segunda-feira, 28 de dezembro de 2015


Que 2016 venha repleto de grandes oportunidades!


Por razões de ordens técnicas teremos que interromper as postagens provisoriamente.
Voltamos em breve, com novidades no site.


sábado, 26 de dezembro de 2015

Natureza das comunicações mediúnicas V


"Porque a vida não foi concedida, em relação ao Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele." -( Filipenses, 1;29 )-




Amados irmãos, bom dia!
Concluímos mais uma etapa de nossos estudos. A partir de amanhã iremos começar o estudo do primeiro livro da Doutrina Espírita, “O Livro dos Espíritos” de Allan Kardec. Nele teremos oportunidade de conhecer, passo a passo, meditando a cada dia, os ensinamentos nele contidos. A obra é no formato de perguntas e respostas. As perguntas elaboradas pelo codificador Allan Kardec e as respostas dadas pelos Espíritos.
Sugerimos a meditação de uma questão a cada dia, no intuito de podermos refletir diariamente sobre cada tema e procurando compreender com o nosso coração e, à luz da razão.
Que nosso Mestre Jesus nos ilumine para nossa evolução na estrada da vida que nos cabe percorrer.






Comunicações mediúnicas instrutivas


“Instrutivas são as comunicações sérias cujo principal objeto consiste num ensinamento qualquer, dado pelos Espíritos, sobre as ciências, a moral, a filosofia, etc. São mais ou menos profundas, conforme o grau de elevação e de desmaterialização do Espírito. Para se retirarem frutos reais dessas comunicações, preciso é que elas sejam regulares e continuadas com perseverança. Os Espíritos sérios se ligam aos que desejam instruir-se e lhes secundam os esforços, deixando aos Espíritos levianos a tarefa de divertirem os que em tais manifestações só veem passageira distração. Unicamente pela regularidade e frequência daquelas comunicações se pode apreciar o valor moral e intelectual dos Espíritos que as dão e a confiança que eles merecem. Se, para julgar os homens, se necessita de experiência, muito mais ainda é esta necessária, para se julgarem os Espíritos.


O conceito espírita de reunião mediúnica está, necessariamente, associado ao de reunião instrutiva, conforme os seguintes esclarecimentos de Allan Kardec: A primeira de todas é que sejam sérias, na integral acepção da palavra. Importa se persuadam todos que os Espíritos cujas manifestações se desejam são de natureza especialíssima; que, não podendo o sublime aliar-se ao trivial, nem o bem ao mal, quem quiser obter boas coisas precisa dirigir-se a bons Espíritos. Não basta, porém, que se evoquem bons Espíritos; é preciso, como condição expressa, que os assistentes estejam em condições propícias, para que eles assintam em vir. Ora, a assembléias de homens levianos e superficiais, Espíritos superiores não virão, como não viriam quando vivos [encarnados]. Uma reunião só é verdadeiramente séria, quando cogita de coisas úteis, com exclusão de todas as demais. Qualificando de instrutivas as comunicações, supomo-las verdadeiras, pois o que não for verdadeiro não pode ser instrutivo, ainda que dito na mais imponente linguagem. Nessa categoria, não podemos, conseguintemente, incluir certos ensinos que de sério apenas têm a forma, muitas vezes empolada e enfática, com que os Espíritos que os ditam, mais presunçosos do que instruídos, contam iludir os que os recebem. Mas, não podendo suprir a substância que lhes falta, são incapazes de sustentar por muito tempo o papel que procuram desempenhar. A breve trecho, traem-se, pondo a nu a sua fraqueza, desde que alguma sequência tenham os seus ditados, ou que eles sejam levados aos seus últimos redutos.” -( FEB )-



Que a graça e a paz sejam conosco!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Natureza das comunicações mediúnicas IV


"Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntardes, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação." -( I Coríntios, 14: 26 )-



Amados irmãos, bom dia!
Neste dia em que comemoramos o aniversário do nosso Mestre Jesus, desejamos a todos que tenhamos corações qual uma manjedoura onde Ele encontre acolhida todos os dias. Nosso Pai celeste deseja tanto que evoluamos que nos enviou seu próprio filho para nos instruir e permite continuamente que os bons Espíritos se comuniquem conosco nessa intenção. Que vivamos esse momento de festa para abrir mais o nosso entendimento para que nossa reforma íntima se faça cada vez mais real.








Comunicações mediúnicas sérias


“As comunicações sérias são ponderosas quanto ao assunto e elevadas quanto à forma. Toda comunicação que, isenta de frivolidade e de grosseria, objetiva um fim útil, ainda que de caráter particular, é, por esse simples fato, uma comunicação séria. Nem todos os Espíritos sérios são igualmente esclarecidos; há muita coisa que eles ignoram e sobre que podem enganar-se de boa-fé. Por isso é que os Espíritos verdadeiramente superiores nos recomendam de contínuo que submetamos todas as comunicações ao crivo da razão e da mais rigorosa lógica.

No tocante a comunicações sérias, cumpre se distingam as verdadeiras das falsas, o que nem sempre é fácil, porquanto, exatamente à sombra da elevação da linguagem, é que certos Espíritos presunçosos, ou pseudo-sábios, procuram conseguir a prevalência das mais falsas idéias e dos mais absurdos sistemas. E, para melhor acreditados se fazerem e maior importância ostentarem, não escrupulizam de se adornarem com os mais respeitáveis nomes e até com os mais venerados. Esse um dos maiores escolhos da ciência, [espírita] prática [...].  

