"Jesus respondeu: Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia não tropeça, porque vê a luz deste mundo." -( João, 11: 9 )-
Amados irmãos, bom dia!
Andemos na luz para que, uma vez iluminados, sejamos luz aos outros. Que nosso Mestre Jesus seja nossa luz agora e sempre!
“Andrew Jackson Davis – Cognominado [...] o “Pai do
Espiritualismo Moderno”, o “Allan Kardec americano”. Filho de pais humildes e
incultos, nasceu, em 1826, num distrito rural do Estado de New York (E.U.A.),
às margens do rio Hudson, entre gente simples e ignorante. Era um menino pouco
atilado, falto de atividade intelectual, corpo mirrado, sem nenhum traço que
denunciasse a sua excepcional mediunidade futura. [...] Jackson Davis começou a
ouvir, nos derradeiros anos de sua infância, vozes agradáveis e gentis,
seguidas de belas clarividências, nele se desenvolvendo ao mesmo tempo os dons
mediúnicos com aplicação em diagnósticos médicos. Em 6 de março de 1844 [...],
foi transportado da pequena localidade de Pough-keepsie, onde morava, às
montanhas de Catskill, quarenta milhas distantes. Nestas montanhas encontrou
dois anciães, que lhe revelaram ser seus mentores, posteriormente identificados
como os Espíritos de Galeno e de Swedenborg. Foi este o primeiro contato que o
rapazinho teve com os chamados mortos. Com o tempo, sua mediunidade ganhou
novos rumos. Quando em transe, falava várias línguas, inclusive o hebraico,
todas dele desconhecidas, expondo admiráveis conhecimentos de Geologia e
discutindo, com rara habilidade, intrincadas questões de Arqueologia histórica
e bíblica, de Mitologia, bem como temas linguísticos e sociais – apesar de nada
conhecer de gramática [...] e sem quaisquer estudos literários ou científicos.
[...] Durante dois anos Davis ditou, em transe inconsciente, um livro sobre os
segredos da Natureza, dado a público, em 1847, sob o título Os Princípios da
Natureza. A ele Conan Doyle se referiu, dizendo ser “um dos livros mais
profundos e originais de Filosofia” [...].
Recebeu [...] muitos outros livros, cerca de trinta, em parte
editados com o título geral de Filosofia Harmônica, a ele transmitidos pela
entidade espiritual Swedenborg. [...] Davis não era místico nem um religioso no
sentido vulgar, e nem aceitava a revelação bíblica na sua interpretação
literal. Era honrado, sério, incorruptível, amante da Verdade e sinceramente
compenetrado de sua responsabilidade naqueles acontecimentos renovadores. Na
sua pobreza material, jamais esqueceu a justiça e a caridade para com todos.
Suas faculdades medianímicas chegaram a maior desenvolvimento depois dos 21
anos de idade, e ele pôde então observar mais claramente o processo
desencarnatório de várias pessoas, narrando-o em todas as minúcias. [...] Antes
de 1856, Jackson Davis profetizou o aparecimento dos automóveis e dos veículos
aéreos movidos por uma força motriz de natureza explosiva, como também as
máquinas de escrever e, ao que tudo indica, as locomotivas com motores de
combustão interna. É extraordinária, pasmosa mesmo, a riqueza de detalhes que
acerca desses inventos futuros Davis deixou estampados em sua obra Penetrália. Afora isso, ele também predisse, em 1847, a
manifestação ostensiva dos Espíritos com as criaturas humanas, frisando que não
levaria muito tempo para que essa verdade se revelasse numa exuberante
demonstração. Sua obra inicial, de grande luminosidade, foi uma preparação para
o aparecimento do Espiritismo, e numa de suas notas, datada de 31 de março de
1848, lê-se este significativo trecho: “Esta madrugada um sopro fresco passou
pelo meu rosto, e ouvi uma voz suave e firme dizer-me: “Irmão, foi dado início
a um bom trabalho; contempla a demonstração viva que surge”. Pus-me a cismar no
significado de tal mensagem.” Muito longe estava ele de supor que, justamente
na noite do citado dia, as irmãs Fox, em Hydesville, conversariam, por meio de
batidas, com o Espírito de um morto, inaugurando o grandioso movimento
espiritista mundial. Por causa desse fato, Jackson Davis passou a ser citado
por alguns escritores espíritas como o profeta da Nova Revelação, como fez
Conan Doyle. [...]
Mediante suas visões espirituais do Além, deste apresentou
descrição bem aproximada da que os Espíritos forneceriam em diversos países,
inclusive no Brasil, aqui pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier, nos
livros do Espírito André Luiz. Davis viu por lá uma vida semelhante à da Terra,
vida a que se poderia chamar semimaterial, com gostos e objetivos adaptados às
nossas naturezas, que a morte não modifica. Viu que nesse vasto Além, o
trabalho científico, o artístico, o literário e o humanitário não cessam. Viu
as várias fases e graus do progresso espiritual, referindo-se às causas que
retardam a evolução humana. [...] Jackson Davis avançou mais do que Swedenborg
no levantamento dos véus que encobrem os mistérios da Vida, mas o emérito
pedagogo Allan Kardec, missionário posterior, complementou-lhe e ampliou-lhe a
obra, baseado nas comunicações de muitos Espíritos Superiores, sob a égide do
Espírito da Verdade.” -( FEB )-
Que a graça e a paz sejam conosco!
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