritismo, simbolizado como um triângulo de forças espirituais. A Ciência e a Filosofia vinculam à Terra essa figura simbólica, porém, a Religião é o ângulo divino que a liga ao céu. No seu aspecto científico e filosófico, a doutrina será sempre um campo nobre de investigações humanas, como outros movimentos coletivos, de natureza intelectual que visam ao aperfeiçoamento da Humanidade. No aspecto religioso, todavia, repousa a sua grandeza divina, por constituir a restauração do Evangelho de Jesus Cristo, estabelecendo a renovação definitiva do homem, para a grandeza do seu imenso futuro espiritual”. –( FEB )-






Que a graça e paz sejam conosco!




terça-feira, 26 de maio de 2015

Objeto do Espiritismo e o tríplice aspecto da Doutrina


"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". - ( João 8:32 ) -


Caros irmãos, que a luz do Mestre esteja conosco.
Que o nosso dia seja repleto de harmonia e que nosso espírito esteja sempre aberto a novos entendimentos e às mudanças necessárias ao nosso desenvolvimento.







                                                        Objeto do Espiritismo



"Assim como a Ciência propriamente dita tem por objeto o estudo das leis do princípio material, o objeto especial do Espiritismo é o conhecimento das leis do princípio espiritual. Ora, como este último princípio é uma das forças da Natureza, a reagir incessantemente sobre o princípio material e reciprocamente, segue-se que o conhecimento de um não pode estar completo sem o conhecimento do outro. O Espiritismo e a Ciência se completam reciprocamente; a Ciência, sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação. O estudo das leis da matéria tinha que preceder o da espiritualidade, porque a matéria é que primeiro fere o sentidos. Se o Espiritismo tivesse vindo antes das descobertas científicas, teria abortado, com tudo quanto surge antes do tempo.

Mais adiante, ainda nesta referência (A gênese), acrescenta Kardec:

 A Ciência moderna abandonou os quatro elementos primitivos dos antigos e, de observação em observação, chegou à concepção de um só elemento gerador de todas as transformações da matéria; mas, a matéria, por si só, é inerte; carecendo de vida, de pensamento, de sentimento, precisa estar unida ao princípio espiritual. O Espiritismo não descobriu, nem inventou este princípio; mas, foi o primeiro a demonstrar-lhe, por provas inconcussas, a existência; estudou-o, analisou-o e tornou-lhe evidente a ação. Ao elemento material, juntou ele o elemento espiritual. Elemento material e elemento espiritual, esses os dois princípios, as duas forças vivas da Natureza. Pela união indissolúvel deles, facilmente se explica uma multidão de fatos até então inexplicáveis. O Espiritismo, tendo por objeto o estudo de um dos elementos constitutivos do Universo, toca forçosamente na maior parte das ciências; só podia, portanto, vir depois da elaboração delas; nasceu pela força mesma das coisas, pela impossibilidade de tudo se explicar com o auxílio apenas das leis da matéria.

Em suma, os  fatos ou fenômenos espíritas, isto é, produzidos por Espíritos desencarnados, são a substância mesma da Ciência Espírita, cujo objeto é o estudo e conhecimento desses fenômenos, para fixação das leis que os regem".


                       
                                      O tríplice aspecto da Doutrina Espírita



"O tríplice aspecto da Doutrina Espírita ressalta da própria conceituação que lhe dá Allan Kardec, conforme citação feita no roteiro anterior: O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, ele compreende todas as conseqüências morais que dimanam dessas mesmas relações. 

O Espiritismo se apresenta sob três aspectos diferentes: [é ainda Kardec quem afirma] o das manifestações, o dos princípios e da filosofia que delas decorrem e o da aplicação desses princípios. Daí, três classes, ou, antes, três graus de adeptos:

1º. Os que creem nas manifestações e se limitam a comprová-las; para esses, o Espiritismo é uma ciência experimental;

2º. Os que lhe percebem as conseqüências morais; 

3º. Os que praticam ou se esforçam por praticar essa moral. Qualquer que seja o ponto de vista, científico ou moral, sob que considerem esses estranhos fenômenos, todos compreendem constituírem eles uma ordem, inteiramente nova, de idéias que surge e da qual não pode deixar de resultar uma profunda modificação no estado da Humanidade e compreendem igualmente que essa modificação não pode deixar de operar-se no sentido do bem. 