Os Espíritos superiores não vão às reuniões fúteis, como um sábio da Terra não vai a uma assembléia de rapazes levianos. O simples bom-senso nos diz que isso não pode ser de outro modo; se acaso, porém, eles aí se mostram algumas vezes, é somente com o fim de dar um conselho salutar, combater vícios, reconduzir ao bom caminho os que dele se iam afastando; então, se não forem atendidos, retiram-se. Forma juízo completamente errôneo aquele que crê que Espíritos sérios se prestem a responder a futilidades, a questões ociosas em que se lhes manifestem pouca afeição, falta de respeito e nenhum desejo de se instruir; e ainda menos que eles venham dar-se em espetáculo para desfastio dos curiosos. Vivos [encarnados], eles não o fariam; mortos [desencarnados], também o não fazem.” -( FEB )- 



Que a graça e a paz sejam conosco!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Natureza das comunicações mediúnicas III


"Tudo posso naquele que me fortalece." -( Filipenses, 4: 13 )-



Amados irmãos, bom dia!
O amor do nosso Pai por nós é tão presente que jamais nos deixa sem direção. Através da busca profunda pela instrução, Ele nos disponibiliza a assistência dos bons Espíritos a todo instante. Saibamos merecer esse carinho e atenção de nosso Pai celestial.










Comunicações mediúnicas sérias


“As comunicações sérias são ponderosas quanto ao assunto e elevadas quanto à forma. Toda comunicação que, isenta de frivolidade e de grosseria, objetiva um fim útil, ainda que de caráter particular, é, por esse simples fato, uma comunicação séria. Nem todos os Espíritos sérios são igualmente esclarecidos; há muita coisa que eles ignoram e sobre que podem enganar-se de boa-fé. Por isso é que os Espíritos verdadeiramente superiores nos recomendam de contínuo que submetamos todas as comunicações ao crivo da razão e da mais rigorosa lógica.

No tocante a comunicações sérias, cumpre se distingam as verdadeiras das falsas, o que nem sempre é fácil, porquanto, exatamente à sombra da elevação da linguagem, é que certos Espíritos presunçosos, ou pseudo-sábios, procuram conseguir a prevalência das mais falsas idéias e dos mais absurdos sistemas. E, para melhor acreditados se fazerem e maior importância ostentarem, não escrupulizam de se adornarem com os mais respeitáveis nomes e até com os mais venerados. Esse um dos maiores escolhos da ciência, [espírita] prática [...].  


Os Espíritos superiores não vão às reuniões fúteis, como um sábio da Terra não vai a uma assembléia de rapazes levianos. O simples bom-senso nos diz que isso não pode ser de outro modo; se acaso, porém, eles aí se mostram algumas vezes, é somente com o fim de dar um conselho salutar, combater vícios, reconduzir ao bom caminho os que dele se iam afastando; então, se não forem atendidos, retiram-se. Forma juízo completamente errôneo aquele que crê que Espíritos sérios se prestem a responder a futilidades, a questões ociosas em que se lhes manifestem pouca afeição, falta de respeito e nenhum desejo de se instruir; e ainda menos que eles venham dar-se em espetáculo para desfastio dos curiosos. Vivos [encarnados], eles não o fariam; mortos [desencarnados], também o não fazem.” -( FEB )- 



Que a graça e a paz sejam conosco!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Natureza das comunicações mediúnicas II


"Não vos enganeis; as más conversações corrompem os bons costumes." -( I Corintios, 15: 33 )-



Amados irmãos, bom dia!
Precisamos observar nosso comportamento, uma vez que muitos dependem dele para obter a direção. Ao cuidarmos de nossa língua conseguimos evitar muitas contendas. Que os bons Espíritos sejam conosco a nos auxiliem a observar nossa conduta.








Comunicações mediúnicas frívolas


“As comunicações frívolas emanam de Espíritos levianos, zombeteiros, ou brincalhões, antes maliciosos do que maus, e que nenhuma importância ligam ao que dizem. Como nada de indecoroso encerram, essas comunicações agradam a certas pessoas, que com elas se divertem, porque encontram prazer nas confabulações fúteis, em que muito se fala para nada dizer. Tais Espíritos saem se às vezes com tiradas espirituosas e mordazes e, por entre facécias vulgares, dizem não raro duras verdades, que quase sempre ferem com justeza. Em torno de nós pululam os Espíritos levianos, que de todas as ocasiões aproveitam para se intrometerem nas comunicações. A verdade é o que menos os preocupa; daí o maligno encanto que acham em mistificar os que têm a fraqueza e mesmo a presunção de neles crer sob palavra. As pessoas que se comprazem nesse gênero de comunicações naturalmente dão acesso aos Espíritos levianos e falaciosos. Delas se afastam os Espíritos sérios, do mesmo modo que na sociedade humana os homens sérios evitam a companhia dos doidivanas.

