quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Destinação da Terra. Causa das misérias humanas



“Que vosso coração não se turbe. – Crede em Deus, crede também em mim. – Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse eu já vos teria dito, porque eu me vou para preparar o lugar; - e depois que eu tenha ido e que vos tenha preparado o lugar, eu voltarei e vos retomarei para mim, a fim de que lá onde eu estiver ali estejais também”. -( São João, 14: 1-3 )-


Amados irmãos, bom dia!
O  livre  arbítrio  nos  foi  concedido  por  nosso  Pai,  como   um voto  de  confiança.  Cabe  a  cada  um a responsabilidade pelo uso dele.
Roguemos  ao  Senhor  sua  sabedoria,  a  fim  de  possamos  caminhar  com  determinação  rumo  a  seu encontro.







                                   Destinação da Terra. Causa das misérias humanas



Espanta-se em encontrar sobre a Terra tanta maldade e más paixões, tantas misérias e enfermidades de toda sorte, e se conclui disso que a espécie humana é uma triste coisa. Esse julgamento provém do ponto de vista limitado em que se está colocado, e que dá uma ideia falsa do conjunto. É preciso considerar que, sobre a Terra, não se vê a Humanidade, mas apenas uma pequena fração da Humanidade. Com efeito, a espécie humana compreende todos os seres dotados de razão que povoam os inumeráveis mundos do Universo; ora, o que é a população da Terra, perto da população total desses mundos? Bem menos que a de um lugarejo em relação à de um grande império. A situação material e moral da Humanidade terrestre nada mais tem que espante, dando-se conta da destinação da Terra e da natureza que a habitam.
Far-se-ia dos habitantes de uma grande cidade uma ideia muito falsa, se fossem julgados pela população de bairros ínfimos e sórdidos. Num hospital não se veem senão doentes e estropiados; numa prisão de forçados veem-se todas as torpezas, todos os vícios reunidos; em regiões insalubres, a maior parte dos habitantes são pálidos, fracos e sofredores. Pois bem, que se desfigure a Terra como sendo um subúrbio, um hospital, uma penitenciária, uma região malsã, porque ela é, ao mesmo tempo, tudo isso e se compreenderá por que as aflições dominam sobre as alegrias, pois não se enviam a um hospital as pessoas sadias, nem às casas de correção aqueles que não fizeram mal; e nem os hospitais, nem as casas de correção são lugares de prazeres.

Ora, da mesma forma que numa cidade toda a população não está nos hospitais ou nas prisões, toda a Humanidade não está sobre a Terra; como se sai do hospital quando se está curado, e da prisão quando se cumpre o tempo, o homem deixa a Terra por mundos mais felizes, quando está curado das suas enfermidades morais. -( O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 3 )-




Agradecidos pela companhia de vocês, pedimos ao Senhor que a todos abençoe e sustente.
A graça e a paz sejam conosco!

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