Assim, consoante as palavras de Kardec, podemos identificar o tríplice aspecto do Espiritismo: 

a) Científico – concernente às manifestações dos Espíritos; 

b) Filosófico – respeitante aos princípios, inclusive morais, em que se assenta a sua doutrina; 

c)  Religioso – relativo à aplicação desses princípios".  -( FEB )-




segunda-feira, 25 de maio de 2015

Introdução ao estudo do Espiritismo


"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". -(São João,8:32)-



Bom dia irmãos!
Como conversamos ontem, hoje começaremos um estudo sistematizado da doutrina espírita. Então, passaremos por temas pré-definidos, baseados na obra O livro dos Espíritos, decodificada por Allan Kardec. Ficaremos felizes com a sua participação.








                                                     
                                Conceito de Espiritismo


"O termo Espiritismo foi criado por Allan Kardec pelas razões que ele mesmo explica na Introdução de O Livro dos Espíritos:

Para se designarem coisas novas são precisos termos novos. Assim o exige a clareza da linguagem, para evitar a confusão inerente à variedade de sentidos das mesmas palavras. Os vocábulos espiritual, espiritualista, espiritualismo têm acepção bem definida. Dar-lhes outra, para aplicá-los à doutrina dos Espíritos, fora multiplicar as causas já numerosas de anfibologia. Com efeito, o espiritualismo é o oposto do materialismo. Quem quer que acredite haver em si alguma coisa mais do que matéria, é espiritualista. Não se segue daí, porém, que creia na existência dos Espíritos ou em suas comunicações com o mundo visível. Em vez das palavras espiritual, espiritualismo, empregamos, para indicar a crença a que vimos de referir-nos, os termos espírita e espiritismo, cuja forma lembra a origem e o sentido radical e que, por isso mesmo, apresentam a vantagem de ser perfeitamente inteligíveis, deixando ao vocábulo espiritualismo a acepção que lhe é própria. Diremos, pois, que a doutrina espírita ou o Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível. Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas, ou, se quiserem, os espiritistas. 

O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as conseqüências morais que dimanam dessas mesmas relações. Podemos defini-lo assim: O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal. 

Em o Evangelho segundo o Espiritismo, assinala, ainda, Kardec: O Espiritismo é a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo. Ele no-lo mostra, não mais como coisa sobrenatural, porém, ao contrário, como uma das forças vivas e sem cessar atuantes da Natureza, como a fonte de uma imensidade de fenômenos até hoje incompreendidos e, por isso, relegados para o domínio do fantástico e do maravilhoso. É a essas relações que o Cristo alude em muitas circunstâncias e daí vem que muito do que ele disse permaneceu ininteligível ou falsamente interpretado. O Espiritismo é a chave com o auxílio da qual tudo se explica de modo fácil". -( FEB )-








Que a graça e a paz sejam conosco.
Abraço fraterno!

domingo, 24 de maio de 2015

Oração dominical



"Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura" - ( São Marcos, 16:15 ) -



Amigos que acompanham nossa página, é com o coração cheio de alegria, que temos o "orgulho" e o prazer de informar que terminamos hoje as nossas reflexões sobre o Evangelho Segundo o Espiritismo; então, desde 22 de novembro de 2015, estudamos um capítulo do Evangelho por semana, separados sempre por temas inspirados pela Espiritualidade. Estamos juntos tentando agir dentro dos ensinamentos do Cristo e levando-os a quem estiver disposto a ouvi-lo.
Queremos especialmente agradecer aos irmãos brasileiros e aos irmãos estrangeiros que nos motivam, incentivam e nos fortalecem a continuar, sempre com a permissão do Pai, de nosso irmão Jesus e o apoio incondicional da Espiritualidade maior.
Continuaremos nossos estudos, agora com textos baseados também nos outros livros básicos decodificados por Allan Kardec.
Irmãos, somos ainda Espíritos imperfeitos e gratos pela caridade de nos acompanhar mesmo assim, pedimos perdão se falhamos em alguma parte. Mas sempre dispostos a voltar, tentar concertar e seguir melhorando.
Como disse Madre Teresa de Calcutá...






                                               

                           Prece de Aniceto

                                              André Luiz, psicografada por Chico Xavier


“Senhor, ensina-nos a receber as bênçãos do serviço! Ainda não sabemos, Amado Jesus, compreender a extensão do trabalho que nos confiaste! Permite, Senhor, possamos formar em nossa alma a convicção de que a Obra do Mundo te pertence, a fim de que a vaidade não se insinue em nossos corações com as aparências do bem!

Dá-nos, Mestre, o espírito de consagração aos nossos deveres e desapego aos resultados que pertencem ao teu amor!

Ensina-nos a agir sem as algemas das paixões, para que reconheçamos os teus santos objetivos!

Senhor Amorável, ajuda-nos a ser teus leais servidores,

Mestre Amoroso, concede-nos, ainda, as tuas lições,

Juiz Reto, conduze-nos aos caminhos direitos,

Médico Sublime, restaura-nos a saúde,

Pastor Compassivo, guia-nos à frente das águas vivas,

Engenheiro Sábio, dá-nos teu roteiro,

Administrador Generoso, inspira-nos a tarefa,

Semeador do Bem, ensina-nos a cultivar o campo de nossas almas.

Carpinteiro Divino, auxilia-nos a construir nossa casa eterna,

Oleiro Cuidadoso, corrige-nos o vaso do coração,

Amigo Desvelado, sê indulgente, ainda, para com as nossas fraquezas,

Príncipe da Paz, compadece-te de nosso espírito frágil, abre nossos olhos


e mostra-nos a estrada de teu Reino!”








Para concluir ouviremos a Oração dominical numa interpretação linda do Padre Marcelo Rossi.








A nossa felicidade e nossa gratidão de todo coração.
Que o Pai continue nos abençoando abundantemente.
Irmãos do PalavraFraterna.blogspot.com.br.







sábado, 23 de maio de 2015

Oração dominical VI e VII


"O que quer que seja que pedirdes na prece crede que o obtereis e vos será concedido". - ( São Mateus. 11:24 ) -

Bom dia irmãos!
Que Jesus nos ilumine neste dia, para que possamos nunca desistir, desestimular ou perde-lo como nossa referência a guiar nossos passos.
Que sua bondade, serenidade e humildade esteja em nós.





  
                            VI.  Não nos abandoneis à tentação, mas livrai-nos do mal!


"Dai-nos Senhor, a  força de resistir às sugestões dos maus Espíritos que tentarem nos desviar do caminho do bem, em nos inspirando maus pensamentos.

Mas somos, nós mesmos, Espíritos imperfeitos, encarnados sobre esta Terra para expiar e nos melhorar. A causa primeira do mal está em  nós e os maus Espíritos não fazem senão aproveitar de nossas tendências viciosas, nas quais nos entretemos para nos tentar.

Cada imperfeição é uma porta aberta à sua influência, ao passo que nada podem e renunciam a toda tentativa, contra os seres perfeitos.  Tudo o que poderíamos fazer para os afastar é inútil se não  lhes opusermos uma vontade inabalável no bem e uma renúncia absoluta no mal. É, pois, contra nós mesmos que é preciso dirigir os nossos esforços e  então os maus Espíritos se afastarão naturalmente, porque é o mal que os atrai, enquanto  que o bem os repele.

O mal não é vossa obra, Senhor, porque a fonte de todo bem não pode nada engendrar de mal, nós mesmos o criamos em infringindo as vossas leis, e pelo mal uso que fazemos da liberdade que nos concedeste. Quando os homens observarem vossas leis, o mal desaparecerá da Terra, como já desapareceu dos mundos mais avançados.

O mal não é uma necessidade fatal para ninguém e não parece irresistível senão àqueles que a ele se abandonam com satisfação. Se temos a vontade de o fazer, podemos ter também a de fazer o bem, por isso, ó meu Deus, pedimos a vossa assistência e a dos bons Espíritos para resistirmos à tentação". ( O Evangelho Segundo o Espiritismo. cap 28 ).



                                                                                   VII. Assim seja!


"Praza a vós, Senhor, que os nossos desejos se cumpram! Mas nos inclinamos diante da vossa sabedoria infinita. Sobre todas as coisas que não nos é dado compreender, que seja feito segundo a vossa santa vontade e não segundo a nossa, porque não quereis senão o nosso bem e sabeis melhor do que nós o que nos é útil.

Nós vos dirigimos esta prece, Ó meu Deus! por nós mesmos; nós vô-la dirigimos também por todas as almas sofredoras, encarnadas ou desencarnadas, por nossos amigos e inimigos, por todos aqueles que reclamam a nossa assistência  e em particular por alguém, se for necessário.

Pedimos para todos a vossa misericórdia e vossa bênção". ( O Evangelho Segundo o Espiritismo. cap. 28 ).







Agradecemos a participação de todos e rogamos aos irmãos que orem por nós, a fim de que este trabalho floresça em nossos corações e em nossas ações.
Que Assim Seja!

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Oração dominical V


"O que quer que seja que pedirdes na prece crede que o obtereis e vos será concedido". - ( São Mateus. 11:24 ) -


Bom dia!
A felicidade preenche nossos  corações, quando vemos a participação de vocês nestas reflexões. Nos faz sentir o prazer de trabalhar para o Cristo,  utilizando as ferramentas do amor, da caridade e da humildade.
Muito obrigado por nos concederem esta oportunidade.








V. Perdoai as nossas dívidas como nós as perdoamos àqueles que nos devem. Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos àqueles que nos ofenderam.

"Cada uma das nossas infrações às vossas leis, Senhor, é uma ofensa para convosco  e uma dívida contraída que nos será preciso, cedo ou tarde, pagar. Para elas solicitamos o perdão de vossa infinita misericórdia, sob a promessa de fazer esforços para não contrair dívidas novas.

Fizestes uma lei expressa, da caridade;  mas a caridade não consiste somente em assistir o semelhante na necessidade; consiste também no esquecimento e no perdão das ofensas. Com que direito reclamaríamos a vossa indulgência, se nós mesmos faltamos com ela em relação àqueles dos quais temos do que nos queixar?

Dai-nos, ó meu Deus, a força para sufocar em nossa alma todo ressentimento, todo ódio e todo rancor; fazei com que a morte não nos surpreenda com um desejo de vingança no coração. Se vos apraz nos retirar hoje mesmo deste mundo, fazei com que possamos nos apresentar a vós puros de toda animosidade, a exemplo do Cristo, cujas últimas palavras foram por seus algozes.

As perseguições que os maus nos fazem suportar, fazem parte das nossas provas terrestres; devemos aceita-las sem murmurar, como todas as outras provas, e não maldizer aqueles que, por sua maldade, nos abrem o caminho da felicidade eterna, porque dissestes, pela boca de Jesus: "Bem-aventurados aqueles que fere e nos humilha, porque as contusões do corpo fortalecem nossa alma e seremos levantados da nossa humildade".

Bendito seja o vosso nome, Senhor, por nos haverdes ensinado que a nossa  sorte não está irremediavelmente fixada depois da morte; que encontraremos em outras existências os meios de resgatar as nossas faltas passadas, de cumprir numa nova vida o que não pudemos fazer nesta por nosso adiantamento.

Assim se explicam, enfim, todas as anomalias aparentes da vida; é a luz lançada sobre nosso passado e nosso futuro, o sinal radioso da vossa soberana justiça e da vossa bondade infinita". ( O Evangelho segundo o Espiritismo ).









Que aperfeiçoemos a divindade do perdão, para que possamos receber o mesmo benefício.
Que o Senhor seja conosco.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Oração dominical - III e IV


"O que quer que seja que pedirdes na prece crede que o obtereis e vos será concedido". - ( São Mateus. 11:24 ) -




                      III. Seja feita a vossa vontade, na Terra, como no céu!


"Se a submissão é um dever do filho com relação ao pai, do inferior para com o superior, quanto não deve ser maior a da criatura com relação ao seu Criador. Fazer a vossa vontade, Senhor, é observar as vossas leis e submeter, sem murmurar, aos vossos decretos divinos; o homem a isso se submeterá, quando compreender que sois a fonte de toda sabedoria e que sem vós, ele nada pode; então, fará vossa vontade na Terra, como no céu". (  O Evangelho Segundo o Espiritismo. cap. 28 ).






                                       III. Dai-nos o pão de cada dia!


"Dai-nos o alimento para a manutenção das forças do corpo, dai-nos também o alimento espiritual para o desenvolvimento do nosso Espírito.

O animal encontra seu alimento, mas o homem o deve à sua própria atividade e aos recursos da sua inteligência, porque o criaste livre. 

Vos lhe dissestes: "Tirarás teu alimento da terra com o suor da tua fronte", com isso, lhes fizestes do trabalho uma obrigação, a fim de que ele exercite a sua inteligência na procura dos meios de prover as suas necessidades e seu bem estar, uns pelo trabalho material, outros pelo trabalho intelectual; sem o trabalho, permaneceria estacionário e não poderia aspirar à felicidade dos Espíritos superiores.

Secundais o homem da boa vontade que se confia a vós para o necessário, mas não aquele que se compraz na ociosidade e gostaria de tudo obter sem trabalho, nem aquele que procura o supérfluo.

Quantos são os que sucumbem por suas próprias faltas, por sua incúria, sua imprevidência ou sua ambição e por não quererem se contentar com o que lhes destes! Estes são os artífices de seu próprio infortúnio e não tem o direito de lamentar, porque são punidos naquilo em que pecaram. Mas a estes mesmos, não abandonais, porque sois infinitamente misericordioso; vós lhes estendeis  mão segura desde que, como o filho pródigo, retornem sinceramente a vós.

Antes de nos lamentarmos da nossa sorte, perguntemo-nos se ela não é obra nossa; a cada infelicidade que nos chegue, perguntemo-nos se não dependeu de nós evita-la; mas digamos também que Deus nos deu a inteligência para nos tirar do lamaçal e que depende de nós dela fazer uso.

Uma vez que a lei do trabalho é a condição do homem na Terra, dai-nos a coragem e a força para cumpri-la; dai-nos também a prudência, a previdência e a moderação, a fim de não perder-lhes o fruto.

Dai-nos, Pai, Senhor, nosso pão de cada dia, quer dizer, os meios de adquirir, pelo trabalho, as coisas necessárias à vida, porque ninguém tem o direito de reclamar o supérfluo,

Se o trabalho nos é impossível, nos confiamos à vossa divina providência.

Se está em vossos desígnios nos experimentar pelas mais duras privações, malgrado os nossos esforços, nós a aceitaremos como uma justa expiação de faltas que tenhamos cometido nesta vida ou numa vida precedente, porque sois justo; sabemos que não há penas imerecidas e que não punis jamais sem causa.

Preservai-nos, ó meu Deus de conceber a inveja contra aqueles que possuem o que não temos, nem mesmo contra aqueles que tem o supérfluo, quando nos falta o necessário. Perdoai-lhes, se olvidam a lei de caridade e de amor ao próximo, que lhes ensinastes.

Afastai também do nosso espírito o pensamento de negar a vossa justiça, vendo a prosperidade do mau e a infelicidade que oprime, por vezes, o homem de bem. Sabemos, agora, graças às novas luzes que vos aprouve dar-nos, que a vossa justiça se cumpre sempre e não falta a ninguém; que a prosperidade material do mau é efêmera como a sua existência corporal e que terá terríveis reveses, ao passo que a alegria reservada àquele que sofre com resignação será eterna". ( O Evangelho Segundo o Espiritismo. cap. 28 ). 



Irmãos que a graça e a paz de Jesus seja conosco.
Que bom poder estar aqui mais vez, estudando assuntos tão edificantes para nosso corpo e para o nosso espírito, tendo em vista, que, encontramos na maioria da vezes, somente palavras que não nos acrescentam em nada, tornando-se lixo mental que somente nos prejudicam. Fiquemos atentos ao que ouvimos, falamos e pensamos, principalmente.
Que o Pai nos oriente.