A frivolidade das reuniões [mediúnicas] dá como resultado atrair os Espíritos levianos que só procuram ocasião de enganar e mistificar. Em vão se alega a utilidade de certas experiências curiosas, frívolas e divertidas, para convencer os incrédulos; é a um resultado contrário que se chega. O incrédulo, já propenso a escarnecer das mais sagradas crenças, não pode ver uma coisa séria naquilo de que se zomba, nem pode respeitar o que não lhe é apresentado de modo respeitável; por isso, retira-se sempre com má impressão das reuniões fúteis e levianas, onde não encontra ordem, gravidade e recolhimento. O que, sobretudo, pode convencê-lo, é a prova da presença de seres cuja memória lhe é cara [...]. Mas, pelo fato mesmo de ele ter respeito, veneração e amor à pessoa cuja alma se lhe apresenta, fica chocado e escandalizado ao vê-la mostrar-se em uma assembléia irreverente [...]. As reuniões dessa natureza fazem sempre mais mal que bem, porque afasta da Doutrina maior número de pessoas do que atraem; além de que, prestam-se à crítica dos detratores, que assim acham fundados motivos para zombarias.” -( FEB )-



Que a graça e a paz sejam conosco!

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Natureza das comunicações mediúnicas I


"Todo aquele, pois, que escuta essas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha." -( Mateus, 7: 24 )-



Amados irmãos, bom dia!
A prática dos ensinamentos do nosso Mestre Jesus é o que nos transforma em criaturas celestiais. Que saibamos buscar essa prática para que nossa evolução seja constante e possamos, assim, alegrar ao nosso Criador.









Comunicações mediúnicas grosseiras


São [...] as concebidas em termos que chocam o decoro. Só podem provir de Espíritos de baixa estofa, ainda cobertos de todas as impurezas da matéria, e em nada diferem das que provenham de homens viciosos e grosseiros. Repugnam a quem quer que não seja inteiramente baldo de toda a delicadeza de sentimentos, pela razão de que, acordemente com o caráter dos Espíritos, elas serão triviais, ignóbeis, obscenas, insolentes, arrogantes, malévolas e mesmo ímpias. Os Espíritos inferiores são, mais ou menos, ignorantes; seu horizonte moral é limitado, perspicácia restrita; eles não têm das coisas senão uma idéia muitas vezes falsa e incompleta, e, além disso, conservam-se ainda sob o império dos prejuízos terrestres, que eles tomam, às vezes, por verdades; por isso, são incapazes de resolver certas questões. E podem induzir-nos em erro, voluntária ou involuntariamente, sobre aquilo que nem eles mesmos compreendem. Pode estabelecer-se como regra invariável e sem exceção que [...] a linguagem dos Espíritos está sempre em relação com o grau de elevação a que já tenham chegado. Assim, a linguagem [...] dos Espíritos inferiores ou vulgares sempre algo refletem das paixões humanas. Toda expressão que denote baixeza, pretensão, arrogância, fanfarronice, acrimônia, é indício característico de inferioridade e de embuste, se o Espírito se apresenta com um nome respeitável e venerado.” -( FEB )- 



Que a graça e a paz sejam conosco!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Natureza das comunicações mediúnicas

"Porque nós éramos noutro tempo insensatos." -( Paulo a Tito, 3: 3 )-



Amados irmãos, bom dia!
Refletiremos hoje sobre a natureza das comunicações que recebemos dos Espíritos. Elas são de diversas formas e, nem sempre, são dignas de reconhecimento. Devemos observar com muita atenção para reconhecer as verdades que nos são colocadas.
Os bons Espíritos sempre desejam nosso crescimento e evolução e para isso colaboram.










“As comunicações que recebemos dos Espíritos podem ser boas ou más, justas ou falsas, profundas ou frívolas, consoante a natureza dos que se manifestam. Os que dão provas de sabedoria e erudição são Espíritos adiantados no caminho do progresso; os que se mostram ignorantes e maus são os ainda atrasados, mas que com o tempo hão de progredir. Os Espíritos só podem responder sobre aquilo que sabem, segundo o seu estado de adiantamento, e ainda dentro dos limites do que lhes é permitido dizer-nos, porque há coisas que eles não devem revelar, por não ser ainda dado ao homem tudo conhecer.

Dessa forma, as manifestações mediúnicas dos desencarnados [...] hão de refletir a elevação, ou a baixeza de suas idéias, o saber e a ignorância deles, seus vícios e suas virtudes [...].

Da diversidade de qualidades e aptidões dos Espíritos, resulta que não basta dirigirmo-nos a um Espírito qualquer para obtermos uma reposta segura a qualquer questão; porque, acerca de muitas coisas, ele não nos pode dar mais que sua opinião pessoal, a qual pode ser justa ou errônea. Se ele é prudente, não deixará de confessar a sua ignorância sobre o que não conhece; se é frívolo ou mentiroso, responderá de qualquer forma, sem se importar com a verdade; se é orgulhoso, apresentará suas idéias como verdades absolutas. Sendo assim, é sempre oportuno lembrar o conselho do apóstolo João: “Não creais em todos os Espíritos, mas examinai se eles são de Deus”. (Primeira Epístola de João: 4:1)

A experiência demonstra a sabedoria desse conselho. Há imprudência e leviandade em aceitar sem exame tudo o que vem dos Espíritos. É de necessidade que bem conheçamos o caráter daqueles que estão em relação conosco. Reconhece-se a qualidade dos Espíritos por sua linguagem; a dos Espíritos verdadeiramente bons e superiores é sempre digna, nobre, lógica e isenta de contradições; nela se respira a sabedoria, a benevolência, a modéstia e a mais pura moral; ela é concisa e despida de redundâncias. Na dos Espíritos inferiores, ignorantes ou orgulhosos, o vácuo das idéias é quase sempre preenchido pela abundância de palavras. Todo pensamento evidentemente falso, toda a máxima contrária à sã moral, todo conselho ridículo, toda expressão grosseira, trivial ou simplesmente frívola, enfim, toda manifestação de malevolência, de presunção ou arrogância, são sinais incontestáveis da inferioridade dos Espíritos.

