"Porque melhor é a tua misericórdia do que a vida, os meus lábios te louvarão". -( Salmos, 63: 3 )-
Amados irmãos, bom dia!
Hoje começamos nossas reflexões sobre a vida no mundo espiritual. Nossas escolhas que lá fazemos, devem nos nortear a caminhada aqui. Infelizmente, nem sempre conseguimos realizar o que nos propusemos, mas, o Senhor em sua infinita misericórdia nos permite tentar até que consigamos.
Agradeçamos a ele por isso também, pois, ele jamais desiste de nós.
A escolha das provas: em que consiste
"Segundo o Espiritismo,
as tribulações da existência física não são impostas por Deus ao ser humano,
uma vez que o próprio Espírito, na erraticidade, antes de reencarnar, [...]
escolhe o gênero de provas por que há de passar e nisso consiste o seu
livre-arbítrio. Contudo, nada [...] ocorre sem a permissão de Deus, porquanto
foi Deus quem estabeleceu todas as leis que regem o Universo. [...]
Dando ao
Espírito a liberdade de escolher, Deus lhe deixa a inteira responsabilidade de
seus atos e das consequências que estes tiverem. Nada lhe estorva o futuro;
abertos se lhe acham, assim, o caminho do bem, como o do mal. Se vier a
sucumbir, restar-lhe-á a consolação de que nem tudo se lhe acabou e que a
bondade divina lhe concede a liberdade de recomeçar o que foi mal feito.
Demais, cumpre se distinga o que é obra da vontade de Deus do que o é da do
homem. Assim – dizem os Espíritos Superiores –, se[...] um perigo vos ameaça,
não fostes vós quem o criou e sim Deus. Vosso, porém, foi o desejo de a ele vos
expordes, por haverdes visto nisso um meio de progredirdes, e Deus o permitiu.
Ensinam, ainda, os Instrutores da Humanidade que nem todas as tribulações
experimentadas pelo Espírito encarnado foram por ele previstas: [...] não
escolhestes e previstes tudo o que vos sucede no mundo, até às mínimas coisas.
Escolhestes apenas o gênero das provações. As particularidades correm por conta
da posição em que vos achais; são, muitas vezes, consequências das vossas
próprias ações. Escolhendo, por exemplo, nascer entre malfeitores, sabia o
Espírito a que arrastamentos se expunha; ignorava, porém, quais os atos que
viria a praticar. Esses atos resultam do exercício da sua vontade, ou do seu
livre-arbítrio. Sabe o Espírito que, escolhendo tal caminho, terá que sustentar
lutas de determinada espécie; sabe, portanto, de que natureza serão as
vicissitudes que se lhe depararão, mas ignora se se verificará este ou aquele
êxito.
Os acontecimentos secundários se originam das circunstâncias e da força
mesma das coisas. Previstos só são os fatos principais, os que influem no
destino. Se tomares uma estrada cheia de sulcos profundos, sabes que terás de
andar cautelosamente, porque há muitas probabilidades de caíres; ignoras,
contudo, em que ponto cairás e bem pode suceder que não caias, se fores
bastante prudente. Se, ao percorreres uma rua, uma telha te cair na cabeça, não
creias que estava escrito, segundo vulgarmente se diz”. -( FEB )-
Que a graça e a paz sejam conosco!
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