sábado, 26 de dezembro de 2015

Natureza das comunicações mediúnicas V


"Porque a vida não foi concedida, em relação ao Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele." -( Filipenses, 1;29 )-




Amados irmãos, bom dia!
Concluímos mais uma etapa de nossos estudos. A partir de amanhã iremos começar o estudo do primeiro livro da Doutrina Espírita, “O Livro dos Espíritos” de Allan Kardec. Nele teremos oportunidade de conhecer, passo a passo, meditando a cada dia, os ensinamentos nele contidos. A obra é no formato de perguntas e respostas. As perguntas elaboradas pelo codificador Allan Kardec e as respostas dadas pelos Espíritos.
Sugerimos a meditação de uma questão a cada dia, no intuito de podermos refletir diariamente sobre cada tema e procurando compreender com o nosso coração e, à luz da razão.
Que nosso Mestre Jesus nos ilumine para nossa evolução na estrada da vida que nos cabe percorrer.






Comunicações mediúnicas instrutivas


“Instrutivas são as comunicações sérias cujo principal objeto consiste num ensinamento qualquer, dado pelos Espíritos, sobre as ciências, a moral, a filosofia, etc. São mais ou menos profundas, conforme o grau de elevação e de desmaterialização do Espírito. Para se retirarem frutos reais dessas comunicações, preciso é que elas sejam regulares e continuadas com perseverança. Os Espíritos sérios se ligam aos que desejam instruir-se e lhes secundam os esforços, deixando aos Espíritos levianos a tarefa de divertirem os que em tais manifestações só veem passageira distração. Unicamente pela regularidade e frequência daquelas comunicações se pode apreciar o valor moral e intelectual dos Espíritos que as dão e a confiança que eles merecem. Se, para julgar os homens, se necessita de experiência, muito mais ainda é esta necessária, para se julgarem os Espíritos.


O conceito espírita de reunião mediúnica está, necessariamente, associado ao de reunião instrutiva, conforme os seguintes esclarecimentos de Allan Kardec: A primeira de todas é que sejam sérias, na integral acepção da palavra. Importa se persuadam todos que os Espíritos cujas manifestações se desejam são de natureza especialíssima; que, não podendo o sublime aliar-se ao trivial, nem o bem ao mal, quem quiser obter boas coisas precisa dirigir-se a bons Espíritos. Não basta, porém, que se evoquem bons Espíritos; é preciso, como condição expressa, que os assistentes estejam em condições propícias, para que eles assintam em vir. Ora, a assembléias de homens levianos e superficiais, Espíritos superiores não virão, como não viriam quando vivos [encarnados]. Uma reunião só é verdadeiramente séria, quando cogita de coisas úteis, com exclusão de todas as demais. Qualificando de instrutivas as comunicações, supomo-las verdadeiras, pois o que não for verdadeiro não pode ser instrutivo, ainda que dito na mais imponente linguagem. Nessa categoria, não podemos, conseguintemente, incluir certos ensinos que de sério apenas têm a forma, muitas vezes empolada e enfática, com que os Espíritos que os ditam, mais presunçosos do que instruídos, contam iludir os que os recebem. Mas, não podendo suprir a substância que lhes falta, são incapazes de sustentar por muito tempo o papel que procuram desempenhar. A breve trecho, traem-se, pondo a nu a sua fraqueza, desde que alguma sequência tenham os seus ditados, ou que eles sejam levados aos seus últimos redutos.” -( FEB )-



Que a graça e a paz sejam conosco!

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