quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Preces inteligíveis e da Prece pelos mortos e pelos Espíritos sofredores

    
     "... No mundo tereis aflições, mas, tende bom ânimo. Eu venci o mundo".  -( João 16,33 )-


Meus irmãos, bom dia!
Que a paz de Jesus esteja conosco e é sempre uma alegria poder estar aqui novamente, que sejamos todos abençoados.

 
 
 
PRECES INTELIGÍVEIS
 
"A prece não tem valor senão pelo pensamento ao qual se liga; ora, é impossível ligar um pensamento que não compreende, porque o que não se compreende, não toca o coração. Para imensa  maioria as preces numa língua incompreendida não  são  senão conjunto de palavras que nada dizem ao espírito, Para que a prece  toque, é preciso que cada palavra revele uma ideia e se não é compreendida, não pode revelar nenhuma ideia. Repetem-na como uma simples fórmula que tem,  mais ou menos, virtude segundo o número de vezes que é repetida; muitos oram por dever, alguns por hábito, por  isso se creem quites quando disseram a prece, um número determinado de vezes, nesta ou naquela ordem. Deus lê no fundo dos corações, vê o pensamento e a sinceridade, e é rebaixa-lo crê-lo mais sensível à forma do que ao fundo".
 
         DA PRECE PELOS MORTOS E PELOS ESPÍRITOS SOFREDORES
 
"A prece é reclamada pelos Espíritos sofredores, ela lhes é útil porque vendo que pensam neles, sentem-se menos abandonados, menos infelizes. Mas a prece tem sobre eles uma ação mais direta; reeguer-lhes a coragem, a excitar-lhes o desejo de se elevarem pelo arrependimento e pela reparação e pode desvia-los do pensamento do mal. É nesse sentido que ela não só pode aliviar, mas abreviar seus sofrimentos.
Certas pessoas não admitem a prece pelos mortos, porque, na sua crença, não há para alma senão duas alternativas; ser salva ou condenada, às penas eternas e num e outro caso a prece é inútil... a crença que resseca o coração  não pode se aliar com a de Deus que coloca em primeiro lugar entre os deveres, o amor ao próximo.
A não eternidade da penas não implica a negação de uma penalidade temporária, porque Deus, na sua justiça, não pode confundir o bem e o mal. Ora negar, nesse caso a eficácia da prece, seria negar a eficácia da consolação, do encorajamento e dos bons conselhos. Seria negar a força que se haure na assistência moral daqueles que nos querem bem.
Segundo o dogma da eternidade absoluta das penas, ao culpado não se tem em conta seus remorsos e seu arrependimento; para ele, todo desejo de se melhorar é supérfluo e está condenado a  permanecer perpetuamente no mal... seria manter na dor do castigo um homem que retornou ao bem e agraciar aquele que permaneceu culpado. A lei de Deus é mais previdente que essa; sempre justa, equitativa e misericordiosa, não fixa nenhuma duração à pena, qualquer que seja, ela se resume assim:
O homem suporta sempre a consequência das suas faltas; não há infração à lei de Deus que não tenha punição.
A severidade do castigo é proporcional à gravidade da falta. A duração do castigo, para qualquer falta, é indeterminada e está subordinada ao arrependimento do culpado e seu retorno  ao bem. A pena dura tanto quanto a obstinação no mal e seria perpétua se a obstinação fosse perpétua, de curta duração se o arrependimento chega logo,
Desde que o culpado clame por misericórdia, Deus o ouve e lhe envia a esperança. Mas o simples remorso do mal não basta, pois é preciso a reparação. Por isso, o culpado é submetido a novas provas, nas quais pode sempre por sua vontade, fazer o bem em reparação ao mal que fez.
O homem é, assim, constantemente, o árbitro de sua própria sorte, podendo abreviar seu suplício ou prolonga-lo indefinidamente. Sua felicidade ou sua infelicidade, dependem da sua vontade de fazer o bem.
Tal é a lei, lei imutável e conforme a bondade e a justiça de Deus. ( O Evangelho Segundo O Espiritismo, baseado em Paulo, 1 Epístola aos Coríntios,  cap. 14. 11-14-16-17).
 
 
Irmãos esperamos em Cristo que estas palavras chequem a todos os corações repleta de fé, amor e caridade. 

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