Em quatro categorias principais se podem grupar os matizes que [as comunicações dos Espíritos] apresentam. Segundo seus caracteres mais acentuados, elas se dividem em: grosseiras, frívolas, sérias e instrutivas.” -( FEB )- 



Que a graça e a paz sejam conosco!


domingo, 20 de dezembro de 2015

Palestra sobre o verdadeiro sentido do natal


"Quando puderes, mantém-te no grupo do Evangelho. A grande lavoura, no campo enorme, não prescinde do viveiro minúsculo para as sementes." -( Semente - Chico Xavier - Emmanuel )-



Amados irmãos, bom dia!
Nessa semana comemora-se por todo o globo terrestre, o natal. Afinal, será que compreendemos realmente o que é esse acontecimento; será que permitimos que ele se realize em nós ou será que já nos entregamos ao sentido puramente comercial e social desse evento?
Sugerimos uma palestra onde poderemos meditar sobre o verdadeiro sentido dele e que possa nos ajudar a vivê-lo em sua plenitude.
Desde já desejamos que os nossos corações sejam como a manjedoura onde nasceu o menino Jesus e que nele possa também Ele renascer a cada novo dia.








Que a graça e a paz sejam conosco!

sábado, 19 de dezembro de 2015

Poema: Mas rogo-te, Senhor


"E para que sejamos livres de homens dissolutos e maus, porque a fé não é de todos." -( Paulo - II Tessalonicenses, 3: 2 )-



Amados irmãos, bom dia!
Como convidados do Senhor, que nos preparemos adequadamente para a Sua presença em nosso dia a dia. Que possamos viver a fé raciocinada e que a manifestemos através de gestos concretos para a edificação de todos a partir da nossa reforma íntima.








Mas rogo-te, Senhor

Senhor, eu te agradeço
Não somente as horas boas da felicidade,
Em que o meu coração tranquilo e crente dá-se ao louvor que te bendiz...
Agradeço igualmente os dias longos, em que varo o caminho, a pedra e vento,
Nos quais me ensinas sem barulho,
Através das lições do sofrimento,
Como ser mais feliz.
Agradeço a alegria
Que me dispensas pelas afeições,
A bênção de ternura,
Em cuja luz balsâmica me pões
Sob chuvas de flor;
E agradeço a amargura.
Que a incompreensão me traga,
O estilete da crítica ferina,
Que tanta vez me oprime o peito em chaga
Para que eu saiba amar sem reclamar amor.

Agradeço o sorriso da esperança
Com que me fazes crer na verdade do sonho,
A segura certeza com que aguardo
O futuro risonho
Pela fé natural;
E agradeço-te a lágrima dorida,
Com que me alimpas a visão,
A fim de que eu prossiga, trilha afora,
Sem caminhar, em vão,
Sob a névoa do mal.
Agradeço por tudo o que me deste,
A ventura, a afeição, a dor, a prova,
O dom de discernir e o dom de compreender,
O fel da humilhação que me renova
Para que eu permaneça em ti no meu próprio dever...
Mas rogo-te, Senhor,
Quando me veja
Sob a perseguição e o sarcasmo das trevas,
No exercício do bem,
Não me deixes perder a paz a que me elevas,
Nem me deixes ferir ou condenar ninguém.



XAVIER, Francisco Cândido. Antologia da espiritualidade. Mensagem do Espírito Maria Dolores. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002. Item 17, p. 61-63.



Que a graça e a paz sejam conosco!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Mecanismos das comunicações mediúnicas III


"Se suportais a correção, Deus vos trata como a filhos; pois, que filho há a quem o pai não corrija?" -( Paulo aos Hebreus, 12: 7 )-



Amados irmãos, bom dia!
Quando o Senhor Jesus disse: Sede perfeitos como vosso Pai Celestial é perfeito, deixou a direção que devemos tomar no leme das nossas vidas. Muitos são chamados e poucos os escolhidos também vem reiterar o que Ele espera de nós. Temos a cada novo dia a oportunidade de nos aprofundarmos mais e mais em nossa reforma íntima, pois, se aqui estamos é porque temos "contas" a acertar, arestas a retirar para que possamos concluir nossa caminhada. Que os bons Espíritos nos auxilem nessa compreensão e na tomada de postura para que nossos desejos sejam realizados em ações.








Influência moral do médium


“A influência moral do médium nas manifestações dos Espíritos – que será estudada com mais detalhes em outro momento –, é uma séria dificuldade encontrada na prática mediúnica. Os médiuns viciosos, que não se esforçam para combater as imperfeições, sobretudo o orgulho e a vaidade, são alvo do ataque de Espíritos imperfeitos, muito inescrupulosos, capazes de apropriar-se do nome de Entidades veneráveis.  


Todas as imperfeições morais são outras tantas portas abertas ao acesso dos maus Espíritos. A que, porém, eles exploram com mais habilidade, é o orgulho [...].” -( FEB )- 



Que a graça e a paz sejam conosco!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Mecanismos das comunicações mediúnicas II


"A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como responder a cada um." -( Paulo aos Colossenses, 4: 6 )-



Amados irmãos, bom dia!
Toda resposta em assunto importante é remédio, assim também a nossa disposição frente às mensagens que nos desejam passar nossos irmãos desencarnados. Devemos tomar para o nosso dia a dia também com nossos irmãos encarnados, a fim de que vivamos em harmonia edificante.






Sintonia mediúnica

“A sintonia mediúnica se faz por meio da ligação da mente do Espírito comunicante à mente do médium. O Espírito André Luiz esclarece que durante a comunicação mediúnica forma-se um circuito mental que [...], dessa maneira, expressa uma “vontade-apelo” e uma “vontade-resposta”, no trajeto de ida e volta, definindo o comando da entidade comunicante e a concordância do médium, fenômeno esse aplicável tanto à esfera dos Espíritos desencarnados, quanto à dos Espíritos encarnados, porquanto exprime conjugação natural ou provocada nos domínios da inteligência, totalizando os serviços de associação, assimilação, transformação e transmissão da energia mental.


Para a realização dessas atividades, o emissor e receptor guardam consigo possibilidades particulares nos recursos do cérebro, em cuja intimidade se processam circuitos elementares do campo nervoso, atendendo a trabalhos espontâneos do Espírito, como sejam, ideação, seleção, autocrítica e expressão. Importa considerar que durante o intercâmbio mediúnico, o médium está [...] às vezes, num estado, mais ou menos acentuado, de crise [transe]. Dessa forma, a sintonia mediúnica é apenas uma das etapas do transe, obtida por meio da concentração e utilizando duas importantes ferramentas: o pensamento e a vontade.” -( FEB )- 



Que a graça e a paz sejam conosco!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Mecanismos das comunicações mediúnicas I


"As almas, na essência são semelhantes às plantas no solo do mundo. Observa, desse modo, o que produzes." - Chico Xavier - Emmanuel



Amados irmãos, bom dia!
Nosso proceder pode ser a única direção a ser vista e seguida por alguém que esteja necessitando de direção. Cuidemos disso com carinho. pois, a quem muito foi dado, muito será cobrado. Seja o Senhor nossa direção e os bons Espíritos nossos guias para que, assim, possamos contribuir para a construção do mundo que desejamos ter.












O papel exercido pela mente


“O médium é um intérprete do pensamento e da vontade dos Espíritos que se comunicam por seu intermédio, assim [...] como é preciso um fio elétrico para comunicar à grande distância uma notícia e, na extremidade do fio, uma pessoa inteligente, que a receba e transmita. Usa, portanto a mente, para conhecer as intenções e as idéias do Espírito comunicante. Examinando, pois, os valores anímicos como faculdades de comunicação entre os Espíritos, qualquer que seja o plano em que se encontrem, não podemos perder de vista o mundo mental do agente e do recipiente, porquanto, em qualquer posição mediúnica, a inteligência receptiva está sujeita às possibilidades e à coloração dos pensamentos em que vive, e a inteligência emissora jaz submetida aos limites e às interpretações dos pensamentos que é capaz de produzir.

Está, pois, a mente [...] na base de todas as manifestações mediúnicas, quaisquer que sejam os característicos em que se expressem. [...] Procederam acertadamente aqueles que compararam nosso mundo mental a um espelho. Refletimos as imagens que nos cercam e arremessamos na direção dos outros as imagens que criamos. E, como não podemos fugir ao imperativo da atração, somente retrataremos a claridade e a beleza, se instalarmos a beleza e a claridade no espelho de nossa vida íntima.

Conjugando a ação do perispírito e a da mente podemos, então, perceber os fluidos ambientais, e os dos Espíritos que nos cercam, e entrar em sintonia com eles, captando-lhes as intenções, sentimentos, vontade e idéias. Este é o mecanismo básico das comunicações mediúnicas.” -( FEB )-



Que a graça e a paz sejam conosco!

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Mecanismos das comunicações mediúnicas


"Cada pessoa que te busca é alguém que regressa de longe para auxiliar-te na edificação da felicidade ou no aprimoramento interior que necessitas desenvolver." - Chico Xavier - Emmanuel



Amados irmãos, bom dia!
Em se infinito amor por nós, quando nos criou o Senhor desejou estar continuamente conosco, uma vez que, como filhos, fôssemos realmente uma família. Assim, deu-nos um "canal" de comunicação com Ele e com toda essa família. É sobre esse canal que refletiremos hoje.










O papel exercido pelo perispírito

“Sabemos que os Espíritos encarnados e desencarnados [...] têm um corpo fluídico, a que se dá o nome de perispírito. Sua substância é haurida do fluido universal ou cósmico , que o forma e alimenta [...]. O perispírito é mais ou menos etéreo, conforme os mundos e o grau de depuração do Espírito. Nas comunicações mediúnicas desempenha papel fundamental por ser o [...] órgão de transmissão de todas as sensações. Relativamente às que vêm do exterior, pode-se dizer que o corpo recebe a impressão; o perispírito a transmite e o Espírito, que é o ser sensível e inteligente, a recebe. Quando o ato é de iniciativa do Espírito, pode dizer-se que o Espírito quer, o perispírito transmite e o corpo executa.

Durante a comunicação mediúnica o perispírito do médium capta os fluidos do Espírito comunicante que pode lhe provocar sensações, boas ou más, conforme o grau evolutivo do Espírito. Estas sensações e percepções variam, em tipos e graus, porque [...] depende da organização [perispiritual] e da maior ou menor facilidade com que se pode operar a combinação dos fluidos. Influi também a maior ou menor simpatia do médium para com os Espíritos que encontram nele a força fluídica necessária.


Atuando esses fluidos sobre o perispírito, este, a seu turno, reage sobre o organismo material com que se acha em contato molecular. Se os eflúvios são de boa natureza, o corpo ressente uma impressão salutar; se são maus, a impressão é penosa.” -( FEB )- 



Que a graça e paz sejam conosco!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Finalidades e mecanismos das comunicações mediúnicas


"Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda." -( Paulo, I Timóteo, 2: 8 )-



Amados irmãos, bom dia!
Sempre desejou o Senhor que caminhássemos na estrada que nos preparou, a fim de que, como irmãos, pudéssemos viver a vida em abundância. Assim, mantem constantemente os bons Espíritos em contato conosco através das comunicações mediúnicas, na expectativa que a Ele voltemos para que tenhamos a verdadeira vida. Que o "sim" de Maria seja uma realidade em nossas vidas e estejamos realmente dispostos a viver segundo a vontade do nosso Pai celestial.








Finalidades das comunicações mediúnicas


“O fim providencial das manifestações é convencer os incrédulos de que tudo para o homem não se acaba com a vida terrestre [plano físico], e dar aos crentes idéias mais justas sobre o futuro. Os bons Espíritos nos vêm instruir para nosso melhoramento e avanço e não para revelar-nos o que não devemos saber ainda, ou o que só deve ser conseguido pelo nosso trabalho. As manifestações não são, pois, destinadas a servir aos interesses materiais; sua utilidade está nas consequências morais que delas dimanam; não tivessem elas, porém, como resultado senão fazer conhecer uma nova lei da Natureza, demonstrar materialmente a existência da alma e sua imortalidade, e já isso seria muito [...].

A possibilidade de nos pormos em comunicação com os Espíritos é uma dulcíssima consolação, pois que nos proporciona meio de conversarmos com os nossos parentes e amigos, que deixaram antes de nós a Terra. Pela evocação, aproximamo-los de nós, eles vêm colocar-se ao nosso lado, nos ouvem e respondem. Cessa assim, por bem dizer, toda separação entre eles e nós. Auxiliam-nos com seus conselhos, testemunham-nos o afeto que nos guardam e a alegria que experimentam por nos lembrarmos deles. Para nós, grande satisfação é sabê-los ditosos, informar-nos, por seu intermédio, dos pormenores da nova existência a que passaram e adquirir a certeza de que um dia nos iremos a eles juntar.

As comunicação mediúnicas têm outra finalidade: [...] mostrar o estado futuro da alma, não mais em teoria, porém na realidade. Põem-nos diante de todas as peripécias da vida de além-túmulo. Ao mesmo tempo, entretanto, no-las mostram como consequências perfeitamente lógicas da vida terrestre e, embora despojadas do aparato fantástico que a imaginação do homem criou, não são menos pessoais para os que fizeram mau uso de suas faculdades. Na verdade, o [...] que faz nascer na mente de muitas pessoas a dúvida sobre a possibilidade das comunicações de Além-Túmulo, é a idéia falsa que fazem do estado da alma depois da morte. Figuram ser ela um sopro, uma fumaça, uma coisa vaga, apenas apreensível ao pensamento, que se evapora e vai não se sabe para onde, mas para lugar tão distante que se custa compreender que ela possa tornar à Terra. Se, ao contrário, a considerarmos ainda unida a um corpo fluídico, semimaterial, formando com ele um ser concreto e individual, as suas relações com os viventes [encarnados] nada têm de incompatível com a razão.” -( FEB )-



Que a graça e a paz sejam conosco! 

domingo, 13 de dezembro de 2015

Palestra sobre a mediunidade nos evangelhos


"Portanto, nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço." -( Paulo aos Hebreus, 12: 1 )-



Amados irmãos, bom dia!
Ao finalizarmos nosso estudo sobre os fenômenos da comunicação mediúnica, sugerimos hoje uma excelente palestra do nosso irmão Haroldo Dutra Filho, onde aborda a mediunidade nos evangelhos. Que os bons Espíritos nos auxiliem na compreensão desses ensinamentos.









A todos um ótimo domingo e pedimos que sejamos lembrados em suas orações a fim de que nosso trabalho seja sempre feito de acordo com a santa vontade do nosso Pai Celestial.
Que a graça e a paz sejam conosco!

sábado, 12 de dezembro de 2015

Os médiuns precursores III


"Mas agora o meu reino não é daqui." Jesus  -(  João, 18: 36 )-



Amados irmãos, bom dia!
Assim como esses precursores creram e trabalharam essa verdade, que também nós possamos assim ser. Busquemos nos ensinamentos do nosso Mestre Jesus toda a direção que precisamos e roguemos aos bons Espíritos que nos acompanhem nessa caminhada de ação.








“Daniel Douglas Home – Nasceu em 1833, na aldeia de Currie, próxima a Edimburgo, na Escócia. Era portador de mediunidade de efeitos físicos favorável à levitação e materialização de Espíritos. É considerado um missionário dos tempos modernos. A seu respeito foi dito: Quando Mr. Home passa, derrama em seu redor a maior de todas as bênçãos – a certeza da vida futura. O Codificador considera que a presença de Daniel Dunglas Home em Paris, em outubro de 1855, foi de certa forma providencial, constituindo-se em poderoso auxiliar na propagação das idéias espíritas. Abalou Home, por suas notáveis faculdades mediúnicas, as convicções de muita gente, mesmo entre as pessoas que não puderam ser testemunhas oculares. Kardec elogia o caráter de Home, a sua modéstia, seus sentimentos nobres e elevação de alma, e passa a relatar os fatos por ele próprio (Kardec) constatados ou pelas testemunhas oculares dignas de fé. Home, médium sob cuja influência se produziam principalmente fenômenos físicos, sem excluir, por isso, as manifestações inteligentes, foi defendido por Allan Kardec contra os detratores e maledicentes. O mestre declara que alguns fenômenos foram observados, na França, por testemunhas sérias, muito esclarecidas e altamente colocadas. Entre esses fenômenos, relata a suspensão de Home no ar, fato comprovado não só em Paris e Florença, como, principalmente, em Bordéus. Não apenas ele (Home) mas também a mesa se elevavam no espaço sem nenhum contato. Esse fenômeno não se produzia por ato da vontade do médium. Kardec escreve que o próprio Home lhe disse não se aperceber do que se passava, julgando estar sempre no chão, salvo quando olhava para baixo. Allan Kardec considerava a produção de aparições a manifestação mais extraordinária devida a Home, e relata vários casos de formação de mãos fluídicas, em tudo semelhantes a mãos vivas, sólidas e resistentes, que apareciam e repentinamente se evaporavam ao tentarem agarrá-las. A seguir, fala de pianos e harmônicas que tocavam sozinhos, com o auxílio de mãos ora visíveis, ora invisíveis. Kardec, em várias ocasiões, defendeu Home de calúnias sobre ele levantadas por adversários das idéias espíritas. A certa altura, afirma, na Revista Espírita: Seguramente, se alguém fosse capaz de vencer a incredulidade por efeitos materiais, este seria o Sr. Home. Nenhum médium produziu um conjunto de fenômenos mais surpreendentes, nem em melhores condições de honestidade, e, entretanto, bom número daqueles que o viram em ação o tratam ainda, na hora que passa, como hábil prestidigitador. Para muitos, ele faz coisas bem curiosas, mais curiosas que Robert Houdin [famoso prestidigitador da época], e eis tudo. Para Allan Kardec, o médium Home está acima de qualquer suspeita de charlatanismo: o que faltou aos que viram e não se convenceram foi a chave que lhes permitisse compreender as manifestações produzidas pelo médium. Ainda para ele, a vinda de Home à França contribuiu para ali acelerar o desenvolvimento do Espiritismo, quer pelo maravilhoso dos fenômenos, quer pela repercussão destes no mundo social que frequentou.

Em suma, como se pôde ver aqui e, em relação às irmãs Fox, no roteiro respectivo anteriormente citado, é inegável a contribuição desses médiuns para o Espiritismo nascente, uma vez que representaram marcos bem definidos da presença do plano espiritual antes e durante a época da chamada invasão organizada pelos Espíritos Superiores, a qual compreende, notadamente, o período que se inicia com os fenômenos de Hydesville indo até à publicação de O Livro dos Espíritos. Foram anunciadores de uma nova era, pioneiros que tiveram a incumbência de preparar a humanidade para a recepção dos ensinamentos da Doutrina Espírita.” -( FEB )-



Que a graça e a paz sejam conosco!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Os médiuns precursores II


"Jesus respondeu: Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia não tropeça, porque vê a luz deste mundo." -( João, 11: 9 )-



Amados irmãos, bom dia!
Andemos na luz para que, uma vez iluminados, sejamos luz aos outros. Que nosso Mestre Jesus seja nossa luz agora e sempre!










“Andrew Jackson Davis – Cognominado [...] o “Pai do Espiritualismo Moderno”, o “Allan Kardec americano”. Filho de pais humildes e incultos, nasceu, em 1826, num distrito rural do Estado de New York (E.U.A.), às margens do rio Hudson, entre gente simples e ignorante. Era um menino pouco atilado, falto de atividade intelectual, corpo mirrado, sem nenhum traço que denunciasse a sua excepcional mediunidade futura. [...] Jackson Davis começou a ouvir, nos derradeiros anos de sua infância, vozes agradáveis e gentis, seguidas de belas clarividências, nele se desenvolvendo ao mesmo tempo os dons mediúnicos com aplicação em diagnósticos médicos. Em 6 de março de 1844 [...], foi transportado da pequena localidade de Pough-keepsie, onde morava, às montanhas de Catskill, quarenta milhas distantes. Nestas montanhas encontrou dois anciães, que lhe revelaram ser seus mentores, posteriormente identificados como os Espíritos de Galeno e de Swedenborg. Foi este o primeiro contato que o rapazinho teve com os chamados mortos. Com o tempo, sua mediunidade ganhou novos rumos. Quando em transe, falava várias línguas, inclusive o hebraico, todas dele desconhecidas, expondo admiráveis conhecimentos de Geologia e discutindo, com rara habilidade, intrincadas questões de Arqueologia histórica e bíblica, de Mitologia, bem como temas linguísticos e sociais – apesar de nada conhecer de gramática [...] e sem quaisquer estudos literários ou científicos. [...] Durante dois anos Davis ditou, em transe inconsciente, um livro sobre os segredos da Natureza, dado a público, em 1847, sob o título Os Princípios da Natureza. A ele Conan Doyle se referiu, dizendo ser “um dos livros mais profundos e originais de Filosofia” [...].  

Recebeu [...] muitos outros livros, cerca de trinta, em parte editados com o título geral de Filosofia Harmônica, a ele transmitidos pela entidade espiritual Swedenborg. [...] Davis não era místico nem um religioso no sentido vulgar, e nem aceitava a revelação bíblica na sua interpretação literal. Era honrado, sério, incorruptível, amante da Verdade e sinceramente compenetrado de sua responsabilidade naqueles acontecimentos renovadores. Na sua pobreza material, jamais esqueceu a justiça e a caridade para com todos. Suas faculdades medianímicas chegaram a maior desenvolvimento depois dos 21 anos de idade, e ele pôde então observar mais claramente o processo desencarnatório de várias pessoas, narrando-o em todas as minúcias. [...] Antes de 1856, Jackson Davis profetizou o aparecimento dos automóveis e dos veículos aéreos movidos por uma força motriz de natureza explosiva, como também as máquinas de escrever e, ao que tudo indica, as locomotivas com motores de combustão interna. É extraordinária, pasmosa mesmo, a riqueza de detalhes que acerca desses inventos futuros Davis deixou estampados em sua obra Penetrália.  Afora isso, ele também predisse, em 1847, a manifestação ostensiva dos Espíritos com as criaturas humanas, frisando que não levaria muito tempo para que essa verdade se revelasse numa exuberante demonstração. Sua obra inicial, de grande luminosidade, foi uma preparação para o aparecimento do Espiritismo, e numa de suas notas, datada de 31 de março de 1848, lê-se este significativo trecho: “Esta madrugada um sopro fresco passou pelo meu rosto, e ouvi uma voz suave e firme dizer-me: “Irmão, foi dado início a um bom trabalho; contempla a demonstração viva que surge”. Pus-me a cismar no significado de tal mensagem.” Muito longe estava ele de supor que, justamente na noite do citado dia, as irmãs Fox, em Hydesville, conversariam, por meio de batidas, com o Espírito de um morto, inaugurando o grandioso movimento espiritista mundial. Por causa desse fato, Jackson Davis passou a ser citado por alguns escritores espíritas como o profeta da Nova Revelação, como fez Conan Doyle. [...]


Mediante suas visões espirituais do Além, deste apresentou descrição bem aproximada da que os Espíritos forneceriam em diversos países, inclusive no Brasil, aqui pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier, nos livros do Espírito André Luiz. Davis viu por lá uma vida semelhante à da Terra, vida a que se poderia chamar semimaterial, com gostos e objetivos adaptados às nossas naturezas, que a morte não modifica. Viu que nesse vasto Além, o trabalho científico, o artístico, o literário e o humanitário não cessam. Viu as várias fases e graus do progresso espiritual, referindo-se às causas que retardam a evolução humana. [...] Jackson Davis avançou mais do que Swedenborg no levantamento dos véus que encobrem os mistérios da Vida, mas o emérito pedagogo Allan Kardec, missionário posterior, complementou-lhe e ampliou-lhe a obra, baseado nas comunicações de muitos Espíritos Superiores, sob a égide do Espírito da Verdade.” -( FEB )- 



Que a graça e a paz sejam conosco!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Os médiuns precursores I


"Transformai-vos pela renovação do vosso entendimento." -( Paulo aos Romanos,12: 2 )-



Amados irmãos, bom dia!
Busquemos nossa transformação, nossa reforma íntima na meditação da palavra do Senhor, no conselho dos bons Espíritos e nos exemplos de tantos que temos a oportunidade de acompanhar.








“Edward Irving – Nasceu em 1792. Era de origem humilde, pertencendo à classe dos trabalhadores braçais escoceses. Tornou-se pastor protestante, com uma mediunidade de inspiração que atraía multidões para ouvir suas luminosas e eloquentes pregações evangélicas. Na igreja que dirigia, ocorreram, em 1831, notáveis fenômenos de psicofonia e voz direta, trazendo ensinos que contrariavam a ortodoxia e, por isso mesmo, foram considerados obra do “diabo”. Esses ensinos eram apresentados de forma dogmática, por meio de intermináveis arengas entremeadas de censuras, que se convertiam em carapuças para muitos que participavam dos fenômenos. Os sensitivos condenavam-se uns aos outros como heréticos. Tais manifestações evidenciavam a existência de uma verdadeira força psíquica, revelando de igual modo uma lei espiritual – mais tarde explicada pelos Espíritos Superiores –, segundo a qual os Espíritos são atraídos pela nossa maneira de ser. Se somos ainda presunçosos e orgulhosos, atraímos Espíritos malévolos, sendo deles joguetes. Essa a razão pela qual podemos explicar a forma contundente e mesmo descaridosa das citadas manifestações. Pode dizer-se que as experiências de Edward Irving com as manifestações espíritas, num período que vai de 1830 a 1833, constituíram-se, pela sua singularidade, em um traço de união entre Swedenborg e um outro eminente precursor da Doutrina Espírita – Andrew Jackson Davis.” -( FEB )- 



Que a graça e a paz sejam conosco!