"Mas ajuntai para vós tesouros o céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consomem, e onde os ladrões não penetram nem roubam." Jesus -( São Mateus, 6: 20 )-
Amados irmãos, bom dia!
A mensagem acima vem nos alertar sobre onde estamos colocando nossos valores. Que os bons Espíritos nos auxiliem para que não desviemos, jamais, do reto proceder.
"Idéias, elaboradas com atenção, geram formas, tocadas de
movimento, som e cor, perfeitamente perceptíveis por todos aqueles que se
encontrem sintonizados na onda em que se expressam. Ainda mais; criando imagens fluídicas, o
pensamento se reflete no envoltório perispirítico como num espelho, ou, então,
como essas imagens de objetos terrestres que se refletem nos vapores do ar,
tomando aí um corpo e, de certo modo, fotografando-se. Se um homem, por
exemplo, tiver a idéia de matar alguém, embora seu corpo material se conserve
impassível, seu corpo fluídico é acionado por essa idéia e a reproduz com todos
os matizes. Ele executa fluidicamente o gesto, o ato que o indivíduo
premeditou. Seu pensamento cria a imagem da vítima e a cena inteira se desenha,
como num quadro, tal qual lhe está na mente. A força mental, responsável pelas
criações fluídicas humanas, [...] não é patrimônio de privilegiados. É
propriedade vulgar de todas as criaturas, mas entendem-na e utilizam-na somente
aqueles que a exercitam através de acuradas meditações. [...] No fundo, é a
energia plástica da mente que a acumula em si mesma, tomando-a ao fluido
universal em que todas as correntes da vida se banham e se refazem, nos mais
diversos reinos da natureza, dentro do Universo. Cada ser vivo é um
transformador dessa força, segundo o potencial receptivo e irradiante que lhe
diz respeito.
É assim que os mais secretos movimentos da alma repercutem no
invólucro fluídico. É assim que uma alma pode ler noutra alma como num livro e
ver o que não é perceptível aos olhos corporais. Estes veem as impressões
interiores que se refletem nos traços fisionômicos: a cólera, a alegria, a
tristeza; a alma, porém, vê nos traços da alma os pensamentos que não se
exteriorizam.
A teoria das criações fluídicas, ou da ‘‘fotografia do
pensamento’’, está também relacionada às visões fantásticas, simbólicas que
aparecem nos sonhos ou que são relatadas por certos videntes. Os Espíritos manipulam os fluidos por
intermédio do pensamento e da vontade. Formam aglomerações, conjuntos e
diferentes edificações nas localidades onde vivem. Mudam-lhes as [...]
propriedades, como um químico muda a dos gases ou de outros corpos,
combinando-os segundo certas leis. É a grande oficina ou laboratório da vida
espiritual. Algumas vezes, essas
transformações resultam de uma intenção; doutras, são produto de um pensamento
inconsciente. [...] É assim, por exemplo, que um Espírito se faz visível a um
encarnado que possua a vista psíquica, sob as aparências que tinha quando vivo
na época em que o segundo o conheceu, embora haja ele tido, depois dessa época,
muitas encarnações. Apresenta-se com o vestuário, os sinais exteriores –
enfermidades, cicatrizes, membros amputados, etc. – que tinha então. [...] Se,
pois, de uma vez ele foi negro e branco de outra, apresentar-se-á como branco
ou negro, conforme a encarnação a que se refira a sua evocação e à que se
transporte o seu pensamento.
Por análogo efeito, o pensamento do Espírito cria
fluidicamente os objetos que ele esteja habituado a usar. Um avarento manuseará
ouro, um militar trará suas armas e seu uniforme, um fumante o seu cachimbo, um
lavrador a sua charrua e seus bois, uma mulher velha a sua roca [ou outro
objeto]. Para o Espírito, que é, também ele, fluídico, esses objetos fluídicos
são tão reais, como o eram, no estado material, para o homem vivo [encarnado];
mas, pela razão de serem criações do pensamento, a existência deles é tão
fugitiva quanto a deste.
Dessa forma, emitindo [...] uma idéia, passamos a refletir as
que se lhe assemelham, idéia essa que para logo se corporifica, com intensidade
correspondente à nossa insistência em sustentá-la, mantendo-nos, assim,
espontaneamente em comunicação com todos os que nos esposem o modo de sentir. É
nessa projeção de forças, a determinarem o compulsório intercâmbio com todas as
mentes encarnadas ou desencarnadas, que se nos movimenta o Espírito no mundo
das formas-pensamento, construções substanciais na esfera da alma, que nos
liberam o passo ou no-lo escravizam, na pauta do bem ou do mal de nossa
escolha. As formas-pensamento são facilmente percebidas pelos desencarnados,
mesmo em se tratando de Espírito moralmente inferior, que as utiliza nos
processos obsessivos. As ações desses Espíritos nos atingem, visto que eles não
têm qualquer dificuldade em reconhecer o teor dos nossos pensamentos: [...]
todos possuímos, além dos desejos imediatistas comuns, em qualquer fase da
vida, um “desejo central” ou “tema básico” dos interesses mais íntimos. Por
isso, além dos pensamentos vulgares que nos aprisionam à experiência rotineira,
emitimos com mais frequência os pensamentos que nascem do “desejo-central” que
nos caracteriza, pensamentos estes que passam a constituir o reflexo dominante
de nossa personalidade. Desse modo, é fácil conhecer a natureza de qualquer
pessoa, em qualquer plano, através das ocupações e posições em que prefira
viver. Assim é que a crueldade é o reflexo do criminoso, a cobiça é o reflexo
do usurário, a maledicência é o reflexo do caluniador, o escárnio é o reflexo
do ironista e a irritação é o reflexo do desequilibrado, tanto quanto a
elevação moral é o reflexo do santo...
No caso das obsessões, afirma um terrível obsessor: Conhecido
o reflexo da criatura que nos propomos retificar ou punir é , assim, muito
fácil superalimentá-la com excitações constantes, robustecendo-lhe os impulsos
e os quadros já existentes na imaginação e criando outros que se lhes
superponham, nutrindo-lhe, dessa forma, a fixação mental. [...] Através de
semelhantes processos, criamos e mantemos facilmente o “delírio psíquico” ou a
“obsessão”, que não passa de um estado anormal da mente, subjugada pelo excesso
de suas próprias criações a pressionarem o campo sensorial, infinitamente acrescidas
de influência direta ou indireta de outras mentes desencarnadas ou não,
atraídas por seu próprio reflexo." -( FEB )-
Que a graça e a paz sejam conosco!
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