"Que diremos pois à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?" -( Paulo aos Romanos, 8: 31 )-
Amados irmãos, bom dia!
"Se Deus é por nós, quem será contra nós?" Temos essa certeza que nos conduz e nos reanima a cada novo dia para a nossa caminhada em busca da reforma íntima que nos traz a verdadeira vida.
“Magnetizador é uma pessoa que, manipulando o fluido
magnético, produz efeitos mais ou menos patentes. Em geral, o magnetizador,
propriamente dito, é considerado sinônimo de médium curador, porque ambos são
pessoas capazes de veicular fluidos vitais. Entretanto há diferenças
fundamentais, entre um e outro, segundo a concepção espírita. Pelo fato de um
fluido ser bastante abundante e enérgico para produzir efeitos instantâneos de
sono, de catalepsia, de atração ou de repulsão, não se segue absolutamente que
tenha as necessárias qualidades para curar; é a força que derruba, e não o
bálsamo que suaviza e restaura; assim, há Espíritos desencarnados de ordem
inferior, cujo fluido pode mesmo ser maléfico, o que os espíritas a todo
instante têm ocasião de constatar. Só nos Espíritos superiores o fluido
perispiritual está despojado de todas as impurezas da matéria; está, de certo
modo, quintessenciado; por conseguinte, sua ação deve ser mais salutar e mais
imediata; é o fluido benfazejo por excelência. Visto que não pode ser
encontrado entre os encarnados, nem entre os desencarnados vulgares, faz-se
mister pedi-lo aos Espíritos elevados, como se vai procurar nas regiões
distantes os remédios que não encontramos em nossa terra. O médium curador
pouco emite de seu próprio fluido; sente a corrente do fluido estranho que o
penetra e ao qual serve de “conduto”; é esse fluido que magnetiza, e aí
caracteriza o magnetismo espiritual e o distingue do magnetismo animal: um vem
do homem; o outro, dos Espíritos.
Entre o magnetizador e o médium curador há, pois, esta
diferença capital: o primeiro magnetiza com o seu próprio fluido, e o segundo
com o fluido depurado dos Espíritos; donde se segue que estes últimos dão o seu
concurso a quem querem e quando querem; que podem recusá-lo e, por conseguinte,
tirar a faculdade daquele que dela abusasse ou a desviasse de seu fim
humanitário e caritativo, para dela fazer comércio. Quando Jesus disse aos
apóstolos: “Ide! Expulsai os demônios, curai os enfermos”, acrescentou: “Dai de
graça o que de graça recebestes”. Existindo no homem em diferentes graus de
desenvolvimento, em todas as épocas, a vontade tem servido tanto para curar
quanto para aliviar. É lamentável sermos obrigados a constatar que, também, foi
fonte de muitos males, mas é uma das consequências do abuso que, muitas vezes,
o ser faz do livre-arbítrio. Os médiuns curadores possuem um gênero de
mediunidade que [...] consiste, principalmente no dom que possuem certas
pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o
concurso de qualquer medicação. [...] Evidentemente, o fluido magnético
desempenha aí importante papel; porém, quem examina cuidadosamente o fenômeno,
sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa. A magnetização ordinária é
um verdadeiro tratamento seguido, regular e metódico; no caso que apreciamos,
as coisas se passam de modo inteiramente diverso. Todos os magnetizadores são
mais ou menos aptos a curar, desde que saibam conduzir-se convenientemente, ao
passo que nos médiuns curadores a faculdade é espontânea e alguns até a possuem
sem jamais terem ouvido falar de magnetismo. A intervenção de uma potência
oculta, que é o que constitui a mediunidade, se faz manifesta, em certas
circunstâncias, sobretudo se considerarmos que a maioria das pessoas que podem,
com razão, ser qualificadas de médiuns curadores recorre à prece, que é uma
verdadeira evocação.” -( FEB )-
Que a graça e a paz sejam conosco